Hey Madeira!
Antes de mais, quero pedir-te desculpa por não ter ajudado a fazer esta óptima review, mas tenho andado um pouco ocupado...
Mas está um optima review! Foste muito sincero nas palavras que me tocaram..

(Obrigado pela força!)
Já agora, aproveito para vos "retratar" a masterclasse dada pelo Eduardo Lopes, um grande baterista, músico e pessoa.
Masterclasse de Eduardo Lopes
Tudo começou de manha, com pouca gente ainda. Começou por falar da importância de "conhecer" cada instrumento: "
Há uma infinidade de sons que se pode fazer com cada instrumento de um set standart!". Do momento teórico, fomos para o prático. O nosso amigo Nuno Barriga foi fazer um solo de prato suspenso (um ride normalíssimo!) inspirado num Malhão. Tocou, como base, um ritmo sempre igual (Pum Pum Pum Pum Pum Pum Pum )

mas nunca no mesmo sítio! Tocava na cúpula, tocava na borda, tocava no corpo, tocava com a baqueta vertical, tocava por baixo...! Ficou engraçado..

Depois seguiu-se a vez de Gonçalo Garcia, que foi fazer um solo de caixa baseado num ritmo meio samba, mas num compasso irregular. Também ficou giro.
Passámos a ouvir Eduardo Lopes a tocar uma peça que o próprio criou. Não sei ao certo o nome da obra, mas inclui as palavras Max e Waltz. Até me arrepiei ao ouvi-la.. Desde essa masterclasse (daquele momento, em especial) passei considerar, ainda mais, a bateria um instrumento como os outros. Bateria faz música... Não barulho!
Depois, analisámos uma obra com o nome de
Bruce Lee de Vinnie Colaiuta. Das primeiras vezes que ouvi, apesar de ter gostado da profundidade da obra, achei-a um pouco confusa e sem sentido, mas depois do Eduardo ter revelado o nome do que estávamos a ouvir e alguns pormenores, tudo se encaixou e conseguia, se fechasse os olhos, imaginar, perfeitamente, o sujeito musculado, com olhos em bico e a gritar que nem um doido na minha cabeça!
Seguiu-se uma drum jam, mas desta vez a retratar uma obra de arte. Dois concorrentes do Yamaha presentes e Eduardo iam retratar
Guérnica de Pablo Picasso. Aqui sim, fiquei com pele de galinha. Sem palavras. Lamento, mas é destas coisas que não se podem dizer por uma review... Foi muito bom, mesmo.
De seguida, foi a vez de apenas Eduardo expressar uma pintura por modos músicais e baterísticos. Não sei o nome da pintura, mas, basicamente eram quadrados pintados e cada um correspondia a um "compasso" musical. As cores faziam com que a intensidade, a rapidez e o nervosismo fossem maiores ou menores.
Por fim, observamos uma partitura Jazz a ouvir a mesma música. Em seguida, o Eduardo tocou-a na bateria. Não acompanhou.. Tocou-a. Como se fosse um instrumento melódico a tocar a melodia principal. Fantástico.
E pronto. Valeu a pena.. Que mais posso dizer?