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Ver Versão Completa : Ternário


LEONEL RODRIGUES
Seg, 12 de Julho de 2010, 22:04
xxxxxxx

Miguel Martinho
Seg, 12 de Julho de 2010, 22:21
Não percebo nada de teoria... essa é que é essa... assim que começaste a tocar perdi-me logo na contagem :animal:

Ao fim de 2 voltas já não fazia a mínima ideia onde estava o 1!!:offtopic1:

João Cabrita
Ter, 13 de Julho de 2010, 15:19
Leo... pode ser impressão minha, mas não te sinto tão "solto" como nos outros temas que gravaste...

Abraço:)

João Cabrita
Ter, 13 de Julho de 2010, 16:53
Solto?
Este tema está completamente solto.
Não fazer a marcação quadrada.....
Agora tem maior concentração.
Se um gajo se descuida...............pimba

Abraço

Talvez seja a necessidade de concentração...
sim é verdade... perdes o 1, primeiro que o apanhes outra vez, vês-te da côr das paredes...:))

João Cabrita
Ter, 13 de Julho de 2010, 20:15
Não pá!:animal::animal::animal:

Vê e ouve a música do tema CAVATINA do FILME CAÇADOR pelos Shadows (Brian Bennet), e verás que o tempo de tarola no ternário é a destempo.:hah:
O principio é esse.:icon_smile:

YouTube- THE SHADOWS - Cavatina (1979) (http://www.youtube.com/watch?v=yZHfOtuTjm0&feature=related)
Abraço


Sim, 3/4 a tarola está no 2. Mas qual é o problema?
O Busílis para mim está 5/4, 7/4... aí perco-me todo

João Cabrita
Ter, 13 de Julho de 2010, 21:02
Ai sim?
Olha leva um gps!!!!!!!!!!!!!!1
:birthday::birthday::birthday::birthday::birthday:


5/4 - Ouve bem o take five, ou o tema da missão impossível..
7/4 - Ouve a 1ª bridge do Music do John Miles

Abraço

Eu levo GPS+mapa+co piloto :))
Mesmo assim quando dou por mim estou a pssss fora do penico...:))

Ricardo Pereira
Ter, 13 de Julho de 2010, 23:31
Não percebi patavina do que estão para ai a falar.

Mas pronto quem sabe sabe e kem nao sabe aprende hehehe:)

paRkiNson
Qua, 14 de Julho de 2010, 16:25
Eu nem devia abrir a boca nestas coisas...porque vou inevitavelmente meter a pata na poça...

Só toquei 2 coisas em 3/4 na minha vida...até posso ter tocado mais, mas se não me disserem "ISTO É 3/4" ou "ISTO É 30/1 LINHA" eu não sei o que se passa ali.

Uma é a Kashmir dos Led Zeppelin e a outra é Beautiful People do Marilyn Manson (aposto que o JoCab e o LMR devem apreciar muito ;)).

A vossa aproximação a uma cena dessas passa sempre pela contagem? Ou por aprender/interiorizar o tema?

A Kashmir por já conhecer bem, não me custou tanto a interiorizar foi quase imediato, com algumas dificuldades nas saídas dos fills e numa passagem lá pelo meio que saía sempre um tempo ao lado.

Já a cena do Manson, uma coisa super-natural quando batucava nas mesas da escola, quando sentava o cu na bateria custava-me imenso. (Agora acho ridículo...)

A vossa cena é tocar a contar sempre ou interiorizar o ritmo e esquecer que é 3/4 5/8 ou 3x9=27?

Para mim que já me vejo lixado para respirar e tocar ao mesmo tempo, contar é impensável, e ou sei como tenho que contar ou muito difícilmente, sem a pauta à frente vou conseguir deslindar o ritmo do tema, o que faço é aprender a "dançar" a coisa depois quando já sei como se dança já "canto" melhor sem dar aqueles nós no cérebro e nos membros...

Não sei se isto faz sentido para vós...

Vou regressar ao fórum das crianças...podeis continuar com a vossa discussão! :icon_confused:

João Cabrita
Qua, 14 de Julho de 2010, 16:41
Eu nem devia abrir a boca nestas coisas...porque vou inevitavelmente meter a pata na poça...

Só toquei 2 coisas em 3/4 na minha vida...até posso ter tocado mais, mas se não me disserem "ISTO É 3/4" ou "ISTO É 30/1 LINHA" eu não sei o que se passa ali.

Uma é a Kashmir dos Led Zeppelin e a outra é Beautiful People do Marilyn Manson (aposto que o JoCab e o LMR devem apreciar muito ;)).

A vossa aproximação a uma cena dessas passa sempre pela contagem? Ou por aprender/interiorizar o tema?

A Kashmir por já conhecer bem, não me custou tanto a interiorizar foi quase imediato, com algumas dificuldades nas saídas dos fills e numa passagem lá pelo meio que saía sempre um tempo ao lado.

Já a cena do Manson, uma coisa super-natural quando batucava nas mesas da escola, quando sentava o cu na bateria custava-me imenso. (Agora acho ridículo...)

A vossa cena é tocar a contar sempre ou interiorizar o ritmo e esquecer que é 3/4 5/8 ou 3x9=27?

Para mim que já me vejo lixado para respirar e tocar ao mesmo tempo, contar é impensável, e ou sei como tenho que contar ou muito difícilmente, sem a pauta à frente vou conseguir deslindar o ritmo do tema, o que faço é aprender a "dançar" a coisa depois quando já sei como se dança já "canto" melhor sem dar aqueles nós no cérebro e nos membros...

Não sei se isto faz sentido para vós...

Vou regressar ao fórum das crianças...podeis continuar com a vossa discussão! :icon_confused:

Para mim a melhor forma é interiorizar. Ao tocar e contar podes correr o risco de te perder. Se interiorizares vai sair naturalmente.
o problema é interiorizar uma coisa diferente quando o nosso cérebro está "formatado" ao 4/4.
O 3/4 é relativamente simples.... é uma valsa por exemplo. É um formato que a nossa caxola até eceita como normal....:))

Abraços:)

Lu Batera
Qua, 14 de Julho de 2010, 16:50
Não, não é preciso contar constantemente. Ainda pouco sabia de compassos compostos e na banda de originais onde estava criámos um tema em 7/4. Agora, num só tema, toco em 6/8 e em 5/4, e ainda faço uns acompanhamentos nos HH com o pé que são em polirritmia, e sai-me naturalmente. É uma questão de interiorizar, sim; mas saber a teoria pode ajudar se nos perdemos e/ou para podermos discutir alguma coisa do tema com outros músicos e/ou para termos umas ideias diferentes para abordar o tema ou riff.

paRkiNson
Qua, 14 de Julho de 2010, 17:40
O 3/4 é relativamente simples.... é uma valsa por exemplo. É um formato que a nossa caxola até eceita como normal....:))

Essa da valsa sei. :)
As minhas aulas de guitarra chegaram à valsa do Cebolo. (1ª página...ou por ali perto...)

Não, não é preciso contar constantemente. Ainda pouco sabia de compassos compostos e na banda de originais onde estava criámos um tema em 7/4. Agora, num só tema, toco em 6/8 e em 5/4, e ainda faço uns acompanhamentos nos HH com o pé que são em polirritmia, e sai-me naturalmente. É uma questão de interiorizar, sim; mas saber a teoria pode ajudar se nos perdemos e/ou para podermos discutir alguma coisa do tema com outros músicos e/ou para termos umas ideias diferentes para abordar o tema ou riff.

É nestas cenas que tenho pena de não ter começado mais cedo e de não ter ido mais longe na teoria musical
É que para mim ou é "dançavel" ou o esquema físico me sai natural ou se tenho que estar a tocar e a pensar no assunto ao mesmo tempo, sai borrada muito certamente.

Boas
Independentemente do tipo de Barra/Compasso que se vai tocar, o tempo a fixar é sempre o 1.
Claro que os compassos 4/4 serão aparentemente mais fácéis.
Mas o mais correcto será sempre sabermos o que estamos a fazer e onde estamos.
Ainda mais correcto será estarmos a tocar a barra nº 32 e o nosso cérebro estar na 55 por exemplo.

Ia fazer uma pergunta estúpida e só agora é que percebi o que querias dizer com "o cérebro na 55".

Algum de vós toca por pauta? Em tempo real? Tipo, um tema completamente desconhecido, à primeira? (não digo que saia perfeito, parece-me muito difícil...)
Isso é que me come a cabeça...

Eu digo muitas vezes que aprendi a tocar bateria como quem anda de bicicleta.
Inicialmente, pensava demasiado naquilo, ou tentava esse esquema de pensar e executar...e nunca conseguia coordenar mais que 2ou 3compassos seguidos. (um pouco por vergonha também, ficava tenso, e queria chegar ali e tocar logo como o bonham...e nada)

Até que um dia, já contentinho depois de um jantar, sentei-me na bateria quando ninguém estava a ver e aquilo começou a funcionar.
Sem pensar no que estava a fazer, consegui interiorizar aquele esquema de movimentos cíclicos (como pedalar ou dançar) e a partir daí comecei a dar os meus primeiros passos.

Acontecia uma coisa engraçada que era quando pensava no que estava a fazer ou tentava perceber coisas que saíam, enganava-me.

O mau no meio de isto tudo é que quando me aparece algo menos "redondo" (ou menos "quadrado" se preferirem), tenho muita dificuldade na primeira abordagem.

Agora tento o esquema do RLF e tento esquematizar o que quero fazer e interiorizo melhor (mesmo assim nunca é imediato), senão tinha que passar uns dias a pensar no assunto até que um dia chegava lá e aquilo saía.

Lu Batera
Qua, 14 de Julho de 2010, 17:55
Eu não fui muito longe na teoria musical, mas trata-se de encontrar uma forma de "dançar" interiormente 7/4 ou 5/4 ou 6/8. As polirritmias são mais complicadas, mas também te garanto que me saem naturalmente. às vezes, eu e o baixista estamos a contar de formas totalmente diferentes (ele em 3/4 e eu em 6/8, por exemplo); mas o resultado final é o mesmo, e é isso que interessa. :)

Sugestão para ir conseguindo isso: ouvir muuuuita música diferente, ter umas aulitas com um ou mais bons professores e não ter medo de tentar coisas fora do comum na bateria. ;)

Brevemente conto colocar por aqui uns posts que acho que vão ajudar alguma coisa neste sentido. ;)

Bernardo
Qua, 14 de Julho de 2010, 18:31
Isto se perdes o 1 como já foi dito, primeiro que recuperes .... Acho que exige uma concentração maior como é normal.
É preciso é interiorizar (que por vezes é dificil decorar onde e quando vem o bombo) , senão a partir daí começamos a fluir!
Eu também tenho alguma noção teórica de compassos (tenho aulas) e isso ajuda na compreensão, mas é uma tarefa que por vezes nos baralha a "mioleira" :icon_razz:
Leonel, estiveste bem.. Manteste-te certo o que era complicado de facto.

Abraços :)

João Cabrita
Qua, 14 de Julho de 2010, 21:00
Não percebi patavina do que estão para ai a falar.

Mas pronto quem sabe sabe e kem nao sabe aprende hehehe:)

baring... desculpa, estamos a falar de tempos compostos que fogem ao quaternário.

ex: 5/4: contas os tempos 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 .....

Abraço:)

JoCab1969 adicionou o seguinte texto, 1 minutos e 13 segundos depois:

Boas
Independentemente do tipo de Barra/Compasso que se vai tocar, o tempo a fixar é sempre o 1.
Claro que os compassos 4/4 serão aparentemente mais fácéis.
Mas o mais correcto será sempre sabermos o que estamos a fazer e onde estamos.
Ainda mais correcto será estarmos a tocar a barra nº 32 e o nosso cérebro estar na 55 por exemplo.

Abraço

hhehe Leo... isso é muito à frente!
Além disso não leio!:icon_smile:

hlw
Qua, 14 de Julho de 2010, 21:08
às vezes, eu e o baixista estamos a contar de formas totalmente diferentes (ele em 3/4 e eu em 6/8, por exemplo)


Boas, então mas isso vai dar ao mesmo Lu, ou não?Ou seja igual que um 2/2 ou 4/4. A relação é igual no que toca a marcar o primeiro tempo, o que acontece nessa situação é que um dos instrumentos marca o ritmo mais marcado.
Já agora, este tema parece-me mesmo, mesmo, mesmo... muito interessante.
Não sendo aparentemente uma coisa interessante, e até parecendo chata, é de uma utilidade enorme para um baterista que queira tocar todos os estilos.

Um abraço

Lu Batera
Qui, 15 de Julho de 2010, 11:37
Boas, então mas isso vai dar ao mesmo Lu, ou não?Ou seja igual que um 2/2 ou 4/4. A relação é igual no que toca a marcar o primeiro tempo, o que acontece nessa situação é que um dos instrumentos marca o ritmo mais marcado.
Já agora, este tema parece-me mesmo, mesmo, mesmo... muito interessante.
Não sendo aparentemente uma coisa interessante, e até parecendo chata, é de uma utilidade enorme para um baterista que queira tocar todos os estilos.

Um abraço

Bem, no nosso caso vai dar ao mesmo porque discutimos o assunto, mas não necessariamente. Para mim, pode ser uma diferença grande contar em 3, em 6 ou em 12, mesmo que a relação seja igual. Mas tentarei explicar melhor com o exemplo concreto, que está prometido para breve, OK? Se o assunto te interessa, suponho que passarás por esse tópico. :)

Abraço!

Tiago Silva
Qui, 15 de Julho de 2010, 12:09
LOOL

:hah: k lavagem esses tempos oh Leonel, perdi-me logo:icon_confused:

Mas é verdade, kem sabe sabe e kem nao sabe aprende.

Abraço