Re: O impacto das nossas compras na economia nacional
E pá não me venham com a treta do IVA a 23%, é muito e não sei quê e entreguei não sei quanto ao estado só em IVA.
Mas quem paga o IVA afinal?:
- O comerciante?
- O cliente final?
É o cliente final, por isso os comerciantes não chorem esse valor. Se fosse preciso e se o IVA fosse inferior vendiam ao mesmo preço.
Se forem comparar o IVA máximo noutros países da UE a diferença não é assim tão grande, tirando o Luxemburgo. E os países nórdicos que dizem ser exemplos a seguir pagam mais ou até igual, vejamos:
-Dinamarca 25%
-Finlândia 23%
-Suécia 25%
Agora quanto aos restantes valores de IVA não sei como são (taxa intermédia e taxa reduzida) nesse países:
-Mas cá supostamente bens essenciais (taxa reduzida) é a 6%
-E a taxa intermédia a 13%
Agora é tudo um pouco relativo.
Discute-se em acabar a taxa intermédia, por um lado acho bem: pelo menos nos casos de restaurantes e alojamento em hotéis e afins. Sim até me podem dizer que é um bem essencial comer, beber e dormir. Mas não precisamos de o fazer num restaurante ou num hotel. Se for na hora de almoço do trabalho para isso é que existe subsídio de alimentação e outras regalias.
Taxa reduzida para ginásios (6%), utilização de máquinas sem que haja recurso a instrutor (pelo menos era o que andava a ser discutido), agora já se fala em aumentar para 23% e mais nada. Acho bem, vai para o ginásio quem tem dinheiro e não é propriamente um bem essencial. Fazer exercício isso talvez já seja, mas para isso têm outras alternativas. Até pode ser a malhar na bateria, ou quem sabe se fossem menos ao ginásio e fizessem mais exercício acompanhados em casa não estavam bem melhor. Mas enfim são opções.
***Se pagamos impostos queremos que estes sejam bem aplicados para o bem da população em geral e não de apenas meia dúzia.
Não podemos apenas exigir, temos de dar algo em troca. Se as coisas não funcionam à que lutar para que elas funcionem. Não é ficando parados que vamos a lado algum.
Não vamos ser peões neste jogo de submissão.
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