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Não lido Seg, 5 de Abril de 2010   #23
miguel ralha
 
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Re: [DEBATE] Os apoios das marcas

Eu tenho lógicamente outro ponto de vista: sou eu que tenho que escolher os endorsements que dou, em que modalidade, quando e como.
Nunca assinei nenhum contrato. Trato as parcerias com um aperto de mão.
Normalmente a regra que uso é a de oferecer uma determinada quantidade de pares por ano, que normalmente depende da necessidade do baterista (entre 10 e trinta pares/ano) e depois, se forem precisas mais, faço um desconto de 50%. O que acontece sempre é que se estabelecem relações de amizade e respeito mútuo, e quando um "músico da casa" precisa de um instrumento, são mais as vezes que o ofereço das que o vendo.
Claro que há um determinado número de endorsements que são dados apenas com um intuito comercial: Aí para mim o que interessa é a visibilidade da banda, o nr. de concertos, a quantidade de público, etc. Mas nem sempre é este o critério: temos dado apoio a n grupos com pouca visibilidade, apenas porque têm projectos interessantes ou porque o baterista é um gajo porreiro, ou porque é um aluno que não tem dinheiro para comprar baquetas (na percussão isto significa muita massa!).
Nos instrumentos é mais difícil estabelecer este tipo de relacionamento até porque os valores são mais altos. O apoio que dou nestes casos é vender os instrumentos a preço de custo.
Mas como digo, e a partir do meu ponto de vista, não há um critério rígido para conceder apoios a não ser a empatia e a honestidade que é sempre necessária nestas coisas.
Não ajudei nada, pois não?
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