[esplanada] Demissao do Senhor primeiro Ministro!!!

[joaocadete]

Acho piada ao PSD , chumbaram o PEC porque ia haver aumentos de impostos e cortavam regalias.

Depois diz que a primeira coisa a fazer era aumentar o IVA.

Ele é tal e qual o socrates , antes era contra o aumento de iva, depois é a favor...

Portugal so não da banca rota por causa da união europeia, mas isto não é futuro para ninguem.

Vamos pagar de IVA 1/4 preço de tudo que comprar-mos praticamente.

É arrepiante!!

O proximo governo tambem vai ser sempre criticado seje ele quem for porque não vai fazer nada de bom!!

[Grolubao]

Isto resume tudo

[João Almeida]

Mensagem Original de Miguel Martinho

Estou a achar caricato (não que já não estivesse À espera), a vaga do "epá, afinal o Socrates era um bom primeiro ministro".
Esta campanha deixa-me muito desiludido... afinal a memória de muito povo é ainda mais curta do que esperava (2 dias e já esqueceram)!

Até entendo o que queres dizer Miguel, mas é que há uma série de coisas em que a maioria não pensa, não sei se já te ocorreu ou não mas tenho de discordar contigo por isto:

Os Portugueses em geral não entendem que:

1º- Ter PS ou PSD no governo é COMPLETAMENTE irrelevante.
Porquê: Nenhum dos dois vai ter maioria absoluta, o que quer dizer que, como até agora aconteceu, o PS que governava tinha entrar em consenso com o PSD para tudo e mais alguma coisa. Agora, que provavelmente ganhará o PSD nós vamos ficar na MESMA, mas numa situação inversa ao que referi acima. Não se iludam, nada de novo vai acontecer.

( APARTE: Com o PSD virá um Pec5, e agora explico a minha 2ª opinião: )

2º- Ter Pec5 ou FMI em Portugal será exactamente a mesma coisa com apenas uma excepção: Pec5 será regulado pelo governo, haverão corte em tudo e mais alguma coisa mas cortes esses que pouco ao nada vão afectar os iluminados lá de "cima". FMI não será regulado pelo governo mas sim por gestores internacionais que vão fazer cortes em tudo e mais alguma coisa INCLUINDO cortes nos iluminados...Vamos sofrer e vamos, portanto eu preferia que fosse o FMI a intervir, é que assim, algo poderia mudar, alem do povo os políticos também eram espremidos, e era isso que eu queria ver, queria ver os olhos do Mundo postos em Portugal humilhado, para ver se aparece vergonha na nossa reles classe politica.

Perdido por 100 perdido por 1000, começa a ficar difícil estarmos pior, PS ou PSD, Pec 4, 5 ou 6, vai ser mais do mesmo...Nós precisamos de ser ajudados porque fomos um País incompetente. Enquanto formos orgulhosos vamos continuar assim. Medíocres...

[Carlos Nevalainen]

estou contigo Joao Almeida ......

prefiro sofrer nas maos do FMI do que nas maos do PS ou PSD ....pois ao menos fico com esperança que haja melhorias concretas !

[Miguel Martinho]

O PSD e o CDS formam maioria. Já aconteceu no passado, e pelos vistos irá acontecer agora também, com o possível acrescento de algumas pessoas ligadas ao PS poderem vir a pertencer ao Governo também (obviamente que o Socrates está posto de parte).

Depois, o FMI não é governo. O FMI não governa nada. O FMI empresta dinheiro a taxas mais baixas que o mercado e impõe regras. Quem Governa e quem decide se aceita ou não, é o Governo em funções.
O FMI não é sinal que daqui a dois anos estamos todos porreiros novamente - basta ver o caso da Grécia e da Irlanda onde o FMI já entrou e a coisa não tem melhorado.

Esta ideia que o FMI é o salvador, o D. Sebastião é um erro brutal. Portugal tem andado a adiar porque havia a hipótese de termos ajuda do fundo comunitário a ser criado para estas crises, o problema é que a formação do fundo foi adiada para Agosto ou Setembro, e nós não nos vamos aguentar até lá.

Não percebo como sentem saudades do Socrates quando este deixou-nos uma dívida que se fizessem uma auditoria séria às contas, se somassem o BPN, provavelmente a dívida atingiria os 110% do PIB. E o que isto quer dizer?! País na bancarrota (pior que a Islândia visto sermos latinos). Por isto é que a UE recusou a ideia do Passos Coelho em este querer fazer uma auditoria total às contas do Estado.
Mais vale não se saber a verdade e andarmos a pensar que afinal só estamos nos 70%, que anunciarmos a bancarrota.


Eu já disse isto em tempos:
Antes preferia ter uma pedra da calçada como Primeiro Ministro que ter lá o Sócrates.
Sou bato palmas a uma coisa que o Socrates fez e bem: a criação de serviços do Estado on-line e a funcionarem bem. O cartão do cidadão e tudo o que este representa foi uma grande inovação e uma acção de louvar do Socrates em ter apostado nisto.
De resto! NADA... só *****.

[joaocadete]

Antes do socrates entrar para o governo isto ja estava uma bosta!!

Ou esquecem-se que o Durao Barroso fugiu logo quando fizeram pressão!!

O Socrates nao presta, o Durao nao presta, o passos coelho tambem nao , o santana lopes idem, o Paulo portas tambem nao!!!


Quem presta??? Quem sugeriam??


Que venha os sonhadores da esquerda pah!!!

Acho que o que esta mal mesmo somos nos que permitimos as coisas todas que fazem!!

[João Almeida]

Mensagem Original de Miguel Martinho

O PSD e o CDS formam maioria. Já aconteceu no passado, e pelos vistos irá acontecer agora também, com o possível acrescento de algumas pessoas ligadas ao PS poderem vir a pertencer ao Governo também (obviamente que o Socrates está posto de parte).

Depois, o FMI não é governo. O FMI não governa nada. O FMI empresta dinheiro a taxas mais baixas que o mercado e impõe regras. Quem Governa e quem decide se aceita ou não, é o Governo em funções.
O FMI não é sinal que daqui a dois anos estamos todos porreiros novamente - basta ver o caso da Grécia e da Irlanda onde o FMI já entrou e a coisa não tem melhorado.

Esta ideia que o FMI é o salvador, o D. Sebastião é um erro brutal. Portugal tem andado a adiar porque havia a hipótese de termos ajuda do fundo comunitário a ser criado para estas crises, o problema é que a formação do fundo foi adiada para Agosto ou Setembro, e nós não nos vamos aguentar até lá.

Não percebo como sentem saudades do Socrates quando este deixou-nos uma dívida que se fizessem uma auditoria séria às contas, se somassem o BPN, provavelmente a dívida atingiria os 110% do PIB. E o que isto quer dizer?! País na bancarrota (pior que a Islândia visto sermos latinos). Por isto é que a UE recusou a ideia do Passos Coelho em este querer fazer uma auditoria total às contas do Estado.
Mais vale não se saber a verdade e andarmos a pensar que afinal só estamos nos 70%, que anunciarmos a bancarrota.


Eu já disse isto em tempos:
Antes preferia ter uma pedra da calçada como Primeiro Ministro que ter lá o Sócrates.
Sou bato palmas a uma coisa que o Socrates fez e bem: a criação de serviços do Estado on-line e a funcionarem bem. O cartão do cidadão e tudo o que este representa foi uma grande inovação e uma acção de louvar do Socrates em ter apostado nisto.
De resto! NADA... só *****.

Desculpa Miguel mas posso concordar com tudo o que disseste menos com a tua ideia de FMI. O FMI não é um governo, nem eu disse que era...Mas tens a certeza que não vem "Governar"?
Quem manda é quem tem o dinheiro, portanto não tenhas dúvidas de que quem vem mandar é o FMI, sejam eles governo ou não. Não é por acaso que até as manchetes do jornais têm títulos como este por exemplo: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/...-o-fmi_1468381

E não acho de modo algum que o FMI seja o nosso salvador, alias, quem acreditar que acorde...já não há super herói nos vá valer.

Por mim o FMI já tinha intervido, é a minha opinião, vale o que vale, mas só assim posso acreditar que algo possa mudar, porque com mais um governo ou mais um Pec 5 ou 6 vamos ficar na mesma. Prefiro medidas de austeridade que afectem tudo e todos obrigando a uma estruturação governamental do que medidas de austeridade aplicadas pelo nosso governo que só vêm fazer com que os ricos fiquem mais ricos e o pobres cada vez mais pobres.

Abraço

[Miguel Martinho]

Estava mal mas não tão mal!
A dívida do Estado subiu consideravelmente nos últimos 7 anos. Não estou a inventar nada, são estatísticas.

E antes de virem dizer que o Socrates no 2º mandato conseguiu que o défice ficasse nos 3% (ou algo parecido), relembro só que esta fasquia foi alcançada com a venda de concessões de obras públicas (algumas mais tarde foram canceladas).

A ideia megalómana do TGV e do aeroporto custaram-nos milhões e nada se fez. A 3ª travessia do Tejo também.
A SCUTS que eram a bandeira do Sócrates porque teimou em não meter portagens quando o PSD propôs virou-se contra ele. Adiou, adiou e hoje a dívida do Inst. das Estradas é bem grande.
Um ano dá subsidio de natalidade, no ano seguinte retirou os abonos e tudo...
Aqui em casa temos 2 filhos com 2 anos de idade e o abono foi-nos cortado. E antes de dizerem: é porque ganham bem aí!
Então eu esclareço já que eu não ganho 1.000 euros por mês e a BAronesa está desempregada e não ganha nada. Temos casa para pagar + luz + agua, etc.
Portanto... onde está o Estado Social que o Sócrates tanto apregoa e acusa que o PSD não tem?!
Ainda no ano passado tivemos de devolver à Segurança Social mais de 500 euros porque, segundo a circular que recebi, eles enganaram-se!! Ou seja, os subsidios por serem gémeos que tinhamos direito... foi devolvido porque se enganaram...
Enganar andam estes palhaços há 7 anos
Socrates, RUA E NUNCA MAIS VOLTES!!

Se o Passos é igual ao Socrates?! Não sei, mas para mim desde que seja mais claro e honesto que o palhaço do Socras, se assim for por mim é excelente.

[Alex Soares]

Miguel:

Em relação ao FMI, sim tens razão... no entanto existe varias formas de financiamento desta entidade que depende da razão do Pais em causa pedir ajuda ao Fundo Monetário...

No caso de Portugal e se este procure pedir ajuda, o que dá a entender pelas informações avançadas pela assembleia de governadores é que será o próprio FMI a avançar com as medidas "contra a crise" sem que o governo em funções tenha voto na matéria...

Ou será que estou enganado?

É que a crise do Pais não foi provocada por factores externos (desastres naturais, conflitos militares, etc...), não estamos designados como Pais de "3º mundo" (que necessita de ajuda externa para se desenvolver e combater a pobreza) e a situação do estado actual do País não é de resolução facil a curto/médio prazo...
Estamos no estado actual por incompetência interna...e penso vamos levar com forte e feio do FMI devido a tal (caso seja pedida ajuda)...

Mas eu também não sou economista ou conheço detalhadamente as regras do Fundo monetário Internacional...

Estou a mandar bitaites tipicamente à Tuga!

[Miguel Martinho]

Mensagem Original de João Almeida

Desculpa Miguel mas posso concordar com tudo o que disseste menos com a tua ideia de FMI. O FMI não é um governo, nem eu disse que era...Mas tens a certeza que não vem "Governar"?
Quem manda é quem tem o dinheiro, portanto não tenhas dúvidas de que quem vem mandar é o FMI, sejam eles governo ou não. Não é por acaso que até as manchetes do jornais têm títulos como este por exemplo: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/...-o-fmi_1468381

Nós estamos os dois a dizer a mesma coisa mas por palavras diferentes.
Se reparares bem, eu disse que o FMI empresta dinheiro e impõe regras que o Governo em função ou aceita ou não. Se não aceitar o FMI não ajuda. Se aceitar tem obrigatoriamente de cumprir o que aceitou (é a parte da governação que referes).

[João Almeida]

Mensagem Original de Miguel Martinho

Nós estamos os dois a dizer a mesma coisa mas por palavras diferentes.
Se reparares bem, eu disse que o FMI empresta dinheiro e impõe regras que o Governo em função ou aceita ou não. Se não aceitar o FMI não ajuda. Se aceitar tem obrigatoriamente de cumprir o que aceitou (é a parte da governação que referes).

Sim de facto tens razão, para já o FMI está à porta mas acho que já nem depende tanto do nosso governo como já dependeu, quase que aposto que vai ser Bruxelas a "mandar" o FMI intervir em Portugal. A ver vamos...

Quanto ao teu comentário acima, não poderia estar mais de acordo, infelizmente na situação que referes existem milhares de Portugueses.
Não sei se lês-te mas no Jornal de Negócios agora à dias vinha uma noticia sobre dois ministros Espanhóis (não me recordo quais) que se estavam a questionar até que ponto é que as nossas SCUTS eram "legais". Acho vergonhoso para nós Portugueses que tenham de ser os Espanhóis a vir reclamar, embora a eles também os afecte por causa das exportações, o que nós temos de pagar diariamente para andar numa estrada que nos leva de casa ao trabalho e do trabalho para casa como acontece com muita gente (no meu caso por exemplo).

Os Portugueses são mesmo do tipo "É pá isto vai dar *****, bora lá ver!" Fazer alguma coisa é que está quieto...

[joaocadete]

A unica diferença de entrar o FMI e não entrar a MEU VER , é que so vai entrar algum dinheiro nada mais.

Porque vendo bem o socras e passos coelho vao la fora receber ordens e aplicam o que lhes é dito, cortam tudo como o FMI iria fazer!!

A diferença era a entrada de dinheiro e talvez os cortes para os ricos!!

De resto era igual sempre a ****r o povo!!

So tem interesse na moeda!!

[Miguel Martinho]

Nem é só entrar algum dinheiro, a "vantagem" é que este dinheiro é cedido a juros mais baixos que tornam o seu pagamento mais acessível por parte do Estado. Isto faz descer a dívida externa. Em vez do Estado andar a contrair empréstimos a 7 ou 8%, irá pagar o crédito a 4 ou 5%. Isto em milhões de euros faz muita diferença.
Mas lá está, há o reverso da medalha que são as regras rígidas e cegas por parte do FMI. É tudo a direito. Como o povo já está na *****, com o FMI ainda mais na ***** vai ficar... mas pronto, há sempre a esperança que daqui a 2 ou 3 anos as coisas comecem a melhorar ligeiramente.

[João Cabrita]

a minha ideia resume-se a:

1) A imagem do Socrates está desgastada, embora tenha tido coragem (antes da crise) de tomar medidas arrojadas e pôr as contas públicas em ordem. Coisa que o PSD NÃO conseguiu fazer.

2) O Passos Coelho está sedento de poder e não olha a meios para atingir os seus fins (pessoais)

3) O Sócrates foi forçado a tomar as decisões que tomou

4) O unico ponto positivo da eleição do Passos Coelho é aparecer uma cara nova. Porque na essência vai ser mais do mesmo

5) Eu contacto regularmente com colegas gregos e acreditem que com a entrada do FMI vamos ganir com:
- Redução de 10-40% nos salários da função pública (escalonados)
- Corte do 13º mês e talvez sub. Natal
- Aumento significativo do imposto sobre combustíveis
- Aumento de IVA, IRS e IRC.
- Aumento da idade de reforma 67-68 anos
- Aumento do IMI e outros impostos directos e indirectos.
- Tributação de viaturas de serviço em sede de IRS.
- Redução substancial das deduções em sede de IRS.
- Não pagamento de horas extra (médicos, enfermeiros e outros)
- Aumento do tempo de trabalho (horário)
- Rentabilizar empresas publicas ou semi-publicas: aumento da água, electricidade, transportes
- Despedimentos de excedentes na função pública.
- Redução do subsídio de desemprego e duração.
- Redução dos rendimentos sociais.

Estas são algumas medidas que os srs. do FMI vão-nos oferecer ... não tenham qualquer dúvida!

Abraço

[Miguel Martinho]

Mensagem Original de João Cabrita

a minha ideia resume-se a:

1) A imagem do Socrates está desgastada, embora tenha tido coragem (antes da crise) de tomar medidas arrojadas e pôr as contas públicas em ordem. Coisa que o PSD NÃO conseguiu fazer.

Meteu tanto as contas em ordem que a nossa dívida externa subiu consideravelmente... e o problema não foi só a crise externa.
Como referi antes, a acção de ter metido as contas publicas em ordem foi uma manobra de diversão.
Já o Durão o tinha feito no início do milénio com a história de venda da divida publica a bancos externos. O Socras fez com a venda de concessões para obras públicas (barragens, TGV, etc...).

Recorrer a receitas extraordinárias para por as contas em ordem é uma manobra de diversão.

[João Cabrita]

Mensagem Original de Miguel Martinho

Meteu tanto as contas em ordem que a nossa dívida externa subiu consideravelmente... e o problema não foi só a crise externa.
Como referi antes, a acção de ter metido as contas publicas em ordem foi uma manobra de diversão.
Já o Durão o tinha feito no início do milénio com a história de venda da divida publica a bancos externos. O Socras fez com a venda de concessões para obras públicas (barragens, TGV, etc...).

Recorrer a receitas extraordinárias para por as contas em ordem é uma manobra de diversão.

Miguel, a nossa dívida percapita até 2009 estava alinhada com os outros países da Europa. Quanto a receitas extraordinárias, os outros governos também o fazem
As barragens e aeroporto não entram nas contas porque pagam-se a si próprias.
Já o TGV, admito que existe alguma teimosia. Mas mesmo aí, o dinheiro injectado a Portugal, convém que algum saia para a Alemanha (por exemplo).

[Miguel Martinho]

As venda de concessões para obras públicas entram como receita no orçamento.
Eu referi no que disse anteriormente que, p.ex., o Durão tinha recorrido a receitas extraordinárias também.

A nossa dívida per capita até poderia estar alinhada, mas e o PIB per capita também estava?. Ou seja, se a nossa dívida estiver alinhada com países com um PIB muito superior quer dizer que nós então já estávamos muito mal...
(atenção que não sou nenhum analista, nem sei se neste aspecto da dívida vs pib pode ser analisada assim).

[João Cabrita]

Mensagem Original de Miguel Martinho

As venda de concessões para obras públicas entram como receita no orçamento.
Eu referi no que disse anteriormente que, p.ex., o Durão tinha recorrido a receitas extraordinárias também.

A nossa dívida per capita até poderia estar alinhada, mas e o PIB per capita também estava?. Ou seja, se a nossa dívida estiver alinhada com países com um PIB muito superior quer dizer que nós então já estávamos muito mal...
(atenção que não sou nenhum analista, nem sei se neste aspecto da dívida vs pib pode ser analisada assim).

segundo a palestra que assisti do Ulrich, sim.
E mais, o recurso dos bancos são:
1º BCP
2º CGD (efeito BPN)
3º Santander (Deveria ser alocada à dívida espanhola)
4º Bpi - práticamente não está endividado

outros (ou por explicar)

quando receber a apresentação ponho aqui todos os rácios.
Nessa altura inclusivé estávamos práticamente em tudo melhor que Espanha.

[bada]

5) Eu contacto regularmente com colegas gregos e acreditem que com a entrada do FMI vamos ganir com:
- Redução de 10-40% nos salários da função pública (escalonados)
- Corte do 13º mês e talvez sub. Natal
- Aumento significativo do imposto sobre combustíveis
- Aumento de IVA, IRS e IRC.
- Aumento da idade de reforma 67-68 anos
- Aumento do IMI e outros impostos directos e indirectos.
- Tributação de viaturas de serviço em sede de IRS.
- Redução substancial das deduções em sede de IRS.
- Não pagamento de horas extra (médicos, enfermeiros e outros)
- Aumento do tempo de trabalho (horário)
- Rentabilizar empresas publicas ou semi-publicas: aumento da água, electricidade, transportes
- Despedimentos de excedentes na função pública.
- Redução do subsídio de desemprego e duração.
- Redução dos rendimentos sociais.

Estas são algumas medidas que os srs. do FMI vão-nos oferecer ... não tenham qualquer dúvida!


Boas, eu nem quero opinar sobre o tema, pois certamente e demasiado complexo para mim.

Mas estas medidas que referiste, nós ja nao estamos a levar com elas??
Eu prefiro levar uma carga de porrada a serio, do que andar a levar as pinguinhas, se é para passar um mau bocado que seja.
Só gostava era que fosse para todos, e nao apenas para a classe media.

Os pobres estao bem, e os ricos tambem, os que estao a pagar isto tudo sao apenas os da classe media.
Empresa pequenas e medias.
Familias com dividendos que mal da para sobreviver, mas que se der para o estado la meter a mao vai.

Aos ricos, ao excesso de mordomias,etc nao vao eles. Isso é que eu queria.

Sacrificios, sim senhor, ja esta mais que entendido que vamos ter que fazer ainda mais, mas que sejam feitos por todos.

Tirem 10% a um individuo que ganha 500€ e o homem mal sobrevive, mas se tiraram 10% aqueles administradores que ganham 100.000€ mes, tadinhos so ficam com 90.000€ mes, deve-lhes fazer uma diferença, ate acredito que passem fome.

Eu ando a tentar perceber que quadrante politico eu sou, e nao me consigo identificar com nenhum. Em algumas coisas sou a favor dos partidos extremistas, mas depois eles nas politicas normais, é so disparates.

Porra po raio da nossa politica cá, só se olha quase po umbigo.

abraço

[João Almeida]

Mensagem Original de bada

5) Eu contacto regularmente com colegas gregos e acreditem que com a entrada do FMI vamos ganir com:
- Redução de 10-40% nos salários da função pública (escalonados)
- Corte do 13º mês e talvez sub. Natal
- Aumento significativo do imposto sobre combustíveis
- Aumento de IVA, IRS e IRC.
- Aumento da idade de reforma 67-68 anos
- Aumento do IMI e outros impostos directos e indirectos.
- Tributação de viaturas de serviço em sede de IRS.
- Redução substancial das deduções em sede de IRS.
- Não pagamento de horas extra (médicos, enfermeiros e outros)
- Aumento do tempo de trabalho (horário)
- Rentabilizar empresas publicas ou semi-publicas: aumento da água, electricidade, transportes
- Despedimentos de excedentes na função pública.
- Redução do subsídio de desemprego e duração.
- Redução dos rendimentos sociais.

Estas são algumas medidas que os srs. do FMI vão-nos oferecer ... não tenham qualquer dúvida!


Boas, eu nem quero opinar sobre o tema, pois certamente e demasiado complexo para mim.

Mas estas medidas que referiste, nós ja nao estamos a levar com elas??
Eu prefiro levar uma carga de porrada a serio, do que andar a levar as pinguinhas, se é para passar um mau bocado que seja.
Só gostava era que fosse para todos, e nao apenas para a classe media.

Os pobres estao bem, e os ricos tambem, os que estao a pagar isto tudo sao apenas os da classe media.
Empresa pequenas e medias.
Familias com dividendos que mal da para sobreviver, mas que se der para o estado la meter a mao vai.

Aos ricos, ao excesso de mordomias,etc nao vao eles. Isso é que eu queria.

Sacrificios, sim senhor, ja esta mais que entendido que vamos ter que fazer ainda mais, mas que sejam feitos por todos.

Tirem 10% a um individuo que ganha 500€ e o homem mal sobrevive, mas se tiraram 10% aqueles administradores que ganham 100.000€ mes, tadinhos so ficam com 90.000€ mes, deve-lhes fazer uma diferença, ate acredito que passem fome.

Eu ando a tentar perceber que quadrante politico eu sou, e nao me consigo identificar com nenhum. Em algumas coisas sou a favor dos partidos extremistas, mas depois eles nas politicas normais, é so disparates.

Porra po raio da nossa politica cá, só se olha quase po umbigo.

abraço

É que não podia estar mais de acordo.

O que sublinhei a vermelho ainda é um paradoxo para mim, afinal quer criar novos postos de trabalho mas estouram com tudo o que é empresa pequena e praticamente obrigam médias empresas a fechar ou a passar sérias dificuldades? Então mas o que é isto? Provavelmente muitas destas empresas até teriam pernas para andar, se o estado as ajudasse a crescer... elas poderiam criar inúmeros novos postos de trabalho, mas enfim.

Que venha a porcaria da crise duma vez, enconar não dá com nada, Portugal só volta a ser sólido depois de desabar...

[Alex Soares]

[kosh]

Mensagem Original de João Almeida

É que não podia estar mais de acordo.

O que sublinhei a vermelho ainda é um paradoxo para mim, afinal quer criar novos postos de trabalho mas estouram com tudo o que é empresa pequena e praticamente obrigam médias empresas a fechar ou a passar sérias dificuldades? Então mas o que é isto? Provavelmente muitas destas empresas até teriam pernas para andar, se o estado as ajudasse a crescer... elas poderiam criar inúmeros novos postos de trabalho, mas enfim.

Que venha a porcaria da crise duma vez, enconar não dá com nada, Portugal só volta a ser sólido depois de desabar...

Obrigam-nas a fechar porque encharcam-nas de impostos. Como o Estado tem de auxiliar meio mundo e não tem dinheiro, penaliza-se quem toma o risco e é empreendedor, em vez de o encorajar.

O Estado não tem de as ajudar. Tem é de não se meter no caminho delas.

[João Almeida]

Mensagem Original de kosh

Obrigam-nas a fechar porque encharcam-nas de impostos. Como o Estado tem de auxiliar meio mundo e não tem dinheiro, penaliza-se quem toma o risco e é empreendedor, em vez de o encorajar.

O Estado não tem de as ajudar. Tem é de não se meter no caminho delas.

Ao dizer "ajudar" eu quis dizer exactamente isso, encorajar, não dificultar. É isso mesmo que tu disseste.

Abraço

[João Cabrita]

Não passou na TV em Portugal.

Abraço

[Carlos Nevalainen]

é mesmo gozar com o povo fogo

[PowerSlave]

Carta da Irlanda a Portugal: http://www.independent.ie/opinion/an...l-2596178.html

Volto a dizer: Os "defensores" do FMI não sabem do que falam!

Abraços

[Carlos Ramos]

Esse video do deputado europeu do bloco de esquerda está muito bom. nao conhecia.
tenho pena q as pessoas em portugal sejam um pouco como os burros. (com aquelas coisinhas nos olhos que lhes aperta o angulo de visao).
só vem porto ou benfica (refifiro-me a ps e psd).
felizmente temos outros partidos. mas parece que a maioria das pessoas desconhece isso.
a culpa e nossa. porque votmos nos corruptos.

a mafia e q o ps e o psd vao rodando. os deputados saem de funçoes, vao para tachos de empresas publicas. e isto e valido para os 2 partidos. um nao e melhor q o outro. sao os 2 o sistema. se querem mudar de sistema nao e com certeza a votar no psd que o vao fazer

votem todos no ps e no psd e depois nao se queixem.

[Isidro Paixao]

na minha opiniao ele acabou de afundar o pais
vamus embora gastar mais milhoes em eleiçoes e posso apostar com quem quiser
como ele vai ser reeleito , tou mesmo a ver o filme

tive na inglaterra fim de semana passado ouve la a manifestaçao contra os cortes salariais eu tive la no meio da pancadaria toda e vi cartazes que diziam assim

NO MONEY FOR PORTUGAL ,

para mim isto é o principio do fim , a uniao europeia irá acabar certamente
a inglaterra está ha beira do abismo com os emprestimos que fez pa grecia e irlanda
dinheiro esse que não volta a ver tão cedo porque simplesmente nao existe ,
a Alemanha é o unico Pais com um economia estavel e que vive fora de creditos , e para mim isto foi um grande truque da Merkel para mandar abaixo de vez toda a economia europeia , e serem eles a mandar neste treta toda , eu estou me a preparar , para o que vem e já em setembro volto a emigrar desta vez para a Alemanha ou Austria casualidade ou não a minha namorada é eslovaca e quer voltar ,

eu como a coisa anda , pois vou la parar

[Carlos Ramos]

Vamos bater bem no fundo. acredita nisso.
e depois disso vamos ter de nos levantar. por mim deveria ser proibido os governos terem defice. querem fazer auto estrada nova, façam-na com dinheiro excedente do final do ano e nao com emprestimos que depois vao ser pagos pelos nosso bisnetos.
merkel quer meter limites ao endividamento dos estados membros e eu acho muito bem isso. ja que nao temos e provavelmente nao vemos ter politicos capazes de gerir o dinheiro, pelo menos tem leis que nao os permitem pisar o risco.

[enes]

ainda bem e temos a Mariza para resolver certas situaçoes..

[João Almeida]

Para quem quiser ler, força, vale a pena...

Recebi este e-mail:

Porque silenciam a ISLÂNDIA?

Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna -
pública e privada com incidência no sector bancário - e pelos juros
usurários que a Banca Europeia nos cobra.
Sócrates foi dizer à Sra. Merkle - a chanceler do Euro - que já
tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos
punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.
Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este
país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente
que se fale dele.
Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à
bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país
perdido no meio do mar, deu a volta à crise.
Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão
proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem
lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe
impôs para a ajudar.
Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento
excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os
outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os
mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.

A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que
durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas
"macaquices" bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no
ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que
Portugal detinha o 40º lugar).
País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi
desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou
no Poder até levar o país à miséria.

Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos
conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a
usura deste organismo não teve comiseração, e a tal "ajuda" ir-se-ia
traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e
daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num
empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais
teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda
seria para "tapar" o buraco do principal Banco islandês.
Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos
> despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito
> simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos
> pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores.
> E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco,
> deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.
>
> O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um
> referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a
> assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições
> avaras do FMI.
>
> Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a
> realização de novas eleições.
>
> Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a
> Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a
> velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele
> estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata)
> ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda,
> formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da
> Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.
>
> Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito
> objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia
> especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de
> ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o
> fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e
> ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era
> fundamental.
>
> Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o
> inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal
> severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de
> não "estragar" os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o
> que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados
> ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.
>
> As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e
> conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de
> 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que
> teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo
> às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de
> como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um
> exemplo perigoso demais.
>
> Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do
> neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do
> actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu,
> aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios,
> mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus
> sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.
>
> O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a
> sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se
> para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não
> lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado,
> e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos
> banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos
> acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à
> máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que
> pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo
> está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público
> necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica,
> não foi tocado.
>
> Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
>
> Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos
> países mais desenvolvidos do mundo.
>
> O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus
> cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
> Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre
> país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem
> beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam
> com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para
> que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por
> bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.

[enes]

plenamente de acordo.
o povo portugues ( peço desculpa por fazer parte ) é um povo que se queixa, faz barulho, e nao faz rigorosamente nada...
nao ha ninguem no governo que bate com o punho na mesa...

nós somos aquele tipo de pessoa que pergunta...
- quanto é que vou pagar ? porra ! é muito ! mais um sacrificio que terei de fazer....

nao é aquela pessoa que diz...
- eu nao pago ! ponto final !

de ver que as maiores economias sao aquelas que passaram pela 1ª e 2ª guerra mundial... ou entao aquela naçao que está sempre em guerra com alguem ( todos nós sabemos quem )


e mais uma vez.... estou-me a queixar e a nao fazer nada...

[warlike]

É tudo muito ao estilo da lógica do filme de drama psicológico americano, mas de certo a realidade não será bem essa.

O que é certo é que de alguma forma o país enfrenta uma crise económica, seguindo os avisos das entidades que avaliam os dados económicos de diversos países.

A crise pode não só ser provocada pela má gestão dos fundos financeiros, actividades económicas e investimentos de risco, como também pela falta de investimento no nosso país, falta de incentivos com vista o crescimento económico. As pessoas que cá andam, muitas delas emigram porque querem ganhar mais em menos tempo, não será por ganharem 600 ou 700 euros mensais. Ganhar e poupar torna-se complicado em Portugal. Ir para fora permite aos emigrantes ganhar e poupar.

Continuamos a formar pessoas para não terem onde cair mortos. Continuamos a investir em soluções sem aplicação prática? Para lavarem a cara em frente à grande maioria escravizada com €485 /mês ou para mostrarem serviço feito? Por vezes não entendo é como é que um país que se diz livre, e passam músicas de liberdade e sentem-se orgulhosos por terem sido os primeiros a atravessar o mundo, consegue eleger ditos responsáveis políticos/administrativos que fazem pouco mais que aquela maltinha dos jogos de sábado à tarde. Não existe explicação para determinado tipo de investimento, quando o que o país precisa é evitar despesas e endividamentos.

Aí está a revolução dos CRAVAS...

[Madeira]

Na Islândia, o povo faz isto aos mentirosos do governo:





Em Portugal, o governo mentiroso faz isto ao povo:





E para complementar:





De reparar que, em certos dias do ano, lá resolvem dizer a verdade:

[timotioman]

Sinceramente acho que o problema não vem já de trás, como muitos dizem, mas é de agora.
Foi a falta de coragem que nos trouxe aqui. A partir do momento em que começámos a pagar divida com divida, para financiar projectos que não servem para mais nada que não comprar votos, e para manter os salários de todos aqueles boys, tudo ficou comprometido.

A única coisa que vem de trás é o problema cultural, de toda a gente estar sempre pronta para roubar ao pote do estado, mas ninguem querer por lá nada. Esquece-se quem rouba que o estado, esse palavrão a que se associa tanta coisa, não é nada mais do que nós todos.
Sempre que alguém arranja um emprego para o filho, atrás duma secretária a encher papela que não interessa a ninguém, porque pediu ao amigo que anda lá nos partidos, o salário dele vem do nosso bolso. Sempre que fazem mini-obras publicas, em que gastam mais 50 euros aqui e ali porque fica mais bonito, o dinheiro que sai é do nosso bolso. E no fim de tudo o que nos tiram do bolso, quando notam que não sobra nada, ainda vão pedir lá fora, e depois a gente que tá de bolsos vazios é que tem de pagar.

É tudo falta de coragem. Porque governantes decentes (governantes, nao politicos) nao tinham problemas em acabar com metade dos cargos burocraticos que há neste pais e mandar funcionários publicos para o desemprego quando têem avaliações negativas! Nem tinham problemas em dizer que dispensam os arquitectos estrangeiros que fazem tudo caro e bonito e preferem meia duzia de engenheiros portugueses que por um quinto do preço deixam tudo a funcionar. E governantes decentes não tinham problemas em regionalizar, deixando que cada região cuide de si consoante os seus interesses, em vez de termos um exercito em Lisboa a trabalhar pa capital e o resto que se lixe!

Governantes decentes premiariam a eficiência! Não é dar verbas e mais verbas a camaras municipais falidas para fazer obras em tudo e mais alguma coisa, e as autarquias que gerem bem o seu dinheiro e até reduzem a sua divida ou promovem a riqueza receberem cada vez menos, porque já não precisam!

Está tudo ao contrário por cá. A culpa não é dos salários minimos e subsidios serem altos, porque nao sao. Já alguém reparou bem no abuso de IVA que temos? Se carregar 10€ para impressões fico só com 7.70€! Depois claro que tudo o que é pequeno comércio fecha, se as pessoas mandam 23% do dinheiro que iam gastar lá para os boys de Lisboa...
Mas por outro lado, como é que querem pagar todos os boys que puseram nas secretárias a virar papelada?

Outra coisa que não percebo. Porquê que têem medo de poupar?! porquê que a meta é 3% de défice e não 3% de superavit?! Depois como querem baixar os impostos ou aumentar salários?!

O que eu estou a ver, é que graças à santa incompetência de alguns, à vontade de ser servido e não de servir, ainda vamos passar muitos anos de dificuldades. Só para depois voltar tudo ao mesmo. Porque esta gente não muda enquanto nada lhes acontecer...