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Originais
Já tenho as minhas duvidas esclarecidas em relação às covers, por isso, tenho agora uma duvida em relação aos originais :icon_razz: isto porque comecei a tocar em banda a 1 mes e tal e até ontem andamos nas covers, até que ontem no final do ensaio eu e o guitarrista começamos a inventar um original. Mais tarde, quando ja estava eu deitadinho na minha cama, surgiu-me a duvida(as minhas duvidas surgem quase todas quando estou a tentar dormir, LOLOL :)):))):
Quando voces fazem originais vocês registam o que tocam(partitura, tablatura, gravação...) ou apenas têm boa memória e não se esquecem de todos os beats e breaks de todas as musicas? Da musica que tocamos ontem ainda não me esqueci de nada porque ainda não está muito elaborada, mas como só ensaiamos uma vez por semana, quando a musica estiver mais elaborada e tivermos mais originais(eu assim espero :)) tenho medo de me vir a esquecer e depois ficar agarrado e não me lembrar :icon_razz:. Esclareçam-me sff ;) |
Eu tenho uma Banda ha cerca de 1 ano e meio e no inicio (quando começamos a inventar ritmos originais nossos), o papel de fixar esses ritmos era do guitarrista ritmico e do solista ;), no incio ía aos pcos variando e melhorando as batidas na bateria consoante a musica nova,... dp com o tempo fui moldando o ritmo e agora tenho um ritmo basico para cada musica que depois posso desenvolver ainda mais ;)
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Boas , olha eu normalmente gosto de gravar tudo o que toco , acho que é a melhor forma não so para decorares como tmb para aprenderes com os erros e tentares imaginar o que poderia ali ficar melhor , eu faço assim ! passo ás vezes largos minutos a tentar perceber se poderia tocar de uma maneira ou de outra na parte " x " ou "y " da musica .
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Cutlas...
Na minha opinião tudo o drummer-maniac e o Nuno Teixeira são excelentes métodos só gostaria de acrescentar 2 pontos... 1º O original vai amadurecer, logo seja qual for o metodo que uses usa-o somente para saberes onde paraste no último ensaio e continua a criação ou evolução do original apartir daí... nunca te fiques pelos primeiros arranhanços... Nesta fase é importante que equilibres o bom gosto e satisfação pelo teu original, mas também a tua capacidade de o tocares confortavelmente, e quando digo confortavelmente, refiro-me ao facto de a tocares na perfeição mesmo sobre condições de Stress. (Audições, concertos para as massas e quem sabe em wembley!!!) 2º Este é um método que uso frequentemente, mico as peças essencias da bateria e ligo tudo á mesa juntamente com os restantes instrumentos e ponho a gravar, depois faço uma Jam com a malta de 2 horitas, onde a malta vai mandando umas bojardas, uns riffes, uns grooves e umas malhas... depois ouve-se a gravação e na paz do Diabo (hehehe) analiza-se a possibilidade de utilizar algumas partes para dar corpo a uma musica original... Métodos há imensos só tens de descobrir o que se adapta a ti... agora situações dum gajo se esquecer duma ****ice que fez no ensaio anterior é natural... (Cutlas estou quase, quase e fazer as pazes contigo hehehe) Fiquem bem Carlos |
ok, então a gravação é uma opção válida e muito boa para "anotar" as musicas para não haver esquecimentos :icon_razz:
Não à por ai ninguem mais rudimentar e que manufacture as musicas no papel ou vai tudo corrido ao métudo de gravação? Citação:
Dá cá um bacalhau :cheer5: |
Cutlas toma lá o bacalhau :cheer5: !
Para mim o método do papel é mais trabalhoso e desnecessário numa 1ª fase só faz sentido quando o original atingiu o seu estado máximo de maturidade e já está a "estalar" no CD, aí sim é necessário para o registo na SPA... nem sei se ainda é assim que se faz.... Gravando os ensaios ou o processo de criação permite-te fazeres N experiencias e depois com calma ouvires e decidires a que fica melhor... e depois se ainda te apetecer "botas" na pauta a tua criação... Não há formula mágica nem regra, vai experimentando diferentes métodos e usa o que te der mais prazer e produtividade... Não te esqueças que 2 bateristas a interpretar a mesma pauta vão ter feelings e performances diferentes enquanto a gravação é aquilo e mais nada, melhor do que uma gravação audio é uma audio+video em HD... O importante é um gajo :icon_band2:.... Abraços Carlos |
Os guitarristas que tenham o trabalho de nao esquecer os ritmos, ate porque isso (normalmente) parte deles,... :) o preenchimento da musica por meio da percursao é que ja é da nossa responsabilidade ;)
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Boas
As vezes as músicas têm ritmos mesmo caracteristicos.. no meu caso a propria musica.. a sua melodia ek me faz lembrar dos breaks e por aí. Além dos métodos aqui referidos tenta por exemplo o inicio da musica faz.te lembrar de um ritmo da selva.. um jungle groove eskreves assim num papel #1 - Jungle Groove .. Exprimenta :D cmps |
Boas
O estilo de musica também depende da necessidade ou não de se escrever o que se constroi musicalmente. Normalmente... coisas novas costumo escrever (escrever á minha maneira) mas com uns ensaios ela fica automaticamente memorizada na cabeça... como alguns colegas disseram aqui, por vezes os outros instrumentos ajudam a relembrar algum ritmo da musica.. e assim lembras o que fizeste nessa parte e tas safo. Mas acho que é sempre bom um registo para até mais tarde ajudar em outras ocasiões. cumprimentos |
É pá eu que toco originais(ou tento tocar), quando tou a ensaiar e a inventar coisas novas para as músicas com a minha banda, costumo gravar todos os ensaios que faço!Acho que é a melhor maneira,pelo menos para mim resulta!
Abração:icon_drummer: |
Citação:
Acho muito mais simples ouvir depois e escrever, ou ver o que precisa de ser mudado, com calma. |
Eu decoro os patterns. Breaks e afins não decoro e não faço 2 iguais no início.
Ao pouco, vou encaixando o que a música pede. No início não estou minimamente preocupado em fazer breaks/fills. Muitas vezes nem sequer os faço. Depois de consolidar bem os ritmos principais é que penso nas passagens. Não gravo nada e raramente, muito raramente, faço anotações em papel. Já faço originais há quase 16 anos e sempre trabalhei assim. Não sou apologista de fazer as coisas definitivamente iguais. As minhas linhas estão sempre em constante mudança. Só quando acho que tenho tudo bem alinhado é que gosto de ouvir gravações de ensaios, antes disso não porque tudo o que oiço é mau. |
Queres um conselho? Não componham música nos ensaios, nem tão pouco componham música todos juntos. Evidentemente cada um pode dar a sua quota parte de contribuição, mas a ideia base tem de surgir de apenas um de vós, máximo 2, senão a música será composta por constantes remendos e ideias incoerentes.
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Eu quando comecei na minha primeira banda, nunca me preocupei em decorar nada... o resultado é que nunca tocava duas vezes a mesma coisa, o que é muito mau!
Passado uns anos... é que me preocupei em decorar as minhas partes! É um trabalho essencialmente mental e claro que vamos gravando os ensaios de vez enquando, para detectar erros e limar algumas partes que não estão a encaixar bem! Mas hoje em dia tenho a preocupação de ter todas as minhas malhas e breaks decorados, para que toda a vez que toco, saia sempre igual! E claro tudo isto feito ao METRONOMO!! Abraços |
Já fiz o mesmo que o DrumPhilosopher defende, mas era numa banda com componentes progressivas. O progressivo obriga a disciplina.
Como a minha sonoridade preferida anda à volta da liberdade e espaçamento musical, não é preciso a mesma disciplina que o progressivo pede. |
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Ja agoro ponho outra duvida!! como é que voces gravam os ensaios? colam um micro ao tecto? utilizam minidisc? qual o material que utilizam? |
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Nós fazemos practicamente tudo em conjunto e as coisas resultam bastante bem:rocker: |
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Ainda no outro dia fui a uma audição e fiquei perplexo com a falta de ligação que as partes das músicas tinham, até q eles me disseram q fazem a música toda em conjunto e aí logo percebi a razão da falta de ligação. |
epah! o que nos fazemos é, eu começo a fazer um beat repetido, sem parar, enquanto o guitarrista faz uma melodia que se encaixe naquilo que eu estou a fazer, e vice-versa. Tanto com guitarra a fazer a melobia ou o baixo ou eu... o que interessa é um arranjar uma melodia ou ritmo base para os outros poderem dar largas à imaginação e fazer qualquer coisa que se encaixe.
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Na minha banda o vocalistas escreve as letras i ve logo o tom dps o baixista ou guitarrista compoem i logo fasso a batida . Depoisde tocar a musica várias vezes eke comesso a ver onde encaixa bem os breaks i ixo. :rocker:
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pois! nos ainda não temos vocalista para escrever letras por isso torna-se mais complicado do que com vocalista. :icon_razz:
Mas digam la então como é que fazem as vossas gravações? |
Eu utilizo um metodo mais simples... Vou quando inventamos um som estudamos as diversas possibilidades de arranjos musicais para tal ideia, deixamos. Deixo soar um pouco o filling.
Depois de algumas vezes ensaiada começamos a sentir as necessidades e vamos buscar algo mais complexo para deixar tudo a gosto. |
Não que seja entendido ou que toque há tanto tempo como isso, mas sempre toquei originais desde que comecei a tocar bateria. Já lá vão 7 anos de originais e alguns covers pelo meio e nunca fiz anotações nem me servi de gravações para decorar as minhas partes.
Regra geral, são as cordas que compõe no meu caso, eu intervenho nos andamentos, compassos, etc, ou seja, batida e numero de vezes que um riff é repetido e logicamente, a sua sequência. No decorrer deste nao deparei-me com uma situação nova : caixa de ritmos e bateristas bem mais complexos que eu. No caso de Sacred Sin, os gajos tinham as faixas novas compostas na caixa de ritmos, eu limietei-me a adaptá-las para os meus braços. Um ou outro pattern ficou alterado, mas a base foi composta pela restante banda. Tive também de decorar as partes do antigo baterista [Rolando Barros-Grog, Neoplasmah, The Firstborn,etc..] e digo-vos que não foi fácil. O mesmo se passou com Holocausto Canibal, em que tive 2 ensaios para treinar um set de 20 temas. Com Derepidemic, foi adaptar uma bateria programada inhumana para as capacidades de um pobre mortal de carne e osso e mais uma vez, custou mas já lá cheguei. Exige sempre muita disciplina o processo de memorização e aperfeiçoamento de músicas, seja em que estilo for, seja de um baterista humano ou caixa de ritmos. Eu pratico numa base quase diária, muitas vezes com phones e um CD a rolar. Outras vezes pratico num sofá, mas caso contrário nunca conseguiria manter o ritmo. Não sei se será um caso em particular o meu, mas regra geral é muito difícil esquecer as partes que componho. É mais fácil esquecer as partes compostas por outras. Obviamene que os breaks e afins nem sempre saem 100_% iguais, mas isso depende se estou a tocar na minha bateria ou em baterias alheias [em caso de concertos por exemplo]. Claro que é sempre bom gravar um ensaio volta e meia, quanto mais não seja para avaliar o estado da nação. Como gravar?Overhead pendurado no tecto ligado a um portátil com o Soundforge a bombar e 1 2 3 4! Actualmente o meu repertório conta com 35 músicas, distribuídas por 3 bandas [Fetal Incest, Sacred Sin e Decrepidemic], por isso, o meu conselho, é pratiar até à exaustão e se possível, com metrónomo. Desculpem o testamento, só espero é ter ajudado. |
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