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Não lido Qui, 7 de Novembro de 2013   #22
Miguel Martinho
 
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Miguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luz
Re: O fim da alta fidelidade

Claramente que levavas uma tareia num forum de audiofilia!
Mas seria uma tareia tal que nunca mais te levantavas.

Eu não sou nenhum expert em som, gosto de hi-fi, gosto de ouvir música com alguma qualidade e quando fui morar sozinho o meu primeiro grande investimento foi logo montar o meu hi-fi (que é um mix entre Denon e Pioneer).
Concordo contigo plenamente quando falas da história dos preços que nem sempre são justificados pela qualidade. Concordo mas nunca o disse porque não tinha grandes bases para o fazer - não tenho claramente a mesma bagagem que tu.
Aceito a audiofilia mas nem sempre a compreendo e reforço esta tua ideia "Muitos acham-se audiófilos porque têm dinheiro e outros que sem dinheiro têm mais ouvidos e sensibilidade de percepção que esses endinheirados." - faz-me lembrar a velha história do gajo rico que tem uma bateria de milhares de euros mas não sabe pegar nas baquetas.

Percebo quando dizes isto:
"Este método a meu ver revela uma enorme frieza sonora. Exacta, mas desprovida de alguns harmónicos. Mas isso é a minha opinião."

A parte da exactidão é que me dá cabo da cabeça e faz com que nem sempre perceba afinal o que é que a audiofilia procura.
A natureza não emite o som dessa forma, separada. Os sons misturam-se sempre em algum ponto. O som da água no rio e o som da pedra a cair na água vem do mesmo ponto, cruzam os sons mas os nossos ouvidos detectam a diferença, não precisamos de cross-overs para o fazer. Não ouvimos som às camadas mas sim como um todo que o nosso aparelho auditivo tem a capacidade de "espalhar" pelo cérebro. Se receberes as coisas em camadas, vão ser espalhadas em camadas... ora, dá o tal som frio e sem "vida natural".
Acho que apesar de ser exacta como dizes, não é a ideal e está longe de ser perfeita - perfeita é a natureza.
Uma bateria sem harmonicos a "atropelar" a frequência do tom do lado é uma bateria com pouca vida.
Portanto, acho que essa malta que procura a perfeição através da exactidão está a caminhar no sentido contrário... mas é a minha opinião.
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Baquetas BateristasPT-Missom
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