Re: O fim da alta fidelidade
 

Olha Leonel, eu por acaso não sabia dessa sigla, mas obviamente que a 'cagança' da juventude acerca das marcas ficou lá (na juventude). Felizmente tive a sorte de ter tido o meu primeiro emprego como ajudante de reparações de TVs, Hi-Fi, vídeo (sim, Betas, VHS, Video 2000 da Philips, Laser Disc, etc.)

Foi uma boa escola que me ajudou a compreender que a componente comercial não quer realmente saber das necessidades do consumidor. Ou melhor, até pode satisfazer as necessidades do consumidor, mas o consumidor nunca era completamente esclarecido sobre a verdadeira forma de tomar uma decisão mais informada (abençoada internet que ainda não existia na altura...)

E claro, depois acontece que muitos ficaram parados no tempo... E Marantz, Technics, Pioneer, NAD, Philips, Bang & Olufsen, Nakamichi, eram alguns dos pontos de referência daqueles tempos... Quem não decidiu vir ao Google fazer as suas pesquisas e aprender um pouco mais, lá ficou no meio do pântano... :))

Re: O fim da alta fidelidade
 

Boas povo,

Começo por dizer que este é um grande tópico! E que embora realmente a qualidade musical comece a estar em risco eu acho que o grande problema não está nas produtoras..

Elas só fazem o que vendem e se elas está a fazer o que toda gente aqui já disse ( algo que não estava muito a par, um muito obrigado a todos que aqui comentaram! ) é porque a geração de hoje só quer saber de "barulho" , incluindo a minha geração..
Também vou ser sincero e dizer que raramente ouço musica em colunas e quase sempre é em mp3 mas algo que faço sempre questão é de ter uns earphones ou headphones com uma grande gama de freq de resposta e mp3 sempre nos 320 kbps.
Mesmo até no carro, não prescindo dos 320 kbps. Gostando eu de rock progressivo a maior parte das faixas se fôr abaixo disso perdem muita qualidade! Em Porcupine Tree por exemplo!

Por isso acho que vai haver sempre quem goste de ouvir "tudo" numa musica e quem o saiba ouvir, se fôr esse o caso estamos safos! :beer2: