Isto é daquelas discussões que se ramificam pelas mais diversas áreas.
Obviamente que o poder sonoro nos dias de hoje se está a tornar extremamente apelativo, mas vou relembrar aqui uma situação muito interessante.
O Sr. John Bonham não permitia que as peças da bateria fossem gravadas individualmente. Creio que ele exigia que a gravação fosse feita apenas com 2 micros no máximo. Isto para não existirem batotas.
Além da bateria soar super natural e com todo o dinamismo merecido. Pode-se dizer que realmente o que se ouvia ali era uma bateria com todas as peças audíveis. E mesmo que eles tivessem todos a criar uma grande massa sonora, continuava tudo muito bonito, perceptível e puro.
Nos dias de hoje não se pode esperar muito mais. O Sr. Cifrão cada vez mais exige o superficialismo, a pressa, a falta de purismo, falta de peculiaridade e por conseguinte, a falta de qualidade.
Há muito tempo que não conheço aquele arrepio que nos dá, quando a música atinge aquele grau de dinâmismo que é familiar a muitos.
Pode ser que isto seja uma fase musical experimental que vai acabar por não funcionar.
O ouvido Humano pode ser enganado, mas não é burro