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Não lido Dom, 10 de Junho de 2007   #4
Baronesa
 
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Agora postam-se duas, lol!!! (se bem que esta foi feita à pressa...)... não está toda porque tem caracteres a mais...

Citação:
Travis Barker Por Daniel Robert Epstein

Nov 13, 2006




Devo deixar isto claro desde o príncipio: eu não sou um grande fã da música de Travis Baker. O único trabalho dele à volta do qual ainda me prendi foi com os The Transplants; esse disco ainda roda desde que entrevistei o Skinhead Rob há quase um ano e meio atrás. Mas a nova banda de Barker, +44 é excelente e muito divertida. Ele juntou-se a um outro ex-membro dos Blink-182, Mark Hoppus, assim como ao ex guitarrista da tour dos The Transplants, Craig Fairbaugh, e ao guitarrista principal dos The Nervous Return, Shane Gallagher. Eu tive uma conversa muito aberta e honesta com Barker sobre a nova banda e as suas aventuras e a agonia que passou com os paparazzi e várias louras famosas.and various famous blondes.


Daniel Robert Epstein: Há quanto tempo é que tu e o Mark queria fazer isto?
Travis Barker: Bem, nós nem estávamos a planear nada. Depois da separação dos Blink, nós decidimos que queriamos continuar a fazer música e começámos a escrever e a escrever e a escrever até termos uma enorme colecção de músicas. O Craig [Fairbaugh] estava nos The Transplants, por isso fui lá buscá-lo. O Shane [Gallagher] estava numa banda chamada The Nervous Return, com a qual eu cresci. Nós começámos a tocar juntos. Compusemos um disco, e vai ser lançado dentro de umas semanas, e depois vamos fazer uma tour.
DRE: Houve algum conceito por detrás de tudo isto?
TB: Foi só o simples facto de eu e o Mark pegarmos no que estavamos a fazer quando tudo acabou e encontrar um objective.
DRE: É impossível evitar comparações com a música dos Blink-182 só porque dois membros da banda estão nos +44?
TB: Provávelmente não vamos escaper às comparações, mas nem sequer é uma coisa que eu nego. Eu adorei fazer parte da banda. E é completamente natural, se 2/3 da banda fazem agora parte dos +44 , e há a voz do Mark e coisas assim.
DRE: O que é que significa +44?
TB: Não significa absolutamente nada. Era só um número que eu gostava muito, tal como Blink não queria dizer nada. Era só Blink. É para cada um fazer uma interpretação. Não podes ouvir o nome da banda e dizer “É uma banda de death metal ou é uma banda de rok”. Nós decidimos o que quer dizer.
DRE: +44 é um pouco mais pop do que pensei que fosse ser, isso foi uma coisa que vocês quiseram fazer de propósito?
TB: Obrigado. Nunca ninguém nos tinha ditto isso. Desde que comecei a dar entrevistas sobre este disco, toda a gente diz sempre “é mais dark”.
DRE: É mais dark do que Blink 182, mas mesmo assim é mais orelhudo.
TB: Sim. Completamente. Não é de esperar nada agressivo ou enjoativo, porque o Mark Hoppus não vai cantar assim. Não foi para isso que a banda nasceu. Nunca vamos ser muito violentos nem nada.
DRE: É muito diferente fazer um trabalho, se pensarmos nos The TransplantsIs?
TB: Oh sim, mas é suposto ser. Se soasse tudo ao mesmo, era uma *****.
DRE: É uma attitude diferente?
TB: Não, mas é tudo diferente. Nos The Transplants, falávamos de pessoas que morrem. Há pessoas que estão a ser roubadas. Há milhões de coisas a acontecer nos The Transplants. Nos +44 é mais sobre situações da vida real que vivenciámos ou pelas quais passámos. Todas estas músicas significam alguma coisa, mas significam-na de uma maneira diferente. Nos The Transplants, o Rob é que escreve sobre tudo o que está a falar, assim como o Mark canta sobre o que ele tem vivenciado.
DRE: Disseram-me que estavam a gravar hoje, estavam a trabalhar em quê?
TB: Na verdade estou a produzir o cd de hip-hop do Skinhead Rob chamado Warfare. Eu é que estou encarregue de toda a produção no trabalho. E também estou a trabalhar com um outro artista chamado Eddie RapLife que é um rapper e skateboarder de Rhode Island.
DRE: Quando sai o cd de hip-hop do Skinhead Rob?
TB: Provavelmente no próximo anos pela editora do Muggs [membro dos Cypress Hill].
DRE: Gostas de produzir?
TB: É espantoso. É diferente. Produzir no mundo do rock e produzir no mundo do hip-hop é diferente. Sou baterista e por isso, ao fim do dia, é o que eu faço. Eu toco beats, e faço beats e sou movido por beats. Faz sentido.
DRE: Sabes fazer rap?
TB: Não, não sei cantar rap. Eu toco bateria.
DRE: Eu sei. Mas nunca que sabe quem é rapper, nos dias que correm.
TB: Eu acho que todos sabemos quem deve ou não deve ser rapper nos dias que correm.
DRE: Qual é o método de composição nos +44?
TB: O Mark aparece aqui no studio com uma música inteira, com guitarras, baterias e tudo. Eu às vezes apresento dez batidas diferentes e vou em tour com os The Transplants e o Mark compõem por cima do que lhe deixo. No início, eu tocava muito teclados. Eu fazia muitas progressões de acordes e assim. O Mark programava as baterias. Tocávamos instrumentos que nunca tinhamos tocado, por isso, tinhamos espaço para criar. Eu acho que é a única forma de perceber as ideias de cada um e realmente colaborar.
DRE: Como é que tem sido tocar só com um braço?
TB: É espantoso. Não posso dizer que gosto ou que me divirto, mas estou tão habituado a lidar com situações lixadas e a ultrapassá-las. Acho que é por isso que continuo a viver e tenho um sorriso na cara, porque gosto de conseguir ultrapassar *****s como esta.
DRE: A tua maneira de tocar soa muito diferente?
TB: Não. A única coisa que não consigo fazer é tipo, a nota 32. Mas compenso a tocando outra coisa qualquer. Eu ensinei basicamente tudo o que fazia com a minha mão direita à minha mão esquerda. Depois ensinei tudo o que a minha mão esquerda fazia ao meu pé esquerdo. Pús um pedal lá em baixo que triga o som de uma tarola. Por isso, cada vez que carrego no pedal, vocês ouvem o som de uma tarola. Agora é a minha mão esquerda.
DRE: Sei que a maneira como partiste o braço é um pouco diferente da maneira como toda a gente parte os braços. Como é que aconteceu?
TB: Eu tive uma consulta com uma nutricionista, recentemente, e estou na melhor condição física, eu sei tratar de mim.Tenho oito por cento de gordura corporal. Ele disse que não há nada de errado comigo. Possívelmente terá mais a ver com os meus ossos, talvez tenha osteoporose. Para a semana vou fazer os testes todos.
DRE: Chiça. Estás nervoso?
TB: Claro. Mas estou preparado para lutar e continuar. Não me quero ficar a lamentar. Se for isso que tenho, sei que tenho de lhe mandar um pontapé no rabo e tratar de mim.
DRE: Vais fazer uma tourney mundial com os +44?
TB: Bem, vou fazer uma de cinco semanas, porque depois tenho de voltar para fazer ressonâncias magnéticas e raios-X. Depois vamos voltar umas semanas depois para eu saber os resultados dos testes e depois faremos uns shows no natal.
DRE: Eu sei que vai ser dificil vender tantos albums como os Blink-182 venderam, isso é importante para ti?
TB: Eu acho que tens de merecer, como em tudo na vida. Eu ia achar que estava a enganar o pessoal se todos comprassem os nossos cd’s por termos estado nos Blink. Eu quero merecer o respeito de todos e quero que as pessoas gostem mesmo da banda, e é por isso que a banda tem de se fazer valer por alguma coisa. Tem de fazer boa música e nós temos de ser bons para os nossos fans. Se vendermos um milhão de discos, fixe. Mas quando os Blink começaram, nós não tinhamos a expectativa de ser a maior banda do mundo. Temos que deixar isso ser apenas um sintoma de fazer boa música e boas tournés.
DRE: Como um fan de boa música, quando eras mais novo devia haver bandas que odiavas porque as miúdas gostavam deles, ou porque eram “demasiado populares”. Há muita gente que não gosta de vocês por essas razões. Qual é a tua opinião sobre isto?
TB: Acho que era o dia a dia nos Blink. Mas não só o tipo de música que toco agora, e não é só o tipo de videos em que entro. Eu desenho sapatos. Eu desenho roupa. Isso é uni-dimensional. Sim, em 2003 ou quando era tudo uma loucura, e quando o All The Small Things Saiu, claro que houve gente a dizer “Não gosto mais dos Blink. Eu não os curto porque eles estão em todas as rádios. Não os curto porque as gajas gostam deles”. Mas isso são ciúmes. Saiam dessa. Cresçam. Se não gostam de uma música nossa, escrevam uma melhor.
DRE: Ouviste o que oTom DeLonge disse num concerto?
TB: Não.
DRE: Vou-to citar: “Eu não quero estar numa ***** de uma banda pop com músicas de ***** daquelas que quando guias uma ***** de um carro e cantas ao som dela como se fosses uma miúda de quatorze anos”” Isto é uma boca à música que vocês fazem?
TB: Sim. Parece que ele está a tentar demarcar-se de quem ele era nos Blink, ou assim. É uma declaração pessoal dele. Eu assumiria tudo num minuto. Fui um vagabundo? Sim!Estive nos Aquabats? Sim. Éramos como os Devo? Absolutamente. Toquei na tour com os Vandals? Sim. Eu toquei bateria com os The Vandals. Sim, corri nú num video dos Blink. Não nego nada disso. Meu, aqeles foram alguns dos melhores tempos da minha vida, porque estava a tocar. Eu acho que ele está um bocado chateado ou qualquer coisa assim, e talvez não saiba quem ele é, ou então nem sequer gosta de quem é.
DRE: Porque é que os Blink-182 acabaram?
TB: Estávamos a tocar num concerto de beneficiencia e o Tom, o Mark e eu tinhamos visões diferentes sobre os próximos seis meses da nossa banda. Se iriamos ou não graver um disco, como é que o íamos fazer e depois o Tom não apareceu no evento de beneficiencia do Tsunami. Ele mandou o manager dele ligar uma hora antes. Por isso, ele deixou à espera uma data de ggente que pagou para ajudar as vítimas do tsunami e nem sequer foi ele que ligou. Foi tipo “Whoa, meu. Há uma maneira de fazer as coisas e aquela não foi a melhor maneira de a fazer”. Foi só isso Eu não odeio, meu. Não lhe desejo qualquer mal. Só disse “Meu. A maneira ****osa como te comportaste foi como se fosses uma miúda pequena quando diz que já não quer tocar mais música.”
DRE: Daqui a uns tempos, ou talvez mais cedo, alguém vai tentar juntar-vos de novo. Algum interesse nisso?
TB: Eu nunca digo nunca. Acho que as coisas não correram bem, mas não odeio ninguém nem fiquei com rancor. Estou por tudo. Nunca faria uma reumião d uma banda com quem já toquei sem o sentimento de sermos irmãos de novo. Ouvimos essas histórias de como as bandas estão no palco juntos por quantias ridículas e odeiam-se todos. Nunca suportaria uma coisa dessas. Preferia ser pobre.


by Daniel Robert Epstein

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