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Não lido Qua, 16 de Janeiro de 2013   #18
JoãoCampos
 
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JoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luzJoãoCampos é um glorioso foco de luz
Re: Exorcismo às Fames

Há alguns pontos que gostava de salientar:

- Como disse o Pipó, Die Cast não é sinónimo de qualidade. Eu sou dos que prefiro não usar. Batalhei e procurei muito até encontrar o kit que tenho hoje porque as novas versões para além de terem aligeirado as camadas de madeira mudaram o sistema de ferragens (falo das MPA ao invés das MP). Die cast mandam uma prensa maior e na minha opinião cortam o leque de afinação .

- Principio da qualidade paga existe, nem tudo é overpriced. Antes de chegar à marca com que toco hoje passei por algumas outras entre elas marcas menos conceituadas e o baixo preço reflectiu-se em live stage cairem parafusos e baterias desafinarem em 15 minutos . Prefiro dar mais dinheiro e ter material no qual eu confio o meu trabalho, seja em baterias, pratos ou mesmo hardware. Algumas marcas como é mais que sabido têm processos exigentes de envelhecimento de madeiras que lhes dão o carácter final, outras simplesmente usam os mesmos cascos que outras 300 e temos um som standart.

- Baterias boas são para se usar. Dar 3000 euros por um grande kit para ter em museu e andar com um de 600 na estrada é mau investimento. Com o grande investimento aumenta também a nossa responsabilidade sobre o nosso material, nunca deixei que ninguém me montasse as baterias .

- Grande parte de nós como bateristas / músicos está no nosso som . A expressão de "um bom baterista até com mau material soa" é falsa. Ter um grande som é parte integrante do nosso espectáculo, devemos carregar connosco um pack completo de performance e som.

- Usar Yamaha não é sinal de cagança (desculpa amigo Pipó). Já passei por uma Oak Custom e agora a Maple Custom e nunca lhes meti um logo à frente porque não lhes devo nada, ainda assim uso porque secretamente amo a marca pelo rigor e performance do seu material, robustez e porque em todo o tempo que usei em momento algum me falhou (ao invés de outros kits e tarolas que já tive). É como usar macintosh, sou utilizador à 7 anos e agora como virou moda sofro discriminação por toda a gente desejar pelas razões erradas. Yamaha é a mesma coisa, há muita gente que usa cegamente (não era a stage custom que tinha um caso de lugs partidos? )

- Chega ao fim e somos todos livres de fazermos as nossas escolhas e apesar da qualidade explícita há factores como o peso da marca que nos auxiliam se um dia nos quisermos desfazer do material. Uma DW, uma yamaha quase não desvaloriza, uma fame para além de teres que praticar preços ridiculamente baixos em segunda mão tens sorte se conseguires vender.


Marcas boas há muitas, e marcas más também. Se elas estão nesses patamares é porque algo as conduziu lá .

By the way, excelente texto por parte do pipó. Assim vale a pena.

Abraço !
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MISSOM
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