Também acrescento... na altura, os músicos não se preocupavam com a técnica perfeita...
A música era feita de feeling, e se pelo meio houvesse setecentos pregos, se conseguissem transmitir sentimento, era isso que interessava.
Hoje cada vez mais há a preocupação da perfeição da execução, em detrimento do feeling...
Há múwica matemática, há música dos japoneses (maquinetas que tocam ao milimetro), mas são raras as músicas que soem a qualquer coisa saída do coração...
De vez em quando lá aparece uma ou outra, mas cada vez mais raro... muito raro...
Mais uma vez, lembro-me do Aldous Huxley e do seu Admirável Mundo novo, aqui aplicado à música... tudo igual, tudo perfeito, nada de ALMA....
