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Não lido Qua, 26 de Agosto de 2009   #17
Miguel Martinho
 
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Miguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luz
Re: Entrevista Carter Beauford - Traduzida

Citação:
Mensagem Original de Fabinni Ver Mensagem
Carter : Sim... Não quero tirar nenhum mérito de bandas como Nirvana e outras, mas o que me irrita é saber que os caras querem fazer tudo de uma vez só... Sem estarem abertos para novas idéias. Este cara veio até mim e disse que eu deveria dar uma olhada em um cara chamado Herbie Hancock...


Epah concordo plenamenteeeeee com esta afirmaçao do Carter.

Axo, que muitos bateristas, e nao so, guitarristas baixistas etc.. musicos em geral, ke se agarram ao Grunge ou metal, pouco tem vontade de ir pra novos horizontes, novas ideias, nao vejo um musico de metal a tukar sei lah, tipo Bossa nova, ou cenas do genero, eu axo ke se todos tiverem uma noçao de kualker estilo musical, torna-se um musico completo, e a sua mente fika tao VASTA tao grande, ke a originalidade ate pode ser bastante interessante depois, variar ritmos ate memso dentro do metal, pondo um estili Jazzzyy ou mesmo drum and bass .. pah tanta cena.

Eu sou da opiniao kuanto mais aberto fores a novos estilos, mais avontade e ideias tens para ke sejas Brutalll !!

:P


muito fixe a entreevista, adoro este GAJO!!!
Não leves a mal o que vou dizer, mas também serve para o Carter (claro que ele não irá ler isto, mas é sobre a opinião dele que tu sublinhas).

Não, os bateristas de metal (e mesmo os outros instrumentistas), não se ficam só pelo metal. Tudo começa logo pelo facto do Metal conseguir ter inspiração de todo o género de música, desde música clássica a jazz. Tens muitos patterns em bateria que se ouvem muito em metal que tiveram a sua origem em alterações a patterns de jazz ou blues, tal como tens muitos sincopados com origem na bossa nova ou ritmos mais africanos. Há também inúmeras referências a música árabe e oriental.
Tens bateristas como, p.ex., Gene Hoglan que consgue empregar na perfeição swings jazz em músicas de death metal.
Também tens músicos que estudaram jazz e outros géneros musicais, como p.ex, os músicos de Dream Theater, em que, p.ex., o teclista tanto toca uma cena progressiva anos 70 como uma granda jazzada. Claro que podia falar do Portnoy e dos seus vastos recursos ritmicos também.
Também há inúmeros guitarristas com formação em guitarra clássica e isso nota-se no que tocam. Aliás, tens o guitarrista de Testament (Alex Skolnick), que ainda há coisa de meia dúzia de anos gravou um disco interessante de jazz, onde adapta inclusive algumas passagens de músicas de metal a jazz.
E tens vocalistas igualmente com formação clássica e erudita que tanto cantam uma cena gutural como outras coisas que nada têm a ver com isso.

Por vezes a mente pouco aberta está em quem não ouve ou em quem não quer ouvir e perceber o metal.
Quanto ao grunge, apesar de não me dizer muito, grunge não se limitou à simplicidade de Nirvana. P.ex., Soundgarden não foi de todo uma cena simples de 4 por 4 tocada a direito.

Edit:
Esqueci-me do Vinnie Paul (Pantera) que tocava country e outras cenas mais com o seu irmão falecido Dimebag Darrel.

Por fim, pergunto-te é quantos bateristas de jazz e/ou bossa nova que toquem metal? Ao contrário conheço muitos.
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Última edição de Miguel Martinho : Qua, 26 de Agosto de 2009 às 09:03.
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