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Bateristas e Percussionistas Espaço para falarem sobre os vossos bateristas e percussionistas preferidos |
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Opções |
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#1 |
![]() Membro desde: 27-Jun-2006
Local: Faro
Mensagens: 951
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Quem pode traduzir esta entrevista ao Neil Peart?
Viva,
alguém disponivel para traduzir esta entrevista feita ao Neil peart? http://www.forumusica.com/forum/inde...howtopic=34392 |
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#2 |
![]() Membro desde: 27-Jun-2006
Local: Faro
Mensagens: 951
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Hey!
alguém está a tratar da tradução?? |
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#3 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Bobadela/Lisboa
Mensagens: 7.215
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Vou ver se a consigo fazer durante o fds. Se por acaso conseguir começar, eu aviso aqui.
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#4 |
![]() Membro desde: 27-Jun-2006
Local: Faro
Mensagens: 951
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este vale a pena o esforço
![]() Ficamos a aguardar..bom trabalho! |
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#5 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Bobadela/Lisboa
Mensagens: 7.215
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E a entrevista é bem interessante no ponto de vista do que se passou com o Neil Peart e como superou os problemas pessoais dele.
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#6 |
![]() Membro desde: 9-Mar-2007
Local: Lx
Mensagens: 244
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Segunda parte da entrevista:
MD:Só queria começar por lhe agradecer por nos conceder esta entrevista. Eu sei que deve ser duro para si. Neil: Já não faço isto há bastante tempo, não sei o quanto será bom ou não. MD: Vamos começar por qualquer coisa fácil. Os sons da sua bateria no Vapor traisl são bons. De facto, é uma das suas performances com maior groove. Neil: Bem, isso é um excelente comentário. Fico muito contente por ouvir isso, porque eu estava a tentar o melhor possível fazer aquilo. Durante todo o caminho que percorremos para fazer este disco foi tão diferente de outros que fizemos no passado que se calhar permitiu uma abordagem com mais groove aparecesse. Muitas das músicas eram só jams, o Geddy e o Alex juntavam-se em frente a um gravador, usavam um ritmo de uma caixa de ritmos e depois tocavam. Mais tarde o Geddy ia ouvir e examiner as jams e dizia "este 8/4 está bom," ou, "se pegarmos naquele 2/4 e o repetirmos, seria bom". Foi assim que eles uniram todas aquelas coisas numa estrutura. Ao mesmo tempo, eu ia dando letras ao Geddy para ele poder cantar sobre as ideias que iam tendo. Depois fizemos o que chamamos “salto do sapo”, que consistia em trabalhar as músicas individualmente – a parte da bateria, a da guitarra, e a vocal/baixo – sem assim dependermos uns dos outros e sem ouvir alguns comentários menos generosos vindos de cada um. MD: Pode desenvolver a ideia do “salto do sapo”? Neil: Nós começávamos com uma ideia crua gravada pelo Geddy, e depois o Alex introduzia as partes de guitarra, mas da forma de como ele idealizava as músicas. Depois eu pegava na gravação e adicionava a parte de bateria que achava que funcionava. Depois o Geddy respondia às minhas gravações dizendo “bem, a parte do baixo podia ficar melhor se fizesses assim”. Então eu ouvia aquilo e tinha novas ideias. Por isso estávamos sempre a improvisar e a desenvolver ideias, mesmo que nunca as tocássemos todos juntos. Nós tocamos juntos há vinte e sete anos. Hoje por acaso estava a pensar em quantas vezes tocámos juntos. Já tocámos juntos milhares de vezes. Nós conhecemo-nos realmente bem como músicos e pessoas. E não é necessário para nós estarmos todos sentados numa sala e tocar tudo junto ao mesmo tempo. O nosso pensamento concreto é o que gravar. O meu pensamento vai para o que toco ali, e o que é falado é entre aquelas gravações “Bem, eu gosto do que tens feito, mas se calhar ficava melhor se o fizesses desta forma”. Um bom exemplo deste processo é o "One Little Victory." Eu andava a trabalhar naquele tema, e depois apareceu a ideia daquela passagem com o baixo. Eu achei que funcionava perfeitamente para o final do tema. Mas o Geddy disse "É uma excelente passagem. Devias começar a música com ela. Entravas a matar " Francamente, eu nunca o teria feito daquela maneira – não sei se seria tão assertivo – mas o Geddy sugeriu e eu respondi "Okay, vou tentar" MD: Uma das coisas que me intriga, como é que este método de desenvolver temas vos ajuda numa performance com mais groove? Neil: Para este album entrámos imediatamente em estúdio, enquanto no passado nós passávamos por aquele período de refinamento – fazer os arranjos, trabalhar as nossas partes, e depois quando estávamos todos satisfeitos – aí entrávamos em estúdio. Eu depois ia lá e gravava as partes da bateria todas em dois dias. Eu concentrado em reproduzir o que tocara durante as nossas sessões de refinamento. Esse processo tem boas qualidades, nos quais eu cheguei a níveis que nunca tinha alcançado antes, pressionando-me a esforçar-me mais. Por isso, de alguma forma, eu gostava daquilo. Mas para o Vapor Trails decidimos usar o mesmo estúdio onde estávamos a compôr e a pré-produzir, e começámos a gravar gradualmente as músicas que achávamos que estavam prontas. Foi um processo muito mais gradual. Se fosse trabalhar num riff de bateria, eu podia ir brincanco com aquilo e não stressar. Não havia pressão nenhuma de ter de ser o take final. Muitas das faixas de bateria foram espontâneas no sentido de qua as coisas nunca foram tocadas daquela maneira. Foi uma maneira mais fácil de trabalha. Acho que há um novo nível de rejuvenescimento em mim, voltei para o instrumento com uma nova abordagem e um novo sentido de rededicação. Durante o tempo que estive fora eu repudiei uma coisa que era tão central na minha vida, tocar bateria e a música. Não toquei durante dois anos. Não peguei numa baqueta durante dois anos. Tudo o que era central na minha vida anteriormente era óbvio que não era bom para mim emocionalmente, por isso queria esquecer essas coisa. E quando efectivamente voltei e comecei a tocar, foi quando eu estava no fundo do poço. Eu estava tão desesperado. Era tipo “o que é que eu posso fazer agora?” Mas a resposta apareceu: “vou tocar bateria” William F. Miller em ModernDrummer |
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#7 |
![]() Membro desde: 5-Fev-2007
Local: Estádio do Dragão
Mensagens: 1.093
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minizephyr....
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http://sadrums.mybrute.com |
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#8 |
![]() Membro desde: 9-Mar-2007
Local: Lx
Mensagens: 244
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Não batas palmas, que a partir de agora vou desatar a traduzir textos, lolol (já que não toco bateria, ao menos faço alguma coisa de útil)...
Com esta tradução, fiquei a admirar ainda mais o Neil Peart... ![]() ![]() ![]() |
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#9 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Bobadela/Lisboa
Mensagens: 7.215
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E o novo album de Rush está aí à porta.
Quero ouvir o que o Peart tem de aliciante a nível de bateria para este album ![]()
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Baquetas BateristasPT-Missom |
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#10 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Viseu
Mensagens: 496
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Thanks Minizephyr.
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#11 |
Membro desde: 13-Abr-2006
Local: Alverca
Mensagens: 334
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Não gosto do Neil Peart (pelo menos dos poucos videos que vi no Youtube, não conheço o trabalho dos Rush)... É um gajo um bocado duro né?
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#12 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Algarve
Mensagens: 480
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![]() eu adoro RUSH...tenho todo material da banda ,adoro escutar o Neil Peart a tocar,mas a visão dele tocando realmente é estranha devido a sua forma de movimentar seu braços... mas o importante é resultado que se ouve (e que resultado!!) Minizephyr: parabéns pelas traduções ![]() abraço ![]()
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AVANTE !!! SEMPRE... |
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#13 | |
![]() Membro desde: 9-Mar-2007
Local: Lx
Mensagens: 244
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Citação:
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#14 |
![]() Membro desde: 16-Jan-2007
Local: Leiria
Mensagens: 1.054
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Obrigadão a todos, especialmente ao Maneiro e à Minizephir, pela dedicação e paciência requeridas para a tradução
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"...água fura em dura mole, tanto dá até que pedra..." |
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#15 |
![]() Membro desde: 9-Mar-2007
Local: Lx
Mensagens: 244
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Mais uma vez obrigada, da minha parte estou disponível para traduzir artigos que queiram, para mim é excelente porque me distraio e aprendo coisas que não sei...
E sim, concordo perfeitamente, o Peart deve ser uma pessoa extraordinária... Adorava comprar os livros que ele escreveu, mas infelizmente por cá não se encontra nada... ![]() |
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#16 |
![]() Membro desde: 16-Jan-2007
Local: Leiria
Mensagens: 1.054
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Estamos em Portugal...
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#17 |
![]() Membro desde: 16-Jan-2007
Local: Leiria
Mensagens: 1.054
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Oh Windshear, o que queres dizer com "duro"?
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#18 |
![]() Membro desde: 7-Abr-2006
Local: Albufeira
Mensagens: 2.146
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Parabens pela traduçao...
a entrevista é bem interessante... |
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#19 | |
Membro desde: 13-Abr-2006
Local: Alverca
Mensagens: 334
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Citação:
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#20 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Bobadela/Lisboa
Mensagens: 7.215
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windshear,
Não concordo nada contigo nesse ponto do "duro". Ele é muito melódico, rítmico e de quadrado tem muito pouco. Além disso, é extremamente inovador na abordagem à bateria e muito criativo no que faz. Não sei se conheces muito ou pouco de Neil Peart e, mais concretamente, de Rush, mas em muitos albuns da banda ele apresentou abordagens e ritmicas novas e diferentes. Já agora, não sei se sabes, o Portnoy foi buscar grande parte da sua linguagem ritmica ao Peart.
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#21 |
Membro desde: 13-Abr-2006
Local: Alverca
Mensagens: 334
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Ok. São pontos de vista. Possivelmente por a minha escola ser outra eu ter alguma dificuldade em apreciar este tipo de bateristas. Já o Portnoy chateia-me. Embora goste mais do ouvir tocar do que o Peart aquilo parece mais matemática aplicada do que tocar bateria (mais uma vez, na minha opinião!
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#22 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Bobadela/Lisboa
Mensagens: 7.215
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No que toca ao Portnoy e a sua abordagem matemática estamos de acordo
![]() Já agora, para perceber melhor a tua onda, quais são as tuas referências?
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#23 |
Membro desde: 13-Abr-2006
Local: Alverca
Mensagens: 334
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As minhas grandes referências musicais são o John Scofield, Pat Metheny, Peter Gabriel, Yellowjackets, Sting, John Mayer...
Em termos de bateristas: William Kennedy, Jojo Mayer, Adam Deitch, Steve Jordan e Bill Stewart principalmente. Claro que existem mais uns quantos que agora não me lembro mas estes cinco senhores representam bem o que eu considero o que são grandes bateristas. Última edição de windshear : Dom, 15 de Abril de 2007 às 23:41. |
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#24 |
![]() Membro desde: 3-Abr-2006
Local: Bobadela/Lisboa
Mensagens: 7.215
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Pois, realmente são sonoridades muito diferentes e percebo o porquê da tua opinião.
O que o Peart toca e da maneira como toca é uma abordagem tipicamente progressiva, acaba por ter uma sonoridade muito fechada e marcada e dá a tal ideia de "duro" para quem tem referências musicalidades de espectro ritmico mais aberto.
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#25 |
Membro desde: 13-Abr-2006
Local: Alverca
Mensagens: 334
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Exacto. Acho que compreendeste bem o que queria dizer. Fico contente porque haja esse tipo de bateristas (o que seria do mundo sem um John Bonham?) porque sem dúvida que contribui para uma maior heterogeneidade em termos musicais o que é óptimo. Simplesmente para mim, não é um baterista que me faça "chorar".
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