Vou tentar usar uma analogia simples, dos instrumentos de cordas:
O que se está a discutir é o mesmo que querer meter violinos (16"), violoncelos (18" e 20") e contra-baixos (22", 24", 26", o TÚNEL DE ÀGUAS SANTAS COM PELES, etc) no mesmo saco!
É certo e sabido que o violoncelo é o mais versátil. Por ser o irmão do meio, consegue ir buscar algumas frequências mais graves do contrabaixo e algumas agudas do violino.
É mais que sabido que com um violino nunca conseguiremos obter o som de um contrabaixo e vice versa.
Por muito "abaixo" que chegue o som das cordas do violino desapertadas, até podemos obter a frequência de uma corda do violoncelo, mas o volume nunca vai ser o desejado, porque a corda não vai ter tensão suficiente para vibrar convenientemente.
Mais ou menos a mesma situação ocorre quando com um contrabaixo tentamos obter um som de violino podemos esticar demasiado as cordas e colocar o dedo "da nota" na última corda mesmo junto à ponte, até podemos obter a frequência desejada, mas o som vai ser baço...isto claro se tiver sequer volume, porque a corda não vai vibrar porque não tem espaço de desenvolvimento para isso.
A conclusão é simples: CADA MACACO NO SEU GALHO!
Por alguma razão se fabricam bombos de vários tamanhos, cada um tem o seu espaço, a sua função, o seu espectro ideal de frequências, voltando à analogia das cordas, por alguma razão os instrumentos não têm trastes ou braço até à ponte!
É claro que podemos agilizar o seu uso, dentro do bom senso...
Os 80hz só se ouvem "como manda a lei" a partir das 22", nada contra, mas se o micro e o EQ os põem na mistura, porque é que me vou ralar?
Se a tecnologia existe, porque não usá-la? Está aí é para nos facilitar a vida...
E agora não resisto a esta torgueirice:
Se eu podia tocar um bombo de 18"?
Podia.
Mas não era a mesma coisa.