[Entrevista] Danny Carey - Baterista de Tool (texto de 2006)

[_TASSE_]

Entrevista Exclusiva Tool 2006-12-29

http://videos.sapo.pt/n7tEZfnp9KWgytffDZuU






Depois da grande prestação no Super Bock Super Rock 2006 e do concerto absolutamente lendário no Ozzfest em 2002, os Tool regressaram a Portugal, tal como prometido, no passado mês de Novembro 2006 . E, como as promessas não acabam aqui, aquela que é uma das maiores bandas dos Estados Unidos provavelmente irá voltar a pisar um grande palco de Lisboa no final do próximo Verão.
Desde 1996, com o lançamento do álbum Aenima, que os Tool vêm sucessivamente a entrar directamente para o número 1 dos tops americanos da Billboard. Assim, o mesmo aconteceu com Lateralus, em 2001, e 10,000 Days, o disco mais recente, que saiu este ano após 5 anos de grande expectativa.
A banda é formada por Danny Carey na bateria, Adam Jones na guitarra, Justin Chancellor no baixo e a presença sempre única de Maynard James Keenan nas vozes. Além dos Tool, cada membro do grupo tem outros projectos, os mais conhecidos sendo os A Perfect Circle de Maynard, onde este revela facetas mais melódicas ou políticas (deixando o etéreo e o inefável para os Tool). Maynard também empresta voz aos Puscifer, e é dono da Merkin Vineyards e da Caduceus Cellars, adegas de vinho.

Adam Jones é um técnico de efeitos especiais, cuja paixão por fotografia e artes plásticas se revela constantemente na concepção artística dos Tool, seja a nível de realização de vídeos, seja no "design" das capas, ou qualquer outro aspecto visual. Sempre com ideias inovadoras, Adam tem recentemente estado interessado na estéreoscopia, se pode ver na capa de 10,000 Days.
Danny Carey toca também bateria nos álbuns dos Pigmy Love Circus, e é considerado um dos melhores bateristas do mundo. Danny é fortemente influenciado não só por bandas de vanguarda como os King Crimson, mas também por cálculos matemáticos e geométricos que aplicou à forma de tocar bateria: o esqueleto da bateria é inspirado em formas geométricas divinas, e é conhecida a propensão dos Tool em, por vezes, escrever música em fórmulas matemáticas como a Sucessão de Fibonacci.

Por fim, o britânico Justin Chancellor surgiu na banda para substituir Paul d'Amour, e viu-se obrigado a mudar-se para os Estados Unidos. Tal como os parceiros de banda, Justin tem fontes de inspiração "sui generis", neste caso o "yoga". Mantém ainda hoje em dia a banda Peach, de relação estreita com os Tool.

Podemos aguardar - é uma certeza - um novo vídeo para uma canção do álbum mais recente. Ainda não está pronto, mas confirma-se que irá sair eventualmente. Sem pressas, tal como a música. Em ambos, a inovação é uma certeza, assim como as grandes e longas estruturas de mais de 10 minutos a que poderíamos chamar canções. Mas assim são os Tool: uma banda que continua a manter controlo rígido em relação a tudo o que lhes pertence, e a ignorar requisitos comerciais, ao lançar um álbum só quando finalmente pensam ter tudo como deve ser... nem que seja necessário demorar 5 anos.

O LxJovem aproveitou para falar com Danny Carey, baterista e membro desta mítica banda. Nesta entrevista em áudio - porque os Tool dificilmente dão entrevistas em vídeo... -, o Repórter LxJovem, António Maria Correia, falou com o Danny numa grande entrevista, em que falam de como é estar neste grupo, das razões por que ele organiza a bateria de determinada forma e de jogar basquetebol com as estrelas, entre muitas outras coisas


entrevista tirada do lisboa jovem

[Snooze]

Thanks very very much!!

Um dos meu favoritos!!!

[Ricardo T Pereira]

o melhor!

[hlw]

Boas!

Obrigado pelo post, my favorite drummer...

abrç