Não alimento discussões pessoais, quando digo Portnoy não estou a falar dele, estou especificamente a falar da técnica:
Bd(r)..Bd(l).................Bd(r)..Bd(l)......... .............Bd(r)..Bd(l)
................Sn(r)..Sn(l).................Tom(r )..Tom(l)....................son on
Só porque foi ele o primeiro que ouvi a usar essa técnica em abundância.
O ponto que quis E QUERO focar é o ponto de ouvir bateristas (até punha aqui links do youtube mas já levei nas orelhas dos moderadores por isso não sei se posso lol) mais rookies que têm um domínio supremo dessa técnica, e outras semelhantes, mas quando terminam num CRASHHHH (imaginar som de um prato) vão fazer um ritmo TUM TUM PÁ, e só aí é que se vê que são mm rookies, ou seja, gajos que tocam há bem pouco tempo.
Só quero questionar o método de aprendizagem/evolução dos bateristas actualmente. É verdade que também já ouvi um grande baterista que me disse "epá, malhas muita bem, mas olha, esquece tudo aquilo que aprendeste, agora, experimenta a tocar sem usar a cabeça e sem tentar meter essas técnicas todas", fiquei sentado na bateria a olhar para o gajo com cara de parvo e a pensar "não querem lá ver este $%$#... óh óh... eu aqui a meter coisas dificeis e ele pede para esquecer" comecei a tocar coisas mais simples, naquela de não parecer mal, fui fazendo umas ****itas, e às tantas sai-me um break assim meio esquisito, mas recordo-me, pleno de técnica e groove. O gajo gritou "pára aí!" parei, "vês? é essa a tua essência na bateria". Levei algum tempo para perceber, mas é a verdade,
tudo aquilo que aprendemos é depois filtrado e canalizado para aquilo que realmente achamos importante e que nos define como musicos. Não tenho vergonha nenhuma em dizer que quando tinha 18 anos tinha incomparavelmente mais técnica do que tenho agora, mas acho que agora tou capaz de pisar qualquer palco e, sinceramente, quando tinha 18 anos, não estava.
Ouçam os Portnoys, os Joeys, os Chad's, os Weckl's, os Smith's, os Magini's, os Manu's, os Lang's, os Chambers's, aprendam com eles, mas nunca se esqueçam como foi dito mais acima, a bateria também tem o seu "dó-ré-mi..." e é esse principio que vos vai ajudar a fazer musica com uma banda!
Para a frente é que é o caminho:
O Rebel tocou aqui numa questão que também é muito porreira, o pedal do Weckl, single que soa a double, já praticamente toda a gente deve conhecer essa técnica, mas, para quem não sabe cá vai: é basicamente o mesmo que a técnica de Moeller (ou lá como se escreve) em que se aproveita o movimento natural para dar duas strokes. Existem videos no youtube com isto (os links pá... os links

) mas vou tentar explicar por texto:
O pé deve estar apenas com a parte dos dedos apoiada no pedal. O movimento do pé é sempre descendente e o que se deve fazer é na primeira pancada, deixar o batente fazer "mola" na pele, voltar para trás, e aproveitar o tal movimento descendente do pé para dar outra pancada mas com o pé todo assente no pedal, resumindo, a primeira pancada em ponta do pé, a segunda (aproveitado o sentido descendente da perna) com o pé todo já assente no pedal. Não esquecer que é importante aproveitar o "rebound" do batente na pele e dar-lhe um pouco de folga para ele responder à segunda pancada.
Quando dominarem esta técnica, podem partir para as 3 pancadas numa stroke de bombo (que praticamente nunca vão precisar mas de vez em quando é giro, eu uso muito raramente).
Esta técnica é basicamente a técnica de cima mas acrescentando uma ultima pancada já com a parte mais atrás do pé junto ao calcanhar, e "empurrar" o pedal para a frente (pelo menos é como a faço), resumindo:
1.ponta do pé - primeira pancada
2.pé todo - segunda pancada aproveitando a volta do batente
3.parte de trás do pé - terceira pancada a "empurrar" o pedal para a frente e aproveitando a flexibilidade da 2a pancada
CHARANNNN!!! nem eu percebi nada do que escrevi, mas qualquer dia posto umas fotos ou videos do movimento, ou links do youtube que tb deve haver LOL
ABRAÇOSSSS!!! e não briguem por gostos! briguem por ser melhores porque JÁ SOMOS TÃO POUCOS!!! LOL