Citação:
Mensagem Original de Miguel Martinho
Só aqui um reparo que o Loseless sabe de certeza, mas como ficou a meio da ideia pode criar ideias erradas a quem não sabe.
Há monitores/colunas activas que suportam ligação de micro directo, mas por isso mesmo têm normalmente um botão, ou um selector, ou qualquer outra coisa, para se trocar entre entrada de linha e entrada de microfone.
Apesar de hoje em dia ser comum as colunas de monição terem esta particularidade de combo, nem todas o têm e por isso é preciso ter cuidado.
E atenção que estou a falar a colunas de monição de palco/PA e não a colunas de estúdio.
A malta hoje em dia tem o impulso de se meter a comprar PAs, colunas, e mesas, etc.,,, depois queimam o material porque não sabem o que estão a fazer e deitam as culpas ao material.
Uma coisa que sempre me disseram: O material tem sempre razão.
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Well, eu diria mais que o material tem os seus caprichos que nem mulher prenha
Não quis desenvolver muito porque acaba por ser informação a mais. E se o miúdo não sabe o que são PAs, estar a atirar informação detalhada não iria ajudar muito. Sim, é possível ligar micros a monitores e sidefills sem problema na maioria das vezes. Bastam que tenham ligação e botões de volumes e equalizadores. Mesmo com tops é possível fazer isso. Mas se o fizeres num top sem botão de volume a coluna recebe a potência toda do micro e pum. Ou vai a coluna ou o tweeter. E depois ainda há a questão do phantom para alguns microfones (especialmente os condensadores) mas isso então é ir por caminhos demasiado técnicos.
Mocas, ninguém aqui te deseja mal. Tu é que tens uma postura demasiado bruta nos teus comentários. Muita malta aqui pesca disto porque andou anos a levar no lombo com concertos. Tens aqui malta que já gravou em estúdio, que é profissional a manusear equipamento e que já trabalhou em, para ou com bandas profissionais. Este conhecimento compilado que temos aqui reunido é fruto de muitos anos de esforço e dedicação. Se o vens invocar, ao menos demonstra algum respeito, pois pelo menos eu exijo isso de quem me solicita algo.
A tua idade é irrelevante atrás de um computador. Já vi velhos a serem muito pouco educados como vi miúdos que nem sei como conseguem ligar um PC sozinhos serem educados e humildes que até dava gosto falar com eles. Nós somos a soma dos nossos comportamentos e valores. E isso não obedece a idade nem a habilitações.
Fui mauzinho contigo quando te disse para terminares os estudos por duas razões: para perceberes a dica de que nós prezamos muito o bom português. Sei que é démodé, mas eu nunca gostei de malta que escreve como se sofresse de dislexia aguda. Especialmente quando existem corretores ortográficos para browsers. E segundo e talvez mais subtil, porque toda a informação que procuras existe em abundância na net. Exige é algum esforço de compreensão e entendimento. E são o tipo de coisas que alguém preguiçoso demais para escrever bem dificilmente terá em abundância. Já provaste que consegues escrever, portanto o resto só depende de ti.
E em relação ao conservatório, tens aqui pessoas que poderiam dar aulas em conservatórios, portanto isso não significa muito. Pelo contrário, a minha experiência com músicos de conservatório é que são limitados nos métodos e nas abordagens. Da mesma forma que crítico os músicos que aprendem a tocar na garagem de depois lembram-se de pôr pedal-duplo em baladas e tudo o que vier à rede. Mas há uma enorme diferença entre os músicos que aprendem no conservatório e os que aprendem fora deles: os primeiros são mais arrogantes. E tu já estás a demonstrar alguma arrogância ainda sem sequer teres posto lá os pés.
Eu também sei ler pautas e não ando com cagana por causa disso. Da mesma maneira que era especialista em poli-rítmicas e ritmos híbridos - que são das coisas mais complexas que existe no mundo da bateria e não existe pauta nem professor que te possam ensinar -, e isso serve-me de porra nenhuma na altura de pegar nas baquetas e tocar.
PS: no conservatório não aprendas a mexer em som nem PAs porque aqueles gajos por defeito tocam quase tudo acústico e não pescam a ponta de um chavelho da coisa. Ainda hoje me rio quando vejo doutores do conservatório perguntarem-me se não tenho medo de tocar com o baixo ligado diretamente ao PA. Particularmente quando tenho sintetizadores ao lado que vão a frequências que nem com um baixo de cinco cordas conseguiria atingir, lol. Mas pronto. Todos têm os seus dogmas de estimação. Faz parte.
Quanto a PAs, Peavey ou Yamaha. Microfones: Shures. São os únicos ao alcance do teu orçamento e os mais sólidos para amadores. Podias comprar marcas melhores, mas não as recomendo para newbies na coisa. De pouco serve andares com mesas da Midas, PAs da Meckie e micros da Sennheiser se depois os queimas a todos por falta de formação. Peavey sei que caem do um primeiro andar e continuam vivas (já atirei duas) e Yamaha, apesar de serem menos resistentes, têm melhor qualidade de som e são mais baratas. O mesmo se pode dizer das mesas. E os Shures são o que todos conhecem. Podem cair 100 vezes que continuam a trabalhar. Electrovoices e Audixs são fofinhos, mas não aguentam as cacetadas que um Shure aguenta.
PAs da Behringer só as gamas altas. PAs da Fame e Millenium esquece. Não só têm qualidade fraca como é um pesadelo para os arranjares se queimares algo. Nas marcas mais usuais sempre encontras tweeters, altifalantes e componentes com facilidade. E isso conta imenso, porque é raro o PA que não vai para a loja ao fim de uns anos. A diferença é que uns voltam e aguentam mais anos e outros vão logo para o lixo.