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Não lido Qua, 4 de Março de 2009   #4
Miguel Martinho
 
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Miguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luz
Re: O Grande Dilema

Realmente estás num dilema e eu até te percebo.
Em tempos tive em dilemas idênticos ao não aceitar empregos que me iam cortar a vida social/musical. No entanto, eram empregos/propostas pouco relevantes em termos de futuro e em termos de satisfação pessoal, por isso, a recusa da minha parte foi uma decisão fácil.

Sou apologista de primeiro de tudo analisarmos se gostamos realmente do trabalho que nos propoem. Caso seja do agrado, analisar bem o quanto vai ou nao afectar a nossa vida pessoal. Uma pessoa também tem de ter vida pessoal, viver só para trabalhar também é mau.

No teu caso, o que vejo é que já não tens propriamente idade para seres profissional na música (nunca é tarde para nada, mas a idade acaba sempre para contar). O que quero dizer com isto é que não sei até que ponto será benéfico investires na bateria como sendo algo que te dará futuro profissional. Claro que não estou a dizer que deixes de tocar, de ter as bandas, etc., etc.. O que digo é que deves analisar se com o emprego tens tempo para ter a banda, tocares algumas vezes por semana, etc., numa perspectiva de veres a bateria como um hobbie e não como um futuro.

Eu já vejo a bateria como um hobbie há muitos anos, aliás, acho que nunca vi a música como sendo uma base sólida para o meu futuro em termos profissionais, e já ando nisto deste os 15 anos.

No fundo, terás de ver se a música pode ser só um hobbie para ti ou se achas que ainda vais conseguir algo mais com ela.

Eu costumo dizer que se alguém quer ser profissional na música tem de tomar essa decisão e tentar concretizá-la ao máximo quando andamos na casa dos 20 anos para nos 30 termos uma base sólida e estável (isto da música não basta tocar bem para termos futuro).


Atenção que não estou a dar-te conselhos, estou apenas a transmitir o meu ponto de vista sobre o assunto "emprego normal" vs emprego na música.


(hum... isto se calhar ficou meio confuso porque escrevi aos poucos e às tantas acho que perdi um pouco o fio à meada...)
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Baquetas BateristasPT-Missom

Última edição de Miguel Martinho : Qua, 4 de Março de 2009 às 20:39.
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