Black_Wolf
Sex, 14 de Abril de 2006, 13:48
Verdades dos timbalões
O intervalo entre os toms é mais importante do que a maioria pensa e a medida é a chave para obter aquela ressonância extra entre toms. O diâmetro tem um grande impacto na afinação, muito mais do que a profundidade.
Um pequeníssimo movimento no parafuso de afinação pode causar grandes diferenças e elevar a afinação drasticamente, muito mais ainda se o aro for Super Hoop ou Die-Cast .
Mais ainda, pequenos movimentos nos parafusos da pele de resposta, provocam uma mudança maior, do que os da pele de ressonância.
Um som ou afinação, que funciona para um local pequeno, poderá não soar tão bem para um local maior. Deve ser considerado qual o componente do som que tem de sobressair.
Por exemplo: à escolha das peles; se forem microfonadas haverá de ser diferente. Um jogo de peles com muito sustain podem transformar-se num pesadelo para o técnico de som. Enquanto o baterista pode estar numa noite inspirada, o som pode parecer abafado numa sessão de gravação ou num local maior, levando em conta harmónicos prolongados e o conjunto obtido com outros instrumentos.
Tem de se poupar uma porção de energia, dependendo do tamanho do local, pois a reverberação chega com atraso , assim como nos lugares maiores quer-se um modo mais simplista ou selectivo das notas e rudimentos usados, pois o público não vai ouvir os detalhes.
Tens de saber como utilizar microfones se te vais servir deles pois, pequenas alterações no posicionamento podem fazer grande diferença. Por exemplo, colocar um microfone perto da borda externa de um tom, pode captar harmónicos de alta frequência, mas situá-lo apenas uma polegada a mais de distancia, estes mesmos harmónicos diminuiriam drasticamente.
Todos os toms soam diferente a 0, 5, 15, 30, 45 metros de distancia. Por isso o que soa bem para o baterista enquanto toca, pode ser terrível para quem ouve. È muito importante ouvir como soa a bateria a diferentes distancias, especialmente junto aos outros instrumentos. Percorre a sala e selecciona peles e afinações de acordo com a situação. Uma afinação alta, chega mais longe, uma baixa, não.
O som ouvido num CD, em casa, nunca é fiel ao som da bateria, na maior parte das ocasiões. O que se ouve, em geral, é uma versão alterada de acordo com o que o produtor e o músico quiseram transmitir através destas alterações. Às vezes, não é possível reproduzir um bom som do CD sem os passos electrónicos…
Menos caro não significa inferior, em alguns casos, pode acontecer ao contrario desde que se obtenha o som desejado. Por exemplo um tom de Birch ou Beech (Faia) com aros regulares, alem de ser menos caros que um tom de Maple com aros Die-Cast, produz um feeling e som penetrante que precisas talvez na tarola.
O respiro do tom é para deixar respirar o casco, quando usadas pele de resposta e pele de ressonância, e uma mudança atmosférica acontece, ajuda a eliminar humidade. Este é um típico problema quando se vai de um clima frio para um outro quente, assim como as janelas suam nas casas ou carros. O respiro tem pouco efeito sobre o timbre.
Sim, deves esticar as peles (sem nenhum motivo) em todos os toms.
Este assentamento é necessário e muito importante no processo de se obter um som com qualidade e consistência.
;)
Fonte:http://forum.cifraclub.terra.com
O intervalo entre os toms é mais importante do que a maioria pensa e a medida é a chave para obter aquela ressonância extra entre toms. O diâmetro tem um grande impacto na afinação, muito mais do que a profundidade.
Um pequeníssimo movimento no parafuso de afinação pode causar grandes diferenças e elevar a afinação drasticamente, muito mais ainda se o aro for Super Hoop ou Die-Cast .
Mais ainda, pequenos movimentos nos parafusos da pele de resposta, provocam uma mudança maior, do que os da pele de ressonância.
Um som ou afinação, que funciona para um local pequeno, poderá não soar tão bem para um local maior. Deve ser considerado qual o componente do som que tem de sobressair.
Por exemplo: à escolha das peles; se forem microfonadas haverá de ser diferente. Um jogo de peles com muito sustain podem transformar-se num pesadelo para o técnico de som. Enquanto o baterista pode estar numa noite inspirada, o som pode parecer abafado numa sessão de gravação ou num local maior, levando em conta harmónicos prolongados e o conjunto obtido com outros instrumentos.
Tem de se poupar uma porção de energia, dependendo do tamanho do local, pois a reverberação chega com atraso , assim como nos lugares maiores quer-se um modo mais simplista ou selectivo das notas e rudimentos usados, pois o público não vai ouvir os detalhes.
Tens de saber como utilizar microfones se te vais servir deles pois, pequenas alterações no posicionamento podem fazer grande diferença. Por exemplo, colocar um microfone perto da borda externa de um tom, pode captar harmónicos de alta frequência, mas situá-lo apenas uma polegada a mais de distancia, estes mesmos harmónicos diminuiriam drasticamente.
Todos os toms soam diferente a 0, 5, 15, 30, 45 metros de distancia. Por isso o que soa bem para o baterista enquanto toca, pode ser terrível para quem ouve. È muito importante ouvir como soa a bateria a diferentes distancias, especialmente junto aos outros instrumentos. Percorre a sala e selecciona peles e afinações de acordo com a situação. Uma afinação alta, chega mais longe, uma baixa, não.
O som ouvido num CD, em casa, nunca é fiel ao som da bateria, na maior parte das ocasiões. O que se ouve, em geral, é uma versão alterada de acordo com o que o produtor e o músico quiseram transmitir através destas alterações. Às vezes, não é possível reproduzir um bom som do CD sem os passos electrónicos…
Menos caro não significa inferior, em alguns casos, pode acontecer ao contrario desde que se obtenha o som desejado. Por exemplo um tom de Birch ou Beech (Faia) com aros regulares, alem de ser menos caros que um tom de Maple com aros Die-Cast, produz um feeling e som penetrante que precisas talvez na tarola.
O respiro do tom é para deixar respirar o casco, quando usadas pele de resposta e pele de ressonância, e uma mudança atmosférica acontece, ajuda a eliminar humidade. Este é um típico problema quando se vai de um clima frio para um outro quente, assim como as janelas suam nas casas ou carros. O respiro tem pouco efeito sobre o timbre.
Sim, deves esticar as peles (sem nenhum motivo) em todos os toms.
Este assentamento é necessário e muito importante no processo de se obter um som com qualidade e consistência.
;)
Fonte:http://forum.cifraclub.terra.com