Sáb, 18 de Setembro de 2010
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#39
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Membro desde: 4-Nov-2007
Local: Leiria
Mensagens: 154
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Re: Pranxamento 2010/2011
Citação:
Mensagem Original de shurtugal
A praxe pode ser levada de muitas maneiras. E o mal nem é de quantas maneiras ela pode ser levada, mas sim, qem a utiliza para abusar de situações qe fora dela nao seriam possiveis.
Eu falo como estudante académico qe sou, da verdadeira cidade onde a praxe e todo o espírito académico nasceu (Coimbra) - nao qerendo com isto menosprezar as outras cidades.
Em Coimbra toda a praxe gira à volta de um peqeno livro - "Código da Praxe". É como se fosse a nossa biblia. É por la qe nos orientamos para sabermos como devemos ou nao praxar, aquilo qe podemos ou nao fazer, e sobretudo ate onde podemos ir com a praxe.
É claro qe depois ao ser adoptada noutras universidades do país, mudaram-se as regras de região em região.
A 1ª coisa qe nos é incutida quando começamos a praxar - ou seja quando se faz a 2ª matricula, e se passa de caloiro pastrano para semi-puto - é qe a praxe NUNCA deve ser o gozo ao caloiro. A praxe é a integraçao do caloiro com a vida académica e os demais.
Se alguem é contra os caloiros ficarem de 4 ou de 3 aí uns 45mins, ou 1h; pa por mim sao livres de pensarem assim. Mas as tradiçoes têm de ser mantidas, e tem de ser mostrado ao caloiro qem é superior e qem ele deve respeitar.
No meu ano de caloiro fiqei muitas vezes de 4 e de 3, fui tomar banho ao Mondego, fui trupado (para qem nao sabe a Trupe é um grupo de estudantes universitários de Coimbra (até porqe as trupes até à pouco tempo eram - e ainda acho qe sao, apesar de ja começar a haver noutros pontos do país, exclusivas de Coimbra) de capa e batina (trajados) qe andam com os 3 símbolos da praxe - uma tesoura, uma moca e uma colher - e "patrulham", à noite, algumas zonas da cidade, aplicando castigos aos estudantes qe estejam no preciso momento a cometer alguma infracçao ao Código da Praxe), e fiz muitas outras coisas menos agradáveis, mas nunca fiz nada contra a vontade ou qe me tenha arrependido de ter feito. Nos nao obrigamos ninguem a fazer aquilo qe mandamos fazer. O caloiro so faz se quiser, e tem o direito de nao fazer. Pode é tambem sofrer consequencias por nao o fazer. Enfim muito complexo e so qem esta por dentro da vida academica e da praxe é qe sabe.
shurtugal...
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Mesma opinião por aqui, talvez por termos as mesmas fontes 
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