Depois de ver o filme "Rush: Beyond The Lighted Stage" só tenho uma coisa a dizer:
O Neil Peart é um SENHOR!
Fiquei a saber também que não é propriamente uma pessoa sociável e faz de tudo para não ser reconhecido na rua, portanto, se por acaso me cruzar com ele na rua não irei dizer-lhe nada... mesmo que conseguisse fazê-lo porque o mais certo era ficar congelado.
Explicou afinal porque é que foi reaprender a tocar com o Freddie Gruber. Não foi para aprender a tocar jazz ou seja lá o que for, aliás, segundo eles (aparecem os dois no filme), eles raramente tocaram durante as "aulas".
O Neil apercebeu-se que estava a ficar demasiado preso ao tempo/metrónomo e não estava a fluir. Então, resolveu ir aprender a "dançar" com as baquetas e recuperar o que tinha perdido.
Assim de repente não me lembro de nenhum baterista que seja considerado como o melhor a ter a humildade e capacidade auto-critica que o faça ir aprender algo mais ou melhorar algumas lacunas.
Ele diz também uma coisa engraçada que só vem reforçar o que penso da música Tom Sawyer no que toca à linha da bateria. Ele diz que nunca se vai cansar da música porque é um desafio cada vez que a toca porque raramente lhe sai bem. Quando sai bem diz que sente um enorme prazer.
Ora, se o autor da linha de bateria acha o tema complicado de executar como deve de ser, como é que eu alguma vez hei-de conseguir tocar a música?!
Aparece também o Portnoy a falar, o Danny Carey, o Dave Grohl, o Vinnie Paul e acho que mais outro baterista que me está a escapar e as opiniões são unânimes, não há outro como o Neil Peart.
Be, resumindo e baralhando, Quem puder ver o filme "Rush: Beyond The Lighted Stage" que veja porque vale a pena, não só pelo Neil Peart, mas por todo o filme em si e pela banda.