NAMM show2014 sem novidades?

[Paulo Pereira]

Boas pessoal,

do que me apercebi, este ano, no NAMM Show 2014 não há (quase) novos modelos de Edrums!
A Roland? A Alesis? a Yamaha?

Será a crise?

Um abraço,

[Madeira]

Com efeito, também ando assim pouco pasmadinho por não haver nada de relevante...

No ano passado a Roland até deu um passo importante, e eu até esperava que este ano a Yamaha ou a Alesis trouxessem algo cá para forma que desse que falar, mas...

(bem, também devo dizer que não me tenho andado a informar devidamente)

Será mesmo a questão da 'crise'...?

[knk]

Bem... sempre há o Sample Pro (rack) que a Alesis está a lançar... é uma reedição mais século XXI do épico (falhanço) DM PRO que permitia carregar samples via flash card se não me engano.
Parece-me uma boa invenção, mas não deve ficar abaixo dos 300€. Se por alma de algum santo ficar, ainda compro um para triggar a bateria.

Olhem-me só este filme que fiz de repente quando soube desta reedição há um mês:

"Fixe, fixe, era agarrar em (por ex.) dois SM57, um micro de bombo e um condensador e perder uma tarde.
Gravar cada elemento da minha bruxa de forma isolada em 2x triplicado:
- mic batente
- mic ressonância
- mic cond sala
Pancada fraca e pancada forte (rimshot tb se houvesse paciência).
Com uma equalização decente e outputs afinados em termos de compressão e decay, fazia 3 kits:
- só pele batente (assim para o r&b, d&b, coisas de pancada curta...)
- pele batente + ress (para o pop e tal...)
- pele batente + ress + mic sala comprimido (para rock e afins...)
Cada kit seria composto por layer A e B consoante a força da pancada. Isto porque o módulo Alesis permite alterar o som do pad a partir de determinada velocidade. Eu punha praí nos 70... abaixo pancada leve, acima pancada forte, e se trigasse a bateria com um trigger stereo na tarola, por ex., ainda lhe enfiava com rimshot na mesma série.
Triga-se a acústica e gravam-se 2 minutos em duas pistas simultâneo com uma performance bastante dinâmica (fortes, pianos, rufos, double strokes, coise e coise):
- micro de cond na sala (sem pratos)
- output stereo do módulo (com os kits todos centrados, sem pans)
Faz-se o comparativo - começam-se a matar xtalks, a mexer em ganhos e curvas de velocidade até a performance pelo módulo estar muito fiel àquilo que se executou na realidade captado pelo dinâmico. Depois é que se passam aos volumes.
Gravam-se os parâmetros e vamos um bocado mais além.
Como o módulo tem 4 saidas, bora isolar:
output L: tarola
output R: bombo
aux L+R: toms

Resultado:
Quando um gajo chega a uma actuação tem a bateria como se estivesse micada mas com um som do caraças! é só ligar 4 cabos e fazer pequenos tweeks na mixer (e uns reverbs aqui e ali)... as pessoas nem se apercebem porque quem estiver perto do kit tem a mesma sonoridade que o sample. Ah e sem feedbacks!!!

Hein!!!
como diria o Unas no programa que teve na Sic rad: "O meu nome é Ricardo e este filme é do CAR****!!!"