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Não lido Dom, 17 de Setembro de 2006   #1
Leodreammer
 
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Leodreammer está no bom caminho
[Entrevista] Nicko McBrain - Baterista de Iron Maiden

Viva caros leitores!
Desta vez tive a oportunidade de trocar umas ideias com o Admirável e talentoso: Nicko McBrain(1996)



Constatando que novas eras musicais não cessam de crescer,podemos observar que a saída do novo album de iron maiden constitue sempre um acontecimento de grande envergadura.Como explicas a fidelidade do publico e o sucesso que já dura há 15 anos?
Mc Brain- Penso que isso provem da sinceridade musical da banda.Tocamos musica que nos dê prazer,e mesmo se pareçe uma afirmação um tanto egoísta,nunca fizemos compromissos para adaptarmo-nos as novas modas. Ficamos portanto em harmonia com nós próprios,e pode ser aí que reside o segredo do sucesso dos Maiden.Os fans sabem perfeitamente que cada novo álbum é realizado com as mesmas convicções e integridade musical.Pareçe-me a explicação mais plausível no que diz respeito a longevidade do grupo: fazer aquilo em que acreditamos.

Ou seja não sentes nenhuma tenção na altura da saída de um álbum?
Mc Brain-Sim,claro que fico um pouco tenso ,porque no meio musical nunca podemos considerar as coisas como definitivamente adquiridas. Enquanto músicos tentamos oferecer o melhor de nós dando principalmente importância ao som dos álbuns,que foi caso particularmente com “ the X-factor”.uma vez a gravação concluída,já nada está nas nossas mãos,embora tenhamos confiança no nosso publico,não podemos ter certezas a partida, se será um êxito comercial ou não.Este novo álbum era tanto mais um desafio para nós,tínhamos que convencer os fans da entrada do novo vocalista blaze.O som é particularmente diferente pois tínhamos pela primeira vez desde de 1981 mudado de engenheiro de som: Nigel Green,o precedente Martin birch já era um pilar no seio do grupo mas já não desejava mais colaborar com a banda,o nigel já tinha trabalhado ao nosso lado no “ Number of the beast” e simboliza uma mais valia na nossa nova óptica musical.Para mais,ele consegue transcrever o som da bateria de maneira admirável,logo fiquei duplamente maravilhado com a chegada dele!

Iiron maiden tem vindo a ser ao longo do tempo e dos álbuns,uma figura emblemática do hard rock.Conhecendo a homogeneidade da banda..a saída de Bruce dickinson foi para ti uma situação complicada ou conseguiste dar a volta por cima?
Mc brain- o bruce fez parte da banda durante doze anos, e o primeiro sentimento que vem a tona perante tal noticia é de pena.Depois reflictas e dizes para ti mesmo: alto aí,ele nunca desejou verdadeiramente ser um membro em toda a integridade no seio do grupo,portanto que se f*da!Depois de termos passado por isso tinhamos que levantar a cabeça rapidamente e não deixar que as decisões dele afectassem a continuidade da banda .Iron Maiden é a minha via.Desde os meus treze anos de idade,a minha ambição de baterista era de pertencer a uma banda como esta,demorou cerca de 20 anos para chegar onde estou actualmente.O capitulo Dickinson que diz respeito aos maiden está definitivamente apagado no meu espírito,logo não guardo nenhuma animosidade perante ele.

Musicalmente falando, a síntese de “ the x-factor” parece ser um compromisso porque a sua aproximação era relativamente fácil.será um truc para integrar O Blaze sem derrubar o publico?
Mc brain- não,mas se a chegada de Blaze era um desafio,este álbum foi concebido como todos os anteriores.Não composemos as canções com o intuito de saber se colariam a personalidade de blaze ou não.è claro,foi necessário ter em conta o seu timbre de voz que é totalmente diferente da do Bruce mas o espírito é o mesmo.Uma faixa como “ Man on the edge” aproxima-se bastante da linha rítmica de” be quick or be dead” por exemplo: um tempo rápido e firme do inicio ao fim.Pelo contrario,”the unbeliever” utiliza rítmicas a contra tempo,ficando a voz e a bateria dissociada uma da outra.Portanto afirmo que não tínhamos nenhuma intenção de mudar musicalmente.

Logo na primeira vez que se ouve o novo álbum constata-se que as musicas foram compostas mais para os palcos.è uma coisa que fizeram conscientemente?
Mcbrain-perfeitamente.Nós não somos propriamente dito uma banda de estúdio, temos tentado sempre reproduzir durante as diversas gravações uma certa dimensão “ao vivo” sem lá chegar totalmente.Ainda por mais,o tempo é sempre ligeiramente mais rápido em palco que nas versões originais.Para “ the x- factor”, demo-nos sempre ao trabalho de dar a cada musica a atmosfera e ritmo que seria posteriormente tocado nas digressões até mesmo nas baladas.è por isso que tocamos 7 musicas do ultimo álbum na altura dos concertos.”Fortune of war” por exemplo funciona as cinco maravilhas em cena,o seu groove funky e os meus clicks de pratos de choque muito suaves confiram-lhe um toque particular.isto dá alguma consciência de que as batidas”improvisadas” é por vezes o que soa melhor nos concertos no que diz respeito aos bateristas.È preciso saber adaptarmos o nosso jogo no momento preciso e variar o tempo,seja uma rítmica ou de um solo.O meu sentimento enquanto baterista é que é preciso deixar liberdade aos movimentos da musica.A minha visão do instrumento sempre foi de manter ritmicamento o grupo, mas de vez em quando do largas a minha imaginação!È necessário saber instaurar um elemento surpresa na musica. Para este álbum,nós tentamos com a companhia de steve Harris(engenheiro do som)trazer a bateria um som mais preponderante que os antigos maiden.

Por acaso, a primeira coisa que me emocionou ao ouvir” the x- factor”é a qualidade geral do som e particularmente a forte presença da bateria-Podes falar-nos um pouco da gravação deste album ?
Mc brain- Olha,para ser sincero, a exepção de”somewhere in time” nunca fiquei satisfeito do meu estúdio.O set de bateria era verdadeiramente enorme durante a gravação ,mas perdia toda a sua pujança durante a mixagem.havia uma lacuna ou fosso enorme entre o som que saia da minha bateria daquele que ficava nos álbuns.

Já não te reconhecias nos álbuns?
Mc Brain- sim,encontrava as características essenciais do meu jogo,mas no ultimo álbum fiquei inteiramente satisfeito do resultado final.Levei a coisa realmente a séria decidindo mexer um pouco nos sons da minha bateria.utilizei para isso um sampler Rks 1000.O som é muito bem restituído,tudo digital.mesmo se era um opositor fervelhoso á utilização da electrónica na bateria, a aparição de há já 3 anos(+ 10)de uma data de coisas digitais fez-me mudar de ideias.Para este álbum ,trata-se de bateria tocada em tempo real,quando bato no pad ,o som é restituído fielmente e nítido para a gravação.Mas finalmente,só os timbalões foram trigados e por uma simples razão: em estúdio disponho dum largo set e numerosos pratos,e os micros reproduzem todos os sons exteriores. Um outro aspecto que eu detestava era a colocação do meu set na sala de gravações,a bateria estava numa extremidade da sala o que não é muito favorável para um instrumento acústico como o meu.O estúdio não sendo particularmente grande para permitir uma amplitude sonora suficiente,pedi ao Nigel para deslocar a bateria em todos os espaços da sala até encontrar-mos o melhor sitio possível.Cheguei mesmo ao ponto de lhe sugerir que retirasse a carpete da sala e uma data de coisas para obtermos uma sonoridade ideal.Após varias tentativas a decisão estava tomada e acabamos por gravar,colocando a bateria no meio da sala ,colocando a frente do instrumento uma sorte de paravento furado duma janela para reproduzir um bom som ambiente.tenho então nas faixas gravadas o som que procurava há anos!

Tendo em conta a longa duração das musicas e as constantes mudanças de ritmos..a produção foi realizada de um só vez ou várias?
Mc brain(risada)deixa-me contar-te uma anedota.Para a gravação de”sign of the cross”,cheguei a sala de gravações com a pior cara de pau de toda a minha existência,toda a equipa conhecia as múltiplas dificuldades relativas as variações de tempo(bpm´s)no seio da musica.após duas horas de esforço constante,já me estava a arrancar os cabelos,o steve aconcelhou-me a voltar a casa e voltar no dia seguinte.Depois dos dois primeiros “couplets” e regresso aos cantos gregorianos,há um break com um rufo de caixa tocado de maneira muito rápido que foi na altura impossivel para mim de tocar essa passagem colando-a ao resto do tempo(bpm´s)normal da própria musica.Apesar das numerosas repetições,os meus esforços foram por agua abaixo e tivemos de a gravar em três partes distintas.Agora,depois de ter ensaiado incessantemente ,já consigo toca-la de uma ponta a outra.quero portanto dizer aos jovens bateristas de nunca desesperarem,mesmo se um plano parece bastante difícil ,com com muita dedicação e ensaios chegamos sempre a atingir os nossos objectivos.O mais importante é a persistência.No que diz respeito aos outros títulos do álbum,deu perfeitamente para gravar de uma assentada.No entanto em palco continuo a lembrar-me desse pesadelo quando tocamos”signo f the cross” e chegou a acontecer-me de dar um ou outro prego no inicio das digressões!!(lolada geral)

Para abordarmos o aspecto particular do teu groove,o ritmo a contra tempo de” Blood on the worls´s hands”retranscreve a violência e agressividade da guerra..Terá sido um ritmo que concebeste para essa causa especifica?
Mc brain-na verdade,vários tiutlos do álbum retratam a guerra e retranscrevem por certos aspectos o lado sombrio da humanidade e da nossa existência.Não tento obrigatoriamente colar ritmos ás letras das musicas.A primeira coisa aquale damos maior destaque é a musica em si.As letras constituem só a etapa seguinte.Não nos dizemos :”olha,ora cá está uma letra pesada,bora lá encontrar um groove relacionado com as lyricas!”.A maior parte do tempo,trabalho a rítmica com o steve,porque quando ele compõe uma canção,ele já sabe como cada parte deve soar.Mas apesar de tudo tenho uma grande liberdade no que diz respeito a parte rítmica, a menos que fique totalmente o oposto do pretendido.Quando ouço a parte vocal,preocupo-me essencialmente a acentuar alguns aspectos colando-me o mais possível a tonalidade de Blaze.È igual em relação a vertente baterista/guitarista: destacar os riffs para accentuar uma passagem na musica..

A forma de tocar automática com O Bruce devem ter-se tronado naturais..Alteraste o teu jogo em função do Blaze Bailey?
McBrain- Não,antes pelo contrario.Blaze parece bastante mais em harmonia com o ritmo que foi O Bruce.As partes da bateria que são acentuadas funcionam definitivamente e claramente melhor com a voz do Blaze.Um exemplo característico é”Hallowed be thy name”.Tinha o habito de tocar este titulo de forma bastante rápida seguindo a voz de Bruce.Blaze,ele o Blaze,quer que todas as letras possam ser percebidas e entendidas,que não era o caso com o Bruce.Agora a bateria e a voz tornaram-se num só.Nós estamos verdadeiramente soldados ritmicamente falando,e gravamos nós os dois um vídeo dos concertos desde do inicio da digressão para definir os erros.A autocrítica permite-nos progredir mutuamente e de fazer evoluir a nossa musica.

Para este tipo de digressões longas e exaustivas, tens alguma preparação particular?
Para ser honesto contigo,deixei de lado as borgas(lolada geral),tento praticar um pouco de desporto como a natação e o ténis.

O teu jogo de bateria tão possante obriga-te a ter uma super forma física não?
Mc brain- na realidade,é mais uma questão de resistencia que de força.No que diz respeito a bateria,a técnica é muito mais importante que a força.não é necessário ser-se todo musculoso ou de ter uma grande força física para desenvolver um jogo agressivo.Em relação a velocidade,a coisa mais importante é a respiração.Para esta ultima digressão,nós começamos os concertos com quatro musicas a abrir,de maneira que é extremamente complicado recuperar entre as canções.enquanto bateristas,temos que medir o nosso esforço,no entanto é mais fácil falar que que fazé-lo nos shows.Desgastar-se e ter a noção do esforço é extremamente complicado.Se chegas ao palco todo endiabrado e libertas todos os teus impulsos chegas a terceira musica todo partido, e depois dizes uma cena do género.”ai,ai!!ainda vou ter que me aguentar mais hora e meia!!O palco é como uma maratona é preciso gerir o seu esforço senão é a morte do artista!(risada)Para canções como “fortune of war”,tento respirar o mais de ar possível,é a razão pela qual tenho um ventilador sempre ao meu lado nos concertos.Com a idade,o tempo de recuperação é cada vez mais longo,é por isso que evito exessos em digressão.Agora,no que me diz respeito, a experiência substitui todos os males(risos).

Os palcos parecem ser uma parte essencial da tua vida?
Mc brain- Sim,o palco é o lugar onde me sinto mais a vontade.È definitivamente durante os momentos de interacção com o publico que eu me sinto verdadeiramente feliz!Tenho claro, a minha vida em família que me satisfaz plenamente,mas nada me completa mais enquanto homem que os palcos.No momento em que me encontro atrás do meu set na “gaiola” ,estou no meu mundo,se eu cometer um erro só me posso queixar a mim mesmo, a mais ninguém!!A minha bateria é um mundo aparte onde sou o único a poder penetra-lo.


O Arsenal de Nicko.
A minha bateria é um mundo aparte onde sou o único a poder penetra-lo.”

Em palco,Nicko Mc Brain retirou os timbalões 6” e 8” utilizados em estúdio,ele só os usou trigados para a gravação the tropper e Clairvoyant do ultimo álbum.A bateria de Nicko parece-se com uma fortaleza,um pouco como uma jaula, aquale este guerreiro deve penetrar para tocar.Em estúdio,Nicko gosta de tocar em peles Remo ebony,um modelo algo espesso de cor preta,mas ele encontra nelas uma sonoridade muito abafada para se tocar ao vivo.Portanto ele optou por substitui-las por umas Premier”Rod Morgenstein”que são mais finas e com um som mais vivo, usa peles premier Cl para a resposta(ressonantes).A pele da caixa é uma remo power strock,um modelo equipado de uma surdina integrada.No que diz respeito aos pratos,Mc Brain voltou a tomar-lhe o gosto pelos pasite 2002:”paiste queria relançar a série 2002 e pediram-me se eu ficaria feliz se as utilizasse no lugar dos Signature.As formulas 2002 têm uma qualidade geral de sonoridades exepcional.”Ao vivo, a disposição é próxima da configuração studio.Nicko só acrescentou um power crash de 17” e substitui o seu ride um power blue ride 22”,um protótipo comcebido para Nicko e Mickael Paiste.Sempre na secção das novidades,ele trocou o seu antigo pedal de bombo Ludwg speed king por um Dw 5000 acelerator,realizado especialmente para ele,um modelo extremamente leve e bastante resistente.Ele toca com as baquetas Shawstix que tem a sua assinatura,um modelo mais longo e resistente que as clássicas, segundo ele.


Bateria Premier Signia( composição em 1996)

Tarola 14 x 5”1/2(em madeira)
Timbalão 10”12”13”14”15”16” e 18”(de chão)
Bombo-24”

Pratos paiste 2002

Power crash 16”/17”/18”/19” e 20”
Pratos de choque sound edge 14”
Power Bell ride 22”
Rude ride 17”
Médium 20”
Crash 24”
Heavy china 22”


Fotos:











(Man on the edge c/Blaze)
(Be quick or be dead)
(sign of the cross)
( hallowed by thy name)



http://www.bateristaspt.com/forum/sh...=7037#post7037 (Ler!)

Última edição de Leodreammer : Seg, 11 de Junho de 2007 às 01:47.
Leodreammer não está cá agora...   Citar esta Mensagem
Não lido Dom, 17 de Setembro de 2006   #2
Cutlas
 
Membro desde: 5-Abr-2006
Local: Barreiro
Mensagens: 1.244
Cutlas será famoso em breve
Ai esta!!!!! excelente!!!
Um dos meus bateristas favoritos, baterista de uma das minhas bandas favoritas!!! excelente!!

Dia 30 de Novembro vou fazer uma viagem de +/- 20 horas para ver Iron Maiden em Barcelona hehehe, ca granda pica!!!
__________________

Cutlas não está cá agora...   Citar esta Mensagem
Não lido Dom, 17 de Setembro de 2006   #3
Leodreammer
 
Membro desde: 27-Jun-2006
Local: Faro
Mensagens: 951
Leodreammer está no bom caminho
Ficaste a saber + sobre ele,já agora como o gajo tem pratos a dar com pau..pergunta-lhe se ele n se importa de oferecer uns pratitos, a malta aqui é pobrezita ..

http://www.bateristaspt.com/forum/showthread.php?t=1123

Última edição de Leodreammer : Dom, 17 de Setembro de 2006 às 19:34.
Leodreammer não está cá agora...   Citar esta Mensagem
Não lido Ter, 13 de Maio de 2008   #4
Jorge Cardoso
 
Membro desde: 16-Jan-2007
Local: Leiria
Mensagens: 1.054
Jorge Cardoso é mesmo fixeJorge Cardoso é mesmo fixeJorge Cardoso é mesmo fixeJorge Cardoso é mesmo fixeJorge Cardoso é mesmo fixeJorge Cardoso é mesmo fixe
Re: ENTREVISTA: Nicko McBrain - Baterista da banda de Heavy Metal "Iron Maiden"

Excelente! Este Verão tenho que arranjar maneira de ir ver e ouvir o mestre do "pedal duplo num só", Nicko, ao Super Bock Super Rock!
__________________
"...água fura em dura mole, tanto dá até que pedra..."
Jorge Cardoso não está cá agora...   Citar esta Mensagem
Não lido Sex, 26 de Setembro de 2008   #5
arruda
 
Membro desde: 23-Mar-2008
Local: Ilha Terceira - Açores
Mensagens: 468
arruda será famoso em breve
Re: ENTREVISTA: Nicko McBrain - Baterista da banda de Heavy Metal "Iron Maiden"

iron Maiden - muito bom mesmo

gostei de ler a reportagem
__________________
Zé Arruda
arruda não está cá agora...   Citar esta Mensagem
Não lido Dom, 15 de Fevereiro de 2009   #6
skm241
 
Membro desde: 22-Nov-2008
Local: Estoril
Mensagens: 343
skm241 está no bom caminho
Re: ENTREVISTA: Nicko McBrain - Baterista de Iron Maiden

Soberbo, mais uma das minhas bandas favoritas.
__________________
O melhor clube é http://www.bateristaspt.com/showthread.php?t=12861 ....
skm241 não está cá agora...   Citar esta Mensagem
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