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Bandas e Música em geral Aqui fala-se da música e das suas tendências, das bandas e dos seus músicos, bem como dos álbuns (CDs e CVDs de música não considerados como didácticos ou de aprendizagem de bateria).


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Não lido Qui, 2 de Julho de 2009   #1
Jorge Cardoso
 
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TOOL - Breve resenha histórica.

TOOL:

Biografia

Tool é uma banda de Los Angeles, Califórnia, formada em 1990. Conhecidos pelas suas composições de elevadíssima qualidade e pelos imensos significados escondidos atrás das palavras do vocalista Maynard James Keenan ou até mesmo em pequenos ruídos imperceptíveis à primeira audição, Tool é uma banda de culto e arrasta consigo uma legião de fãs apaixonados pelas sonoridades transcendentes do grupo.

Tudo começou no início da década de 90, quando Danny Carey (baterista) foi apresentado por Tom Morello (guitarrista dos Rage Against the Machine) a Maynard James Keenan (vocalista), Adam Jones (guitarrista) e Paul D’Amour (baixista). Estava formado o quarteto que daria origem a Tool.

O nome não foi escolhido à primeira. Em primeira instância seria Toolshed. Segundo palavras de MJK, eles queriam que o nome representasse uma ciência, a ciência da lacrimologia. Esta ciência consiste em nada mais nada menos do que curar a dor através do choro. O nome acabou por se alterar para apenas Tool, mas o significado mantém-se inalterável até hoje.

Em 1992 lançam o seu primeiro EP, “Opiate”, que continha 6 faixas. O som do álbum é agressivo e crú, a marcar de imediato posição no cenário musical. “Hush” foi o single escolhido e o vídeo feito mostra os membros da banda nús, apenas com algo a tapar a boca e os genitais, em sinal de protesto à censura. Mesmo assim, a faixa que ainda hoje mais agrada aos fãs em geral é a faixa homónima do EP, sendo ainda tocada algumas vezes ao vivo na atualidade.

Um ano depois lançam o seu primeiro álbum, “Undertow”. Não sendo muito diferente do EP anterior, “Undertow” lança definitivamente Tool para um patamar mais elevado. Graças ao single “Prison Sex” e ao seu polémico vídeo (dirigido por Adam Jones, especialista em arte cinematográfica) e a “Sober”, a banda conseguiu uma presença num importante festival, o Lollapalooza. Começando no palco secundário, imediatamente foram colocados no principal graças ao seu poder, presença e qualidade musical.

Em 1995 aquando do início das gravações do segundo álbum de longa duração, Paul D’Amour deixa a banda para se envolver em outros projectos. É substituído por Justin Chancellor, ex-Peach, uma banda com quem o Tool tinham estado em digressão na Europa.

Um ano depois são concluídas as gravações e é lançado o álbum Ænima. Este CD é sem dúvida uma obra-prima, que marca uma virada espectacular na carreira do Tool em direção a um nível nunca antes alcançado por qualquer banda. Mais uma vez um single polémico marca o lançamento do álbum. O vídeo da faixa de abertura “Stinkfist”, vê o seu nome alterado para “Track #1”, devido às conotações sexuais do título original. Nas rádios “Stinkfist” é editada e censurada.

Nada disto impediu que o Tool continuasse a subir degraus. O álbum contém claras referências ao uso de drogas como o LSD e outros alucinogéncios e a faixa “Third Eye”, uma masterpiece de 14 minutos, abre com um discurso de Bill Hicks a favor do uso das mesmas. Hicks, comediante falecido antes do lançamento do CD, foi alvo da dedicatória do álbum, em especial a faixa Ænema que contém passagens de um dos seus sketches. Esta faixa acabou por ganhar um Grammy.

Em 1997 o Tool são cabeças-de-cartaz do Lollapalooza desse ano. Apenas 4 anos depois de terem sido colocados num palco secundário.

Entretanto a banda teve sérios problemas com a editora Volcano. Esta acusou o Tool de procurarem outras editoras e assim violarem uma estipulação contratual. Tudo acabou por se resolver, mas o período de conflito foi longo e atrasou em muito o álbum sucessor de Ænema, tendo surgido nesse espaço a banda A Perfect Circle, fundada por Maynard James Keenan e o roadie de Adam Jones, Billy Howerdel.

Obviamente a continuidade do Tool foi posta em causa e muitos rumores surgiram. Mesmo assim em 1999, Tool dá um concerto único no festival Coachella em Indio, Califórnia, onde simplesmente provoca um espectáculo memorável.

Em 2000 todos os rumores são desfeitos com o lançamento de “Salival”, uma box com uma nova música “Merkaba”, um instrumental que põe a nú toda a qualidade impressionante do baterista Danny Carey. Nessa mesma box encontram-se gravações ao vivo de alguns b-sides, como covers de “No Quarter”, de Led Zeppelin, “You Lied” de Peach e uma nova versão mais calma de “Pushit”, faixa de Ænima, que se tornou rapidamente um sucesso. Com a box vem também um DVD com os 4 clips da banda e um vídeo extra de “Hush”.

No início de 2001, a banda anuncia o título do seu novo álbum, Systema Encéphale. Nomes de faixas como “Numbereft,” “Encephatalis,” “Musick,” e “Coeliacus”, são anunciados e programas P2P como o Napster são inundados com pesquisas com estes títulos.

Pouco tempo mais tarde, a banda revela que tudo não passou de uma paródia e o verdadeiro nome do álbum era Lateralus.

Este álbum é, sem dúvida alguma, um dos melhores da história da música. Com Danny Carey magistral (considerado por muitos a melhor composição de longa duração de bateria de sempre), com a subjectivade lírica de MJK, os feedbacks e riffs intensos de Adam Jones e o peso rítmico melhor que nunca de Justin Chancellor, este álbum é extraordinário. O single escolhido foi “Schism”, mas todo o CD deve ser escutado em pormenor. Faixas como Parabol/Parabola e Dispostion/Reflection/Triad que formam uma só música, são exemplos demonstrativos da genialidade da banda.

Lateralus na primeira semana atingiu o número 1 do top de vendas dos EUA e “Schism” ganhou o Grammy para melhor performance de metal em 2001. No discurso de agradecimento Danny Carey agradeceu a Satanás, algo que levantou uma certa inquietação.

Depois de uma enorme tour pelo mundo inteiro, incluido 10 concertos com King Crimson nos Estados Unidos, Tool dá o seu último concerto a 24 de Novembro de 2002, perto de casa, em Long Beach na Califórnia. A partir daqui Tool entrou num estado de hibernação com MJK a regressar ao A Perfect Circle para gravar mais um álbum de originais.

Depois de quase 4 anos eis que rumores de um novo álbum surgem. MJK volta a reunir-se com os 3 amigos e preparam-se para o seu 4º LP. Suscita-se então que este traria novas influências com Danny Carey a ser influenciado pelo baterista do Meshuggah e Fantômas (companheiros da tour Lateralus) e ainda pela percussão oriental.

Teleincision era o nome apontado para o álbum, mas tal foi desmentido em Março de 2006 no site do Tool. Chamar-se-ia “10,000 days”, algo que viria a ter o seu significado explicado com a audição do mesmo.

A 2 de Maio de 2006 o álbum é finalmente lançado e marca mais uma vez uma diferença em relação a todos os outros. Abre com “Vicarious”, o single escolhido, uma letra bem directa e explicita ao contrário do habitual. Este álbum contém novamente Danny ao mais alto nível e Justin Chancellor num patamar elevadíssimo. Faixas de piquetagem como “Jambi” ou “The Pot”, passando pelas alucinações de “Rosetta Stoned”, pela acalmia de “Intension” e “Right In Two”, são marcas fantásticas da excelente qualidade musical mais uma vez apresentada pelo grupo. Contudo o apogeu é nada mais nada menos do que a faixa Wings que se divide em duas partes: “Wings for Marie (Pt 1)” e “10,000 Days (Wings Pt 2)”. Estas faixas explicam o significado principal do álbum, a morte da mãe de Maynard. 10 mil dias foram os dias que ela sofreu de uma doença crónica e Wings descreve o processo da sua morte até à chegada ao céu, com uma qualidade instrumental nunca antes vista.

Ainda antes do lançamento de “10,000 days”, a banda regressou à estrada para apresentá-lo. A 30 de Abril de 2006, quase 4 anos depois do último concerto, Tool regressa ao Coachella Festival para tocar pela primeira vez “The Pot”, “Jambi” e “Vicarious”. A partir daí segue-se uma extensa tour mundial que teve o seu final a 14 de Dezembro de 2007 em Las Vegas.

A 18 de Agosto de 2006, no segundo concerto em Honolulu no Hawaii, Kirk Hammet dos Metallica dá o seu contributo na faixa “Sober”.

Na digressão pelo Pacífico (onde Serj Tankian de System of a Down marcou presença também na faixa “Sober”, em Auckland), tocaram na Austrália no famoso festival Big Day Out, acompanhados por bandas como Muse, My Chemical Romance, The Killers, entre outros. O Japão também foi um local de passagem antes de regressar aos EUA.

Um facto que assustou muitos fãs americanos e não só, ocorreu nas primeiras datas de 2007 na terra do Tio Sam. Danny Carey lesionou-se no braço, perfurando um bícepe, algo que fez com que os Tool adiassem algumas datas.

Com a situação controlada e com Danny de volta ao seu melhor, a banda continou na estrada em grande forma, recuperano ao vivo “Pushit” (versão Aenima), faixa que já não tocavam há bastante tempo.
Este foi o set base dos concertos dos Tool:

Jambi (trocando de posição com Stinkfist)
Stinkfist
46&2
Schism
Lost Keys
Rosetta Stoned
Right in Two (variando com Pushit ou Sober)
Wings for Marie
10.000 Days
Lateralus
Vicarious
Aenema (deixada de fora na última légua da tour)

É sem dúvida primordial observar Tool ao vivo pois tal como ouvir o seu CD, um concerto é algo transcendente, algo que nos envolve num mundo aparte e nos cospe no final de volta a Terra.
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Actualmente os Tool estão numa pausa, depois da sua digressão mundial que durou mais de dois anos. Maynard Jamees Keenan lançou o álbum do seu grupo paralelo, Puscifer, onde o vocalista actua num registo bem diferente de Tool.

Contudo, os membros têm sido bombardeados por questões acerca de um próximo álbum e consequente tour, receando que a banda volte a demorar muito tempo, como é tradicional.

Porém, Justin Chancellor, primeiramente [ainda em 2007], garantiu que Tool já escreveu novo material e que pretendem lançar um álbum de originais num futuro próximo. Também há planos de um filme acerca do grupo, feito pelos próprios, com um conceito diferente dos DVD’s musicais habituais.

Na 50ª cerimónia dos Grammy’s em 2007, Maynard garantiu o mesmo que Justin em relação a um novo projecto de originais. Metaforicamente, comparou-se a uma mãe prestes a ter um filho.
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Já passaram por terras lusas três vezes, duas delas no ano de 2006:

6 de Abril de 2002 - Tour Lateralus - Ozzfest - Estádio do Restelo, Lisboa.

Set:

The Grudge
(-) ions
Stinkfist (versão extensa)
Parabol
Parabola
Schism
Merkaba (pequeno excerto)
Sober
Ticks and Leeches (versão um pouco reduzida)
Disposition
Reflection
Triad
Lateralus

26 de Maio de 2006 - Tour 10,000 Days - Super Bock Super Rock - Parque Tejo, Lisboa.

Set:

Stinkfist
The Pot
Forty Six & 2
Jambi
Schism
Right In two
Sober
Lateralus
Vicarious
Ænema

5 de Novembro de 2006 - Tour 10,000 Days - Pavilhão Atlântico, Lisboa. Primeira parte feita pelo Mastodon.

Set:

Stinkfist
The Pot
Forty Six & 2
Jambi
Schism
Lost Keys
Rosetta Stoned
Sober
Lateralus
Vicarious
Ænema


PS: É grande, não é? Desculpem o português-brasileiro.

Fonte: Wikipédia.
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"...água fura em dura mole, tanto dá até que pedra..."
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