Alguém usa um crash como ride?

[Afonzo]

A pergunta está feita no titulo ... Alguém usa um crash como ride? se sim ... Qual? e Como soa?

Abrações.

[manelso]

eu inda n uso na minha mas tou com ideias pk o k vou adequirir é um murat diril de 19" com mt sustain e com um ping mt fixe (vejam no site, é o renaissance).

mas na banda usamos um AA crash/ride pk só temos um crash de 16" (a lata velha,paiste 302) e até soa bem. tem um bell maior k o do meu paiste xD


cumps po ppl

[RodBy]

eu n uso mas ja experimentei, nao e' q soe mal mas prefiro um ride .
abraço!

[Robo San]

Uso todos os meus crashes como ride e vice versa!

[Freddy Jordison]

essa pergunta é um bocado mal feita

ha crash's e ride's, sao diferentes um do outro...se queres usar um crash como ride podes optar por um crash/ride, aí sim, podes usar o crash como ride..tens é de ver que crash e ride sao pratos completamente diferentes, tanto em som como em funçao..enquanto que um ride tem 3 zonas para tocar com o som controlado (edge, body e bell(prato para marcar ritmos)), um crash so tem edge (mais para marcar compassos ou tocar quando nos apetecer)

mas nao podes comparar um crash a um ride porque são duas coisas completamente diferentes

[Miguel Martinho]

Eh lá... alto aí
Um crash também tem bell, body e edge (cúpula, corpo e borda).
Um crash normal também pode ser usado como ride. Não uso muitas vezes, mas na minha banda de jazz/bossa uso volta e meia o crash de 18" como prato de condução/ride e uso o corpo e a cúpula do prato.
Mas a cúpula dos crash uso muitas vezes para ir buscar um som diferente relativamente ao som do ride!
Aliás, até a cúpula dos pratos-de-choque uso!

[Freddy Jordison]

um crash de 18" ja é considerado crash/ride e sim, os crash podem ter tambem corpo e cupula mas o som nao é controlado, e isso tambem depende do tipo de musica que se toca..jazz talvez se use muito tanto o corpo e cupula do crash como dos Hi-Hat's, mas isso normalmente não é feito noutros estilos como rock, metal, hard-rock, etc. a nao ser que o baterista ache que o deva fazer, mas se fores a um site como por exemplo da paiste (sei que gostas) num crash de 16" ou 17" so aparece nos sons Edge, so a partir de crash/rides de 18" e mais é que aparece Edge, Body e Bell..isto acontece porque nos pratos crash o som do corpo e cupula nao sao controlados, têm um som incerto às vezes..ate ha casos em que nos rides ha pratos, mesmo do mesmo tipo, que têm a cupula com tamanhos diferentes enquanto que nos crash a unica coisa que interessa é mesmo o tamanho do prato (sem contar com materiais e afins)..até ha pratos Crash que a cupula quase que não existe

cumps

[Miguel Martinho]

Sim, nesse aspecto é mais complicado usar um crash de 14" ou 16" como ride.

Nestas coisas de uso correcto do equipamento, penso que a ideia é: se te soa bem, porque não usas?

Basicamente é isto, apesar do equipamento vir catalogado para uso em situação x ou y, se ficar bem na situação w porque é que não se usa?


Agora, claro que se temos um crash/ride de 18" e nos queixamos que ele não rompe no meio de uma guitarrada potente, se calhar não estamos a usar o equipamento/prato correcto para a situação.

[Abdrummer]

Bem, este assunto é um pouco relativo, uma vez que um baterista pode usar os pratos como bem quiser, não temos que nos manter na cena de " um crash não dá para fazer mais nada se não para crashar" ou " não podes usar o ride como crash porque não é essa a sua função", etc...

É a inventar e a experimentar zonas dos pratos que não são utilizadas frequentemente que ganhamos criatividade. Pessoalmente tento utilizar todas as zonas dos pratos que tenho para ter um leque enorme de tons e acentuações.

Voltando ao assunto, faço dos crashes como ride mas muitas poucas vezes, e os que utilizo são Meinl Generation X Kinetic Crash 18" e Meinl Byzance Brilliant Thin Crash 17". Obviamente que não são pratos controlados para este efeito, mas se juntares com outros fica um efeito muito engraçado.

Abraço

[Freddy Jordison]

mas isso de usar um crash como ride é dependente dos gostos de cada um

eu nao uso nem penso usar, mas os pratos crash e ride têm uma funçao destinada e estar a mudar a funçao de um prato, como é o caso ("mudar" um crash para ride), deve ficar ao criterio de cada um..

os gostos nao se discutem, claro que ha quem goste de mudar um prato, usar como um prato que é diferente do mesmo, mas os pratos tem funcoes proprias e acho que deviam ser usados segundo elas

claro que podem ser usados como bem se entender, por gostarem do efeito, por gostarem da mistura, etc, mas na minha opiniao prefiro usar os pratos para o que sao destinados

cumps

[Miguel Martinho]

Por acaso nisso de usar as coisas conforme está "descrito no manual" não sou apologista. Se o material servir para mais coisas, eu uso em mais coisas.
Eu até o china de 18" uso volta e meia como prato de condução!

[Freddy Jordison]

isso de usar chinas como prato de conduçao/ride ha quem use (o Dominic Howard por exemplo ha uma altura da musica plug in baby que usa o china como ride), e eu defendo isso, mas ha certos casos que é um bocado exagero, como usar por exemplo um crash de 16" como se fosse um ride..o som do crash é muito mais agudo que por exemplo um ride de 20" que é até dos rides (sem contar com crash/rides) mais pequenos e acho que usar um crash como se fosse um ride é um bocado exagerado..um crash/ride acho que nao ha problema mas um crash mesmo crash acho exagerado..mas isso é a minha opiniao

cumps

[canas]

Sendo o propósito final desta arte, que é a bateria/percussão, fazer música não vejo o porquê de limitar logo à partida as possibilidades que este ou outros instrumentos encerram.

Que mal tem usar seja o que for para um destino diferente para o que foi criado? Usar um crash como ride não vai impedir de o usar como crash pois não? Então porque é que vamos nós fazer precisamente o contrário?

Se ninguém ousasse experimentar não teriamos hoje stack cymbals, cowbels tocadas com pedais, tarolas secundárias, choques de 10", rides de 26" e por aí fora...

Toca a olhar para o instrumento e explorá-lo ao máximo... se não funcionar paciência, se funcionar maravilha.

canas

[Miguel Martinho]

Sim, não teríamos certamente pessoal a tocar no hardware da bateria nem bateristas a fazer rolar a tarola no chão no meio de um solo como eu já vi fazer

[Freddy Jordison]

rolar a tarola no chao a meio de um solo?

agora fiquei um bocado "à nora"

[Miguel Martinho]

Sim, um bateristas de jazz cujo nome não me recordo, começou por solar na bateria, às tantas fica-se pela tarola... depois leva a tarola para a frente do palco e fica-se por ali a solar só na tarola (pele, aros, casco). às tantas pega na tarola e continua a curtir, mas de repente manda a tarola a rodar sobre si (tipo roda), no chão... a tarola roda... cai e ele continua a solar na cadeira onde estava sentado...

Ora, se este gajo usasse as coisas como vem no manual, este solo era impossível de ser feito.


Resta acrescentar que o solo estava musicalmente e visualmente brutal.

[Freddy Jordison]

gostava de ter visto essa cena...

eu nao digo mal dessas cenas

eu proprio uso um top-tom como floor-tom mas os pratos é que alguns sao exagero

[eusouoMiguel]

Antigamente nao existia sequer esses termos de Ride,crash, etc.
Eles têm é diferentes caracteristicas que os fazem ser mais utilizados de uma certa maneira, mas dao som de todas as maneiras.
Um prato é um prato e cada um sabe como ha de lhe bater

[Jef]

Eu utilizo os crashes para o chamado serviço "normal",mas tb os utilizo para efeitos no "bell" e em certas situações pontuais como ride,sempre imprime uma diversidade a nivel de som em certas situações de forma diferente.

[rosalvomeloo]

Mensagem Original de eusouoMiguel

Antigamente nao existia sequer esses termos de Ride,crash, etc.
Eles têm é diferentes caracteristicas que os fazem ser mais utilizados de uma certa maneira, mas dao som de todas as maneiras.
Um prato é um prato e cada um sabe como ha de lhe bater

Acho que foi das coisa mais bem ditas que ouvi nos ultimos tempos!

Cumprimentos

[Campos]

Mensagem Original de canas

Sendo o propósito final desta arte, que é a bateria/percussão, fazer música não vejo o porquê de limitar logo à partida as possibilidades que este ou outros instrumentos encerram.

Que mal tem usar seja o que for para um destino diferente para o que foi criado? Usar um crash como ride não vai impedir de o usar como crash pois não? Então porque é que vamos nós fazer precisamente o contrário?

Se ninguém ousasse experimentar não teriamos hoje stack cymbals, cowbels tocadas com pedais, tarolas secundárias, choques de 10", rides de 26" e por aí fora...

Toca a olhar para o instrumento e explorá-lo ao máximo... se não funcionar paciência, se funcionar maravilha.

canas

2x

no jazz de antigamente via-se muito só usarem 2 rides por exemplo..

[eusouoMiguel]

Dizes que sao rides por causa do tamanho, mas eram apenas pratos granditos.
Em muitos casos tinham um mais definido e um mais aberto para usar conduzir e crashar respectivamente

[Thick and Thin]

eu uso crash como ride...

o tipo de musica que toco nao implica ter um ride..por isso uso um crash de 20' paiste 2002 e tenho outro crash 18' paiste 2002

[Afonzo]

Pois.. eu ja assisti a um concerto em que o baterista tinha dois crash de 16 e usava os 2 como ride... o meu Xs20 Rock é muito pesado quase da espessura de um medium ride e tem um som fixe... a conclusão que eu queria chegar era a do Think... Comprar um crash para servir de ride, desde que tenha um bom ping

[Campos]

Mensagem Original de eusouoMiguel

Dizes que sao rides por causa do tamanho, mas eram apenas pratos granditos.
Em muitos casos tinham um mais definido e um mais aberto para usar conduzir e crashar respectivamente

20" ou mais, e crashavam os dois, e até vi um q crashava aquele que estava a servir de condução..

também ja vi usarem um china como ride e usarem a cúpula também..

[Robo San]

Eu por mim não quero saber se o prato tem "Ride" ou "Crash" escrito. Se soar bem, porque não usar o prato para as 2 coisas? É exagero como? Não percebo a confusão...

[Tom Sawyer]

Havia alguém, penso que era o Mel Lewis, que dizia "All my rides are crashes and all my crashes are rides". Aí está tudo dito. Um prato é um prato, pode ser maior, mais pequeno, mais espesso, mais fininho - é um prato.

Isto das designações é modernice, na primeira metade do século, salvo certas excepções que iam aparecendo (pratos mais pequenos tipo splash, e espécies de chinas), utilizavam se apenas dois tipos de pratos, sendo que um deles era uma combinação de dois: o prato de choque. O resto era "cymbal" e pronto, pratos ditos "crash" e outros não apareceram até mais tarde, talvez também porque nos estilos que eram tocados, os bateristas não utilizavam acentuações da forma que são hoje utilizadas na maioria da musica que ouvimos, acentuações essas que procuram ser curtas e definidas. No Swing e Jazz e afins, as acentuações acontecem de forma mais suave dentro do próprio tempo; os bateristas não procuravam um prato só para acentuações, ou talvez simplesmente ninguém tinha pensado nisso naquela altura.

De qualquer maneira, se virmos por exemplo a relançada série "Giant Beat", da Paiste, que são baseados na série original lançada nos anos 60, apenas o modelo de 24'' tem designação fixa - ride-, os pratos de 18 a 20 são simplesmente denominados de "Multifunctional", o que mostra mais vez que quando a série original foi lançada, nem se pensava nesse assunto. É um instrumento musical, pronto! É o musico, a força criativa, que decide como o toca.

Se soar bem, tudo bem, não é?

[Alex Soares]

A pergunta é simples, porquê tanta confusão? lol

Eu quando me tento armar em steve smith uso crash's como ride, tanto o de 16 como o de 18...até faço questao de os inclinar para facilitar melhor esta abordagem.
Crash's (e nao só...) tem uma grande potencialidade em termos melodicos e nao servem só para tentativas de os mandar ao chao, é tudo uma questao de dinamicas.