Citação:
Mensagem Original de Madeira
João Cabrita: (por favor NÃO LEVES A MAL esta pequena interpretação ao teu comentário)
Mas fico com a sensação de que com o que descreves, parece que o reconhecimento público está acima do próprio conceito de felicidade pessoal de cada um...
E nas restantes alíneas, parece que tudo gira à volta do dinheiro e do conforto... (mais uma vez te peço para não me levares a mal!)
Para muitos de nós, ter pouco dinheiro mas ser feliz é algo BOM!
Para outros tantos de nós, não ter certezas acerca da idade da reforma, mas poder dizer que se é feliz também é BOM!
Para outros ainda, o reconhecimento público nada é comparado com o reconhecimento (por exemplo) familiar, dos amigos, das comunidades restritas, por exemplo...
Ou seja, tudo tem a ver com os conceitos pessoais de cada um.
Se alguém achar que pode batalhar um pouco mais na vida para poder ser feliz mesmo com POUCO DINHEIRO, ou POUCO RECONHECIMENTO SOCIAL / POUCO ESTATUTO / etc., então creio que deverá lutar por esse objectivo!
Pessoalmente também creio que a FELICIDADE não pode estar dependente de estereotipos que a sociedade nos tenta incutir, e que para encontrarmos essa felicidade, por vezes é mesmo necessário SAIR DA CORRENTE, mesmo que isso possa ser menos bem visto aos olhos da sociedade...
Uma última coisa: EXCELENTE DEBATE!
|
Madeira, tens toda a razão.Por isso pus eu am Bold. Eu estive há 20 anos atrás dentro do circuito e saí por auto iniciativa. Desisti de seguir a música profissinalmente. E expliquei as razões. Claro que existirão 1000 bateristas com outras convicções e desejo-lhes a maior sorte!
Abraço
João Cabrita adicionou o seguinte texto, 8 minutos e 44 segundos depois:
Citação:
Mensagem Original de DumDumDa!
Acabaste de descrever em 90% a profissão de um tipo que queira por exemplo abrir uma mercearia...
Claro que sendo ligada às artes tem características particulares e pode ter algumas dificuldades maiores, é obvio. Nem que seja pela pouca procura e muita oferta. Eu só queria era chamar a atenção para: A qualidade de vida não é garantida pela profissão que escolhes, mas sim pelo trabalho que fazes. (e claro, às vezes pela sorte que tens... ou quem conheces  ) |
DumDumDa, como pai vou fazer tudo para que os meus filhos encontrem um balanço correcto entre o que gostam e o que o mercado precisa.
Não ficaria expecialmente feliz se eles escolhessem: história, antropologia, biologia, ou outro qualquer curso sem mercado (ou com pouco...), porque já sei à partida que as dificuldades vao ser acrescidas.
Quanto a abrir uma mercearia, tens razão. Por isso penso que o risco é idêntico.
mais, nunca tens uma profissão onde tudo seja bom. Mesmo como baterista, para sobreviveres, tens que engolir sapos, e tocares o que detestas.
Mais uma vez.´os meus posts reflectem uma opinião pessoal. Aínda bem que existem opiniões diferentes.
Abraço