Citação:
Mensagem Original de VmsR
Eu saco da internet apenas música que oiço. Não tenho 30 gigas, tenho aí uns 6 ou 7.
Devo ter uns 400 cd's mas ultimamente não tenho comprado quase nada. Apenas compro para ter a colecção de umas 3 ou 4 bandas de que gosto mesmo muito.
Discordo das visões moralistas de quem diz que tem nojo de quem saca da net. É um pudor sem sentido e anacrónico. O mundo é o que é, não vale a pena lutar contra moinhos de vento.
Durante 40 anos as editoras foram um dos negócios legais mais lucrativos do mundo, vivendo à custa de artistas e do público. Felizmente com a revolução digital isso acabou.
Neste momento a situação ainda é indefinida e concordo que há uma banalização que resulta desta desregulação dos direitos de autor. Mas pesando os prós e os contras, acho que hoje todos os artistas têm maior possibilidade de se expor, pelos myspaces, partilhas de ficheiros, etc.
A situação entre os artistas de top e os outros artistas com menos cartel ficou mais equilibrada.
No fundo, os artistas mais pequenos nunca ganharam grande coisa com vendas e viviam de tocar ao vivo. Neste momento, se alguém pode ganhar alguma coisa com isto são esses artistas, pois é possível que a sua música chegue a mais gente e eventualmente aumenta o interesse pelo que fazem e surgem oportunidades de tocar ao vivo.
Quem perdeu e bem, foi a cambada de chulos que vivia no meio, entre os artistas e o público, que ganhava sem nada produzir.
E os grandes artistas também tiveram de se dedicar cada vez mais a tocar ao vivo, porque as receitas de discos são baixas.
Já agora todos falam da crise e de que há não oportunidades para as bandas tocarem. Atentem só no número de festivais e festivalinhos, grandes e pequenos, no norte e no sul, no litoral e no interior, mainstream e underground, que hoje existem!
Façam as contas e comparem com 10 anos atrás. Comparem também com os saudosos tempos do 48k e do Commodore Amiga, do Rock Rendez Vouz e do Júlio Isidro ao domingo à tarde na TV.
E depois diga lá se é tudo mau e se está tudo sempre pior.
Não há pachorra para o pessimismo genético dos portugueses.
|
concordo em tudo e....
...muitas vezes faltam aos musicos e bansdas portuguesas muita coisa para poder triunfar neste mercado que é o espelho de portugal, um mercado pequeno e muito competitivo.
se nao for pela qualidade nao se ganha nada, e se acima de tudo se nao houver muitos ensaios, promoçao da banda, procura de editoras, (sejam elas kais forem e onde forem, se nao forem humildes, profissioanis e primeiro que tudo bons naquilo que tocam acreditem que nao vao a lado nenhum.
eu sempre fui um mero amador na bateria e nas bandas onde tive, sempre foi um pequeno hooby, mas sempre tentei levar este hobby com o maximo profissionalismo.