Lu Batera
Dom, 29 de Novembro de 2009, 18:26
Na semana passada, vi o Jojo Mayer ao vivo, no quarteto de Jannek Gwizdala. Vi-o a cerca de dois metros de distância, sem nada ou ninguém à minha frente, e vi-o de lado, ou seja, poude verificar todos os pormenores técnicos.
Comecemos pelo material: ele é patrocinado pela Sonor, mas tinha um pedal de bombo da Pearl (de fita), um pedal de pratos de choque da Yamaha, um timbalão de chão Gretsch... enfim, julgo que claramente já serve para provar a desmistificação dos patrocínios.
Depois, a nível técnico, o que me impressionou mais no seu trabalho foi o domínio do pé esquerdo, com excelentes trabalhos nos pratos de choque, que ajudavam imenso a musicalidade. Fez muito truque, muita coisa complicada, mas também sabia ficar caladinho e ser muito "básico" em alguns momentos.
Outra coisa que me impressionou é que ele tem uma linguagem própria, e não me refiro à técnica; esta é apenas uma ferramenta para obter essa linguagem própria. Fiquei contente, pois senti que o meu caminho é mais nessa direcção, de procurar a minha linguagem própria, do que de dominar n recursos técnicos – apesar de saber que estes são essenciais, mas tenho de adequar o meu tempo e disponibilidade para a música, que é limitado.
Comecemos pelo material: ele é patrocinado pela Sonor, mas tinha um pedal de bombo da Pearl (de fita), um pedal de pratos de choque da Yamaha, um timbalão de chão Gretsch... enfim, julgo que claramente já serve para provar a desmistificação dos patrocínios.
Depois, a nível técnico, o que me impressionou mais no seu trabalho foi o domínio do pé esquerdo, com excelentes trabalhos nos pratos de choque, que ajudavam imenso a musicalidade. Fez muito truque, muita coisa complicada, mas também sabia ficar caladinho e ser muito "básico" em alguns momentos.
Outra coisa que me impressionou é que ele tem uma linguagem própria, e não me refiro à técnica; esta é apenas uma ferramenta para obter essa linguagem própria. Fiquei contente, pois senti que o meu caminho é mais nessa direcção, de procurar a minha linguagem própria, do que de dominar n recursos técnicos – apesar de saber que estes são essenciais, mas tenho de adequar o meu tempo e disponibilidade para a música, que é limitado.