shorebrak
Sex, 2 de Maio de 2008, 20:04
Anthony King
21/2/2006
Eric Moore é o Campeão da “2005 Guitar Center National Drum Off” e está em turnê com Bobby Brown da gravadora R&B.
Eric também é endorse de alguns produtos brasileiros como Octagon Cymbals e Bauer Percussion. Os leitores do Batera.com.br terão a chance de saber como Eric realmente se sente usando produtos brasileiros e como eles estão sendo recebidos nos EUA.
http://a496.ac-images.myspacecdn.com/images01/121/l_07019f75e49adbf320fa22cd2613c35f.jpg
A entrevista:
AK: Parabéns, Eric Moore II, pelo trabalho no Gospel
Shred Sessionz Vol. 1. Eu estou orgulhoso de você e sei que muitas coisas boas virão no futuro. Eric conte-me qual foi sua primeira apresentação com os pratos Octagon?
EM: Quando eu retornei do Brasil em outubro passado comecei a ensaiar para a turnê de Bobby Brown (marido da Whitney Houston) que é a turnê da volta dele aos palcos. Bobby Brown teve dois álbuns de sucesso no começo dos anos 90 e está lançando um novo CD agora onde eu serei o baterista da banda. Eu usei os pratos da Octagon pela primeira vez no “House of Blues Club” em Nova Jersey.
AK: Qual o kit que você usou?
EM: 17” Eric Moore II (protótipo) Signature Car Crash, 18' Dark Crash, 10” F Splash, 11” Dark China, 20” F Heavy Ride, 17” F Crash and 13” F Hi-hats.
AK: Como eles soaram? Às vezes quando você usa um equipamento novo num show a primeira coisa que você percebe é que a “pegada” é diferente, o que faz uma grande diferença na sua maneira de tocar, porque psicologicamente você está acostumado com tudo o que tem usado nos últimos anos.
EM: Eles soaram realmente muito bem porque o kit todo estava microfonado e eu podia ouvi-los muito bem pelos monitores. Eles têm uma projeção muito legal e os crashes são claros e rápidos. No começo eu tive que me acostumar com o “feeling” deles, por muitos anos eu usei Sabian e estava acostumado com sua sonoridade, mas depois de alguns meses usando somente Octagon me adaptei e não consigo me ver tocando outros pratos.
AK: Você disse que tem um protótipo “Signature”, esta série é somente para bateristas Gospel?
EM: Minha série Signature é para todos os estilos, não somente para bateristas Gospel, eu quero que os pratos sejam bons tanto para estúdio quanto para apresentações ao vivo. Meus pratos estão disponíveis em “Pre-pack Boxes” que são kits pré-selecionados em três diferentes sets para facilitar a compra. Você pode adquirir somente o que precisa (um set de cada vez) ou os três sets. A Octagon está trabalhando nisto e vai anunciar quando os sets estiverem prontos. Eles ainda estão me enviando os protótipos para os testes finais antes de definir a fórmula definitiva.
AK: E quanto ao som? O que você quer oferecer aos bateristas em termos de sonoridade propriamente sua?
EM: Minhas séries serão um mix entre a F-Series e o Brazilian. Eu gosto dos Brazilian Series porque eles são martelados à mão e têm um som entre o Zildjian A Custom e o Sabian AAX, mas com uma projeção maior.
AK: Durante as gravações do vídeo para o Gospelchops.com havia alguns bateristas com equipamentos de duas das maiores marcas conhecidas no mundo, DW e Yamaha. Como você se sentiu ao montar seu equipamento ao lado destas outras grandes marcas lá no estúdio?
EM: Eu me senti bem porque gosto de ser diferente de todo mundo, eu estava confiante de que o que eu estava tocando poderia fazer frente ao que todo mundo pensa que é o melhor em termos de bateria no mundo. Não me entendam mal, eu tenho um grande respeito pela DW e Yamaha! Quando eu venci o “Guitar Center National Drum Competition” eles me deram uma Yamaha Oak Custom novinha e usei esta bateria até fechar a parceria com a Bauer no ano passado.
AK: Eu devo ser honesto com você Eric, quando eu te enviei a bateria da Bauer e você me disse que a DW e Yamaha enviaram três sets de baterias para o estúdio fiquei um pouco pensativo se a Bauer daria uma boa afinação porque eu te enviei as peles Aquarian que eu tinha usado e achei que tinha dado um bom som, mas não sabia que jogo de peles você usaria.
EM: Foi muito bom porque a Bauer é uma batera fácil de afinar e as peles que você me enviou deram um som bem natural a ela. As outras baterias deram um bom som por traz, mas pela frente ficaram um pouco sem projeção.
AK: Em 2005 foi a primeira vez que você veio ao Brasil, qual a sua impressão deste país maravilhoso?
EM: Eu adorei a visita ao Brasil ano passado, a cultura, a comida, a música, é tudo maravilhoso! Os estilos são bem diferentes dos bateristas americanos porque o foco parece estar bem mais na técnica e você vê bateristas brasileiros tocando muito bem um jazz fusion, por exemplo. Na música Gospel o foco está mais no “sentimental” e nos arranjos e não muito na técnica. Minha amiga Cintia Orlandi convidou a mim e ao Jeff “JL” Langan para visitar uma escola de samba em São Paulo Foi a minha primeira experiência deste tipo. Havia uma combinação muito legal de ritmos, danças e mulheres lindas.
AK: Seu primeiro workshop no Brasil foi na loja Made In Brazil. Como foi esta experiência para você?
EM: Foi ótimo! O workshop foi muito divertido e os bateristas que foram lá para me ver me deixaram muito a vontade. Eu não sabia muito bem o que me esperava, pois ninguém conhece meu trabalho por aqui, mas foi tudo muito legal e fiz vários amigos.
AK: Alguns dias depois você tocou na Expo Music pela Octagon e Bauer Percussion, como foi isso?
EM: A Expo Music é como uma pequena NAMM. Eu gostei muito de ter tocado lá pelo fato de ter mostrado a várias pessoas o som dos produtos da Octagon e Bauer Percussion com um baterista americano fazendo uso deles.
AK: Faça uma comparação da baterias que tinham no estúdio onde vocês gravaram o DVD Shred Sessionz Vol 1
EM: Estou usando a bateria Finest Hand Craft Series da Bauer Percussion; 8”x8”, 8”x10”, 9”x,12”, 9”x13”, 14”x14”, 16”x16”, 18”x22: e tenho 3 caixas: 6 ½”x 12” Finest Hand Craft, 6 ½”x 14” Aluminum e 6 ½”x 13” Steel Fusion Master. Vamos começar com a DW. A DW era de alta qualidade mas ela tinha um decay curto e me parece que o Thomas Pridgen e Royster Jr. não podem projetar seus tambores como eu faço com a Bauer, e também, Thomas e Tony tocam muito mais forte do que eu. A Yamaha era uma Beach Custom com um ótimo som também. Ao meu ver a Bauer se destacou. Quando você vir o vídeo, poderá tirar suas conclusões.
AK: Quais são seus futuros planos em relação ao Brasil? Você deseja retornar?
EM: Encontrei a Vera Figueiredo na NAMM este ano, ela é uma ótima baterista. Eu gostaria de poder representar a Octagon e a Bauer Percussion e tocar no Batuka.
AK: Obrigado Eric por reservar um tempo para nós e os freqüentadores do Batera.com.br também te agradecem e te desejam sorte.
EM: Obrigado a você e a todos os bateras do Brasil. Espero poder encontrar todos vocês e se estiverem interessados em saber mais sobre a Octagon Cymbals e como os pratos soam, adquiram o DVD Promocional (pela Octagon) da minha visita ao Brasil no ano passado. Não sei se eles estão planejando comercializar o DVD. Vocês podem também adquirir o DVD Shred Sessionz Vol. 1.
YouTube - Eric Moore II 2008
Retirado do site: batera.com.br :icon_drummer:
21/2/2006
Eric Moore é o Campeão da “2005 Guitar Center National Drum Off” e está em turnê com Bobby Brown da gravadora R&B.
Eric também é endorse de alguns produtos brasileiros como Octagon Cymbals e Bauer Percussion. Os leitores do Batera.com.br terão a chance de saber como Eric realmente se sente usando produtos brasileiros e como eles estão sendo recebidos nos EUA.
http://a496.ac-images.myspacecdn.com/images01/121/l_07019f75e49adbf320fa22cd2613c35f.jpg
A entrevista:
AK: Parabéns, Eric Moore II, pelo trabalho no Gospel
Shred Sessionz Vol. 1. Eu estou orgulhoso de você e sei que muitas coisas boas virão no futuro. Eric conte-me qual foi sua primeira apresentação com os pratos Octagon?
EM: Quando eu retornei do Brasil em outubro passado comecei a ensaiar para a turnê de Bobby Brown (marido da Whitney Houston) que é a turnê da volta dele aos palcos. Bobby Brown teve dois álbuns de sucesso no começo dos anos 90 e está lançando um novo CD agora onde eu serei o baterista da banda. Eu usei os pratos da Octagon pela primeira vez no “House of Blues Club” em Nova Jersey.
AK: Qual o kit que você usou?
EM: 17” Eric Moore II (protótipo) Signature Car Crash, 18' Dark Crash, 10” F Splash, 11” Dark China, 20” F Heavy Ride, 17” F Crash and 13” F Hi-hats.
AK: Como eles soaram? Às vezes quando você usa um equipamento novo num show a primeira coisa que você percebe é que a “pegada” é diferente, o que faz uma grande diferença na sua maneira de tocar, porque psicologicamente você está acostumado com tudo o que tem usado nos últimos anos.
EM: Eles soaram realmente muito bem porque o kit todo estava microfonado e eu podia ouvi-los muito bem pelos monitores. Eles têm uma projeção muito legal e os crashes são claros e rápidos. No começo eu tive que me acostumar com o “feeling” deles, por muitos anos eu usei Sabian e estava acostumado com sua sonoridade, mas depois de alguns meses usando somente Octagon me adaptei e não consigo me ver tocando outros pratos.
AK: Você disse que tem um protótipo “Signature”, esta série é somente para bateristas Gospel?
EM: Minha série Signature é para todos os estilos, não somente para bateristas Gospel, eu quero que os pratos sejam bons tanto para estúdio quanto para apresentações ao vivo. Meus pratos estão disponíveis em “Pre-pack Boxes” que são kits pré-selecionados em três diferentes sets para facilitar a compra. Você pode adquirir somente o que precisa (um set de cada vez) ou os três sets. A Octagon está trabalhando nisto e vai anunciar quando os sets estiverem prontos. Eles ainda estão me enviando os protótipos para os testes finais antes de definir a fórmula definitiva.
AK: E quanto ao som? O que você quer oferecer aos bateristas em termos de sonoridade propriamente sua?
EM: Minhas séries serão um mix entre a F-Series e o Brazilian. Eu gosto dos Brazilian Series porque eles são martelados à mão e têm um som entre o Zildjian A Custom e o Sabian AAX, mas com uma projeção maior.
AK: Durante as gravações do vídeo para o Gospelchops.com havia alguns bateristas com equipamentos de duas das maiores marcas conhecidas no mundo, DW e Yamaha. Como você se sentiu ao montar seu equipamento ao lado destas outras grandes marcas lá no estúdio?
EM: Eu me senti bem porque gosto de ser diferente de todo mundo, eu estava confiante de que o que eu estava tocando poderia fazer frente ao que todo mundo pensa que é o melhor em termos de bateria no mundo. Não me entendam mal, eu tenho um grande respeito pela DW e Yamaha! Quando eu venci o “Guitar Center National Drum Competition” eles me deram uma Yamaha Oak Custom novinha e usei esta bateria até fechar a parceria com a Bauer no ano passado.
AK: Eu devo ser honesto com você Eric, quando eu te enviei a bateria da Bauer e você me disse que a DW e Yamaha enviaram três sets de baterias para o estúdio fiquei um pouco pensativo se a Bauer daria uma boa afinação porque eu te enviei as peles Aquarian que eu tinha usado e achei que tinha dado um bom som, mas não sabia que jogo de peles você usaria.
EM: Foi muito bom porque a Bauer é uma batera fácil de afinar e as peles que você me enviou deram um som bem natural a ela. As outras baterias deram um bom som por traz, mas pela frente ficaram um pouco sem projeção.
AK: Em 2005 foi a primeira vez que você veio ao Brasil, qual a sua impressão deste país maravilhoso?
EM: Eu adorei a visita ao Brasil ano passado, a cultura, a comida, a música, é tudo maravilhoso! Os estilos são bem diferentes dos bateristas americanos porque o foco parece estar bem mais na técnica e você vê bateristas brasileiros tocando muito bem um jazz fusion, por exemplo. Na música Gospel o foco está mais no “sentimental” e nos arranjos e não muito na técnica. Minha amiga Cintia Orlandi convidou a mim e ao Jeff “JL” Langan para visitar uma escola de samba em São Paulo Foi a minha primeira experiência deste tipo. Havia uma combinação muito legal de ritmos, danças e mulheres lindas.
AK: Seu primeiro workshop no Brasil foi na loja Made In Brazil. Como foi esta experiência para você?
EM: Foi ótimo! O workshop foi muito divertido e os bateristas que foram lá para me ver me deixaram muito a vontade. Eu não sabia muito bem o que me esperava, pois ninguém conhece meu trabalho por aqui, mas foi tudo muito legal e fiz vários amigos.
AK: Alguns dias depois você tocou na Expo Music pela Octagon e Bauer Percussion, como foi isso?
EM: A Expo Music é como uma pequena NAMM. Eu gostei muito de ter tocado lá pelo fato de ter mostrado a várias pessoas o som dos produtos da Octagon e Bauer Percussion com um baterista americano fazendo uso deles.
AK: Faça uma comparação da baterias que tinham no estúdio onde vocês gravaram o DVD Shred Sessionz Vol 1
EM: Estou usando a bateria Finest Hand Craft Series da Bauer Percussion; 8”x8”, 8”x10”, 9”x,12”, 9”x13”, 14”x14”, 16”x16”, 18”x22: e tenho 3 caixas: 6 ½”x 12” Finest Hand Craft, 6 ½”x 14” Aluminum e 6 ½”x 13” Steel Fusion Master. Vamos começar com a DW. A DW era de alta qualidade mas ela tinha um decay curto e me parece que o Thomas Pridgen e Royster Jr. não podem projetar seus tambores como eu faço com a Bauer, e também, Thomas e Tony tocam muito mais forte do que eu. A Yamaha era uma Beach Custom com um ótimo som também. Ao meu ver a Bauer se destacou. Quando você vir o vídeo, poderá tirar suas conclusões.
AK: Quais são seus futuros planos em relação ao Brasil? Você deseja retornar?
EM: Encontrei a Vera Figueiredo na NAMM este ano, ela é uma ótima baterista. Eu gostaria de poder representar a Octagon e a Bauer Percussion e tocar no Batuka.
AK: Obrigado Eric por reservar um tempo para nós e os freqüentadores do Batera.com.br também te agradecem e te desejam sorte.
EM: Obrigado a você e a todos os bateras do Brasil. Espero poder encontrar todos vocês e se estiverem interessados em saber mais sobre a Octagon Cymbals e como os pratos soam, adquiram o DVD Promocional (pela Octagon) da minha visita ao Brasil no ano passado. Não sei se eles estão planejando comercializar o DVD. Vocês podem também adquirir o DVD Shred Sessionz Vol. 1.
YouTube - Eric Moore II 2008
Retirado do site: batera.com.br :icon_drummer: