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Mensagem Original de JP_
Oh amigo, eu tenho muita pena de ter que te dizer isso, mas ao tentares fazer um solo natural, só por isso ele já se torna forçado. Não queiras fazer coisas que não sentes. Sente antes o que fazes, e as coisas acabam por te sair, aos poucos.
Tocar bateria não é de um dia para o outro... Acho eu.
Numa de por videos, ponho-te um solo de um senhor que eu e outros tivemos o prazer de conhecer e assitir a uma masterclasse, em Évora. Foi talvez a pessoa que vi até hoje que tocava bateria com mais feeling, com mais à vontade.
YouTube - Sólo en Drive my Car.Clinic Pedro Barceló LeganÃ*s III
Vê o video todo, que vale a pena.
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Este JP. Sente antes o que fazes, nem mais.
Com esses posts ás vezes custa me mesmo acreditar que tens 14 anos.

Obrigado pelo vídeo do Barceló, fenomenal mesmo. Não conhecia.
Citação:
Mensagem Original de JP_
Agora um bocado de off-topic. Serei o unico a não achar o Neil Peart nada de mais? Pessoalmente, os solos dele parecem-me sem dinamica nenhuma, tudo quadrado em tudo, faz-me lembrar singles e doubles pensadas, distribuidas pela bateria, que como até tem muitos sons...
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Não, não és o único. Quem não gosta/conhece bem Rush nunca vai apreciar o Neil. À primeira vista parece um baterista muito frio, pouco expressivo, mas é mais porque ele não é muito extrovertido. Mas quem conhece o trabalho dele em Rush sabe que é um baterista muito criativo, e o solo também demonstra isso. Só que é outra escola, apenas outra escola.
Um solo num concerto de Rush também não seria a minha primeira esolha para demonstar expressividade e emoção a tocar bateria (e atenção, sou o maior fã de Rush que encontrarás), não só porque o Neil parece sempre que está "curtir mal", mas também porque é sempre a partir (é o que o público espera), mas não haja dúvida que gajo "tá lá".