Boas pessoal!
Estou a pensar futuramente em adquirir uma bateria de gama superior à que tenho actualmente... mas o meu principal receio é a durabilidade do set , eu toco relativamente há um ano e nunca tive aulas de bateria... apesar de não tocar de uma maneira agressiva também não sou rapaz de tar a tocar de uma forma demasiado "calma"... a pergunta que coloco é como posso eu tocar de um forma "possante" ou seja tocar estilo metal de modo a que não danifique o material, pelo menos que se mantenha estável durante uns bons anos... existe alguma técnica?:jerkit:

Boas pessoal!
Estou a pensar futuramente em adquirir uma bateria de gama superior à que tenho actualmente... mas o meu principal receio é a durabilidade do set , eu toco relativamente há um ano e nunca tive aulas de bateria... apesar de não tocar de uma maneira agressiva também não sou rapaz de tar a tocar de uma forma demasiado "calma"... a pergunta que coloco é como posso eu tocar de um forma "possante" ou seja tocar estilo metal de modo a que não danifique o material, pelo menos que se mantenha estável durante uns bons anos... existe alguma técnica?:jerkit:

Na minha opinião, deverias tentar tocar mais vezes de forma calma, porque assim apercebeste dos movimentos que precisas de fazer. Assim tocas com mais fluidez e com mais precisão, evitando estragar a bateria.

Mas a menos que pegas num martelo e começas a martelar os cascos, duvido que estragues a bateria toda, mesmo a tocar todo possuido. Vais é ter de comprar peles de semana a semana :))

se tocares metal, n tenhas medo de bater com força.. é optimo po estilo e da-te pujança.

Eu costumo tocar metal, principalmente estilos mais extremos como death metal, muito blastbeats, etc e nunca estraguei nenhuma bateria. alias, tenho a minha acustica a 4 anos e ainda nao tive necessidade de trocar nenhuma pele a nao ser a do bombo a uns meses atras. tudo bem tambem nao a utilizo todos os dias uma vez que toco muito mais vezes com a electronica mas mesmo assim... para estes estilos mesmo tocando com um pouco mais de força nao é necessario exagerar. ate porque utilizar mais força cansa mais, etc. acho que o importante mesmo é tentares-te controlar, e controlares bem a força que aplicas. podes usar um bocado mais de força que o normal se assim o entenderes, desde que nao abuses ao ponto de lixares as peles..

No que eu tambem ja me tenho apercebido ao ver alguns amigos menos experimentes a tentar tocar, é que ao tentarem fazer algumas coisas mais rapidas, usam muito braço, e acabam por tocar com mais força do que é aconselhavel. Nao sei que tecnica tu usas mas eu aconselho a tocar mais com base nos pulsos, e para cenas ainda mais rapidas dedos. mas isso ja é outro nivel.. tenta usar mais pulsos e controlares a intensidade com que bates. para isso podes por exemplo treinar exercicios com metronomo por exemplo (tambem é uma excelente ajuda)

Muitos dos bateristas que vês tocar com power, nem sempre tocam dessa forma e muitas vezes é ilusão.

P.ex., Mike Terrana e Mike Bordin são dois bateristas que tocam com pujança. Mas se fores ver, p.ex., um concerto todo deles, eles sabem como gerir a força e sabem quando é que hão-de dar a imagem de power na maneira de tocar. Muitas vezes até é mais imagem do que a força que realmente estão a fazer.
Não é no metal extremo que estão o brutos da força, blastbeats não se fazem com o braço nem se tocam da mesma forma que, p.ex., o Terrana aborda a bateria.

www.youtube.com/watch?v=rR7R2tranGo


Se estiveres a ensaiar não precisas de estar sempre a tocar com força!
O Neil Peart (e isto é "sabedoria" geral), diz numa entrevista que quando se grava devemos dar tudo. Devemos de tocar com força de forma que cada peça se oiça bem, mas a ensaiar e durante os concertos há que saber dosear a energia.

O segredo está em controlar a força, não a eliminar mas controlá-la e gerir a energia.
E claro, precisas de bom material. Foi precisamente por causa da força aplicada nas peças que se inventaram as ferragens duplas e os tubos mais largos (e o John Bonham foi um dos principais culpados neste processo evolutivos). A resposta ao Bonham não foi epá, toca mais devagar. A resposta foi criarem material mais resistente.