Citação:
Mensagem Original de Lu Batera
Esses eventos que referes são apenas motivos para se divertirem. Com o tempo e a crescente aceitação, isso perderá o sentido aparentemente de exposição que pode ter agora. Mas garanto-te que o objectivo principal é como o objectivo dos desfiles de Carnaval: divertirem-se e nada mais.
A questão da adopção é mais complexa e acho que já é um passo muito grande para se discutir neste tópico. Pessoalmente, concordo com a possibilidade de adopção por casais homossexuais, mas tenho consciência de que será um passo a tomar mais tarde, e não para já, pelo menos em Portugal.
O que não podia continuar era a aberração de não poderem gozar dos direitos inerentes ao casamento. Conheci um casal em que um deles faleceu e o outro, com quem tinha partilhado mais de 15 anos de vida, teve de sair da casa, porque estava no nome do outro, e todos os bens foram para os pais, que sempre o renegaram e chegaram mesmo a pô-lo fora de casa quando souberam da sua sexualidade. Isto é absurdo e evidentemente que não pode ser aceite.
Lu Batera adicionou o seguinte texto, 2 minutos e 28 segundos depois:
Man, eu também não ando a mandar bocas à pedreiro às miúdas que passam por mim, e tenho de fazer parte desse grupo chamado heterossexuais. Topas o paralelismo? 
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Entendo que não queiram discutir isso neste tópico, mas gostava de saber (e estou a falar a sério) o porquê dessa tua opinião, e com oeste tópico já fala mais da homossexualidade em geral que dentro da banda, não vejo porque não falarmos disso também.
Digo isto e vou ser sincero Lu, até agora não posso discordar de muita coisa do que dizes, embora me custe bastante encarar certas ideias que aqui vais expondo, tento pensar sempre acima da sexualidade de cada um, tentando apenas olhar para os direitos que cada ser humano tem. Não digo que não me cause confusão, mas acredito que tal como tu dizes os homossexuais não sejam menos que os heterossexuais.
Mas isso da adopção, discordo do ti completamente, não por ter uma mente conservadora, longe disso, mas sim porque está completamente provado que uma criança deve crescer com um exemplo paternal e outro maternal, ou seja, com uma mãe e com um pai, e não com dois pais.
Quer queiras quer não, ninguém pode ocupar o "lugar" de uma mãe.
O ser humano não foi "programado" para que dois homens ou duas mulheres tivessem um filho, e isso ninguém pode negar, é natureza. Que dois homens se apaixonem, casem e mostrem amor, é pá, é com eles e com mais ninguém, estamos a falar da vida de duas pessoas que estão a fazer as suas próprias escolhas, agora envolver uma criança, que não tem opção de escolha, que é "obrigada" a crescer num seio familiar sem mãe/pai...acho um absurdo...mas gostava de ouvir o que tens para dizer Lu, uma opinião contrária as vezes até nos faz repensar...
Agora em tom de brincadeira, já viste a confusão que era para os putos da escolinha preencherem as fichas dos pais?

Tinha um campo:
Nome da mãe 1:
Nome da mãe 2:
Nome do pai 1:
Nome do pai 2:
Nome da mãe:
Nome do pai:
